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Coaching e Bibliotecas públicas em debate


Adriana Ferrari entre os profs Francisco e Valéria Valls
No Seminário de 80 anos da FESPSP, as tardes foram tomadas por mini-cursos sobre os mais variados temas, com professores da instituição e profissionais convidados. Alguns dos destaques foram o mini-curso sobre coaching, com a professora da FaBCI, Adriana Souza, e sobre bibliotecas públicas, com Adriana Ferrari. As alunas Roselene Medeiros e Mariana Araujo estiveram por lá e nos contam como foi:
"Coaching em Serviços de Informação: contribuições ao Profissional da informação”

O mini curso: “Coachingem Serviços de Informação: contribuições ao Profissional da informação”, ministrado pela Prof.ª da FaBCI Adriana Souza, recém mestra pela ECA–USP, que nos apresentou não só uma aplicação inovadora no Brasil sobre o tema, mas como uma abordagem diferenciada para a atuação do profissional da informação.
“Uma oportunidade de esclarecimento sobre coaching em uma apresentação contagiante pela propriedade de conhecimento da palestrante, exposição vibrante do tema e seu entrosamento com o público: alunos da FESPSP e profissionais da área. Tivemos atividades práticas, interação que nos proporcionou maior clareza de entendimento dos princípios e sua aplicabilidade em serviços de informação.”

A Prof.ª Adriana iniciou com um trecho do filme “Homens de honra” e fez uma explanação sobre o tema e sua proximidade com a Ciência da Informação, quanto a sua multidisciplinaridade, apresentou a origem do termo, tendo sido utilizado primeiramente no mundo dos esportes; os tipos e modalidades aplicadas ao coaching; contextualizando o profissional da informação na nova era, bem como questões para reflexão.

Com certeza a maioria de nós já ouviu falar de coaching, aplicação muito difundida no meio corporativo e de gestão, também no cotidiano das pessoas abordado em filmes americanos com temática esportiva, com resultados de superação, como “Menina de ouro”, “Karate Kid”, “Invictus” entre outros. Alguns cursos são oferecidos no mercado, mas como aponta a Prof.ª Adriana, estes devem ser analisados com cuidado ao serem selecionados.

Como se trata de uma prática para criar contexto na geração de resultados é necessário primeiramente propiciar um ambiente de confiança por parte do coach (quem aplica o coaching), pois é necessário se expor através da análise da situação apresentada pelo indivíduo utilizando até mesmo, como abordado pela Prof.ª Adriana, os princípios da biografia humana, por exemplo, para um melhor entendimento e desenvolvimento do processo de coaching oportunizado ao coachee (quem recebe), para que possa entender a pessoa na qual se está realizando o coaching, no que realmente aquela pessoa precisa e deseja melhorar e ajudá-la na resolução de um problema, realização de tarefas ou para cumprir metas através do desenvolvimento de estratégias para capacitação pessoal ou profissional, trabalhando habilidades e ajudando a melhorar o desempenho até mesmo, se for o caso, no direcionamento do coachee a um profissional da área da saúde, caso seja detectada tal necessidade.

Segundo Souza (2013) “em momentos de incerteza e caos, nos quais os indivíduos estão cada vez mais envolvidos e sendo levados pelas condições externas de poder, de competição, de estresse, de fragmentação, de falta de tempo e de um sentido real sobre o que efetivamente vem a caracterizar as suas opções profissionais feitas até o momento, estar consciente e ser responsável por suas decisões e escolhas, na finalidade de transmutar estas evidências, torna-se crucial”.

Com a Biografia humana, nos estudos realizados pela alemã Gudrun Burkhard, podemos destacar momentos marcantes no qual refletimos sobre a trajetória de vida do indivíduo com o intuito de autoconhecimento, trazendo à tona questionamentos necessários para transitarmos de forma mais completa e consciente por ela. Através do estudo dos setênios (a vida de uma pessoa analisada a cada 7 anos), nos quais os três primeiros deles (0 aos 21 anos) são de preparação para a vida e os que irão determinar uma sucessão de acontecimentos futuros de realização e sucesso ou frustrações e situações repetitivas que necessitam de consciência, entendimento e escolha para a devida solução e para uma melhor compreensão da vida.


Vocês podem encontrar a Prof.ª Adriana Souza na FESPSP e na ContentMind: http://www.contentmind.com.br (cursos de EAD para a área de Biblioteconomia e Ciência da Informação, na qual é consultora).









Roselene Mariane Medeiros Santos é aluna do quarto semestre noturno.












Adriana Ferrari: Eu amo biblioteca, eu quero!

No segundo dia de atividades do Seminário FESPSP 80 anos, tivemos a oportunidade de prestigiar mais um mini curso da área, sobre Bibliotecas Públicas, ministrado pela Sra. Adriana Cybele Ferrari que apresentou o cenário de bibliotecas públicas e o seu dever para com a população.

A ideia de criar condições e espaços para os usuários se envolverem nas atividades das bibliotecas são tarefas importantes, além de ser uma das principais ideias do trabalho biblioteconômico. Levantando-se esta questão, Adriana mostrou as habilidades e competências do profissional bibliotecário conforme a IFLA, Century Canadian Associations, além das competências a serem empregadas pelos líderes conforme a American Library Associations (ALA).

Mais adiante, falou sobre as bibliotecas do futuro e, conforme sua percepção, acredita que elas 'não irão existir'. Acredita sim, que as bibliotecas do futuro são as já existentes. A biblioteca do futuro é aquela que está de portas abertas, disponível para atender e integrar seus usuários. Neste momento, frisou o papel das bibliotecas, destacando o fato de que estas precisam ser reconhecidas e utilizadas culturalmente.

Relembrou o projeto da Biblioteca São Paulo, que foi idealizada e desenhada por ela com a intenção de retirar a ideia que a biblioteca é aquela com mesas e cadeiras, estantes e que só serve para guarda de livros; um lugar onde o usuário não tem um espaço, o seu espaço.

Apresentou também um novo projeto, o Movimento Eu Amo Biblioteca, Eu quero! - Um movimento de advocacy que busca mobilizar a sociedade a  buscar e até mesmo, porque não dizer, exigir, bibliotecas de qualidade, seja essa de qualquer tipo (Pública, Escolar, Especializada).

A inclusão de atividades culturais, como também de serviços bem prestados, contribuem para uma formação alicerçada na qualidade. Por isso, Adriana convida a todos os que acreditam e buscam Bibliotecas de qualidade a juntar-se à causa!

Link do Eu Amo Biblioteca, Eu quero!
 http://www.febab.org.br/euamobiblioteca/

No final de sua explanação, ofereceu aos participantes algumas publicações que fazem parte de uma coleção não periódica abordando temas relevantes ao Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo - Coleção de publicações não-periódicas que abordam temas relevantes para o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo:

 http://www.spleituras.org.br/notas-de-biblioteca/#sthash.JAyF8Vvc.dpuf

Notas de biblioteca (5 volumes) - criado pela Secretaria da Cultura adjunto ao Governo do Estado de São Paulo para auxílio e apoio aos profissionais envolta dos produtos e serviços dentro das unidades de informação públicas.

Link do Site Aprender Sempre (apresentando o conteúdo do material) - http://aprendersempre.org.br/notas/






Mariana Araújo é aluna do quarto semestre noturno





 

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