Saaaalve, galera!
Demorou, mas chegou! As férias tão
aí na nossa cara e a gente, como sempre, tá muito feliz por isso. Lembramos do
quão duros, sofridos e corridos foram nossos dias com os prazos às nossas
portas e aquela pilha de AVAs, integrados e até TCCs pra fazer sem descanso.
Agora é a hora que tiramos pra curtir um tempinho, arruaçar geral, entrar em
catarses e descansar o máximo possível no nosso tempo livre!
Vocês idealizaram e pediram, nós
botamos em prática!! Trouxemos um especialzão, uma super lista do Netflix toda
recheada de surpresas pra vocês, então. Aguenta essa pessoal, e põe a pipoca
pra estourar, o refri e o chocolate na mesa pra fazer maratona de filmes e
transformar todo e qualquer dia das suas férias com muita agitação
cinematográfica. Curtindo ou não, só vem aí filme de qualidade, entenderam? O
que vale é juntar os amigos ou se enrolar no cobertor porque a sessão vai ser
no seu sofá em 3, 2, 1...
BOAS FÉRIAS, seus lindos!
Especial Netflix de FÉRIAS!!!
Biutiful (2010)
Bora falar um pouco da obra do meu
diretor favorito? Bora!!
Uxbal (Javier Bardem) é um homem de
meia idade que tem dois filhos, Ana (Hanaa Bouchaib) e Mateo (Guillermo
Estrella), para criar e, ainda, contato com sua ex-esposa, Marambra (Maricel
Álvarez), cujas condições de desequilíbrio psicológico e alcoolismo impedem seu
pleno relacionamento apaixonado. Todos os 4 personagens são incríveis e irão
tocar seu coração a todo momento (cada cena forte e de arrancar aquele choro,
meeeu...!). Num dia a dia sem boas perspectivas financeiras, ele tem de se
virar, imergir no mercado negro, onde faz muitos amigos e aliados, para
conseguir seu ganha pão e juntar uma pequena poupança, sempre pensando com
muito amor à família (ainda mais após uma má notícia).
Biutiful
é sublime em todos os aspectos: as cores bem ‘dark’, a trilha sonora que cai como uma luva ao enredo, as técnicas
de filmagem que valorizam o protagonista e sua relação com cada personagem nas
cenas e a atuação tão tocante de todos. Isso tudo unido, faz lágrimas rolarem a
cada cena que passa pessoal. Um drama autêntico, feito com a mão no coração dos
envolvidos e que merece respeito no cinema mesmo, dirigido pelo gênio Alejandro
G. Iñárritu!
P.S./AVISO/Obs.: e vocês vão se
afogar em lágrimas porque é a mais sincera homenagem do diretor ao seu pai, já
adianto.
Spirit: O Corcel Indomável (2002)
Spirit (na voz de Matt Damon) é um
cavalo raça-pura fortíssimo que inicia uma vida belíssima e natural com a
família. Até vê-la sendo domada pelo homem americano, que devasta tudo o que
encontra pela frente a troco de terras e de sua exploração por exploração. O
filme exibe bem essa questão histórica, inclusive, do avanço dos colonos na
“nova América”, terra que consideram promissora e que só lhes tem a retribuir,
em pró da nova civilização. O Coronel (na voz de James Cromwell) é, no caso, o
vilão da história, o militar arrogante, frio e dominador, que tenta domar o
maior número de cavalos possível e explorar a região em que seu forte está
instalado. A crueldade é posta de uma forma bem “DreamWorks de ser”, saudável e
educativa a quaisquer olhos que estejam assistindo. Sem contar a emoção que a
animação, as imagens casadas com a trilha sonora e as expressões dos
personagens criados despertam em nós. Que baque, gente!
Desde criança, enxergo Spirit: O Corcel Indomável como um filme
que extrapola suas ideias principais para o cinema, no entorno do seu enredo.
Ele lida com toda a questão da natureza do animal, de como nasceu para ser
livre nessas terras lindas e ricas, de como sua liberdade deve ser preservada.
Fazendo um paralelo a isso, dá pra colocar um espelho em toda a história do
belo, esperto e forte Spirit e vermos a natureza humana também (por que não?!),
afinal somos tão “da terra” como eles, tão mamíferos quanto e a natureza nos
serve assim como os serve, desde que saibamos como usufruí-la.
A valorização da família, e tê-la como o nosso ponto de paz, nossa principal, maior e mais antiga árvore de amor, é pontuada com muita maestria também. Fora a questão histórica dos EUA que faz todas essas interconexões que mencionei, relacionando a vida – em sua essência - como é encarada pelo homem branco que coloniza a América e pelo indígena nativo dentro do mesmo espaço geográfico
A valorização da família, e tê-la como o nosso ponto de paz, nossa principal, maior e mais antiga árvore de amor, é pontuada com muita maestria também. Fora a questão histórica dos EUA que faz todas essas interconexões que mencionei, relacionando a vida – em sua essência - como é encarada pelo homem branco que coloniza a América e pelo indígena nativo dentro do mesmo espaço geográfico
Comédia: A Proposta (2009)
A saudosíssima Margaret Tate
(Sandra Bullock), editora de uma grande e influente editora de Nova York, é
chamada pelos diretores da empresa para ser informada de que não pode mais
manter vínculo empregatício e até conseguir a promoção a editora-chefe que tanto
deseja, uma vez que é cidadã canadense também, fator impeditivo a ela. A menos
que esteja casada ou se case com algum estadunidense. Andrew Paxton (Ryan
Reynolds) é seu assistente na editora (que sempre sonhou em ser editor também),
um cara bem eficiente, meio cômico e mega sincero. Num estalo momentâneo,
Margaret decide casar-se com ele, alegando que estavam mantendo uma relação
secreta há algum tempo.
A partir dessa ideia, a comédia
começa com o espanto mútuo entre ambos (e sua óbvia discordância, é claro, no
que lhes confere essa ‘surpresa’) e Andrew começa com suas chantagens pra cima
de Margaret. Faz com que ela dê algo em troca de muito valor a ele, na condição
de se casarem efetivamente, levando-a para conhecer toda sua família e outras
coisitas mais.
A
Proposta é divertidíssima do começo ao fim. É o tipo de comédia romântica
leve, de distração, que te conduz com muito humor sem parar. E os momentos para
gargalhar são excepcionais! O roteiro é muito bem trabalhado por Peter
Chiarelli (o mesmo de Truque de Mestre: o
2º ato) e a diva Sandra Bullock está impecável e a mais engraçada ever! É hilário ver uma relação “boa” e
distante entre os dois protagonistas ir tomando forma bem aos poucos (e isento
de machismo, hein, galera!) e como a proximidade vai crescendo em conjunto com
o afeto e aquele lance de “ver o que você tem de bom, o seu lado fofo e bonito”,
até o clímax do filme chegar.
Indicadíssimo pra todo mundo!
Aí,
nas férias, galerinha, não esqueçam que vocês podem aproveitar ao máximo para:
Parar um pouco, respirar, e olhar a paisagem, olhando ao mesmo tempo pra
dentro de si mesmo...
Mas sem esquecer o amor que você tem pelos que te cercam e te querem muito bem.
Esnobar com classe o recalque, as imbecilidades e as besteiras do dia a dia...
E sair correndo sem medo de ser feliz pelos mais belos campos que a natureza nos dá!
Também beijar o(a) guri(a) crush com aquela satisfação (mesmo que não seja de fato seu crush), demostrando apreço...
E, claro, se soltar e dançar loucamente! É FÉÉÉÉÉRIAAAAAAAAAS!!!!!!!
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Por Ana Beatriz Cristaldo.
Eu já quero adiantar que
estou de TPM, então a minha indicação de férias tem muito amorzinho e o frio é
o clima perfeito pra ver esses filmes com a melhor companhia e aquela que você
tem que amar em primeiro lugar: você.
Alguns você pode chamar a
família, os amigos e os que você ama, outros é importante ter uma mente aberta
por que a reflexão proposta é intensa.
Nessa lista, como o Renato
disse, todos estão disponíveis no Netflix e geralmente não são muito
conhecidos, mas se você já viu:
500 dias com ela
Essa lindeza está no meu
top 10 de filmes favoritos da vida (inclusive rola um projeto de tatuagem) e eu
amo ele tanto que chega dói.
Do diretor Mike Webb (O
espetacular Homem-Aranha), 500 dias com ela é uma história de um garoto que
conhece uma garota, mas não é uma história de amor. Tom (Joseph Gordon-O QUE
EU FAÇO COM ESSE HOMÃO-Levitt) é um criador de cartões comemorativos e vive
sua vidinha pacata e bem cômoda, até que uma nova funcionária chega e as coisas
mudam de cabeça pra baixo. O filme traz uma reflexão muito gostosa sobre a vida
e da relação expectativa x realidade que temos das coisas, e de como criamos
mundo, cenários e até relacionamentos em nossas mentes que não condizem com a
verdade.
Quando vocês assistirem
encontre outras pessoas que também o fizeram e levantem a pergunta: teamTom OU teamSummer. Para vocês terem uma noção de quão é especial esse
filme pra mim, quando eu trabalhava numa livraria e vivia flertando e amando o
meu crush (atual namorado) de longe eu fui comprar esse filme com ele, e
perguntei: Summer ou Tom? E ele respondeu a mesma coisa que eu. Isso já faz três
anos de puro amor. Fim do flashback.
P.S: trilha sonora absurda.
Nota: 105484105674/10
As vantagens de ser invisível
O diretor Stephen Chbosky
(Bela e a Fera) é autor e diretor de As vantagens de ser invisível, um dos
livros mais marcantes da minha vida e uma das melhores adaptações literárias já
realizadas, é uma delícia melancolicamente triste. O jovem, tímido e
introspectivo Charlie (Logan Lerman) faz amizade com os irmãos Sam (Emma
Watson) e Patrick (EZRA FUCKIN MILLER) e começa a viver novas experiências, o
grupo passar por diversas situações e constroem juntos uma história divertida,
porém intensa e com um fundo melancólico de que há coisas mais profundas
acontecendo, mas que não foram ditas.
Se for assistir se prepare
para chorar e sentir um certo incomodo, é fácil se identificar com os
personagens e se apaixonar por eles. Além disso tudo, o filme traz uma visão
sensível sobre a depressão que nos proporciona uma percepção muito íntima do
que é essa doença tão avassaladora e corrosiva e da adolescência, a fase mais
difícil que se pode passar.
Trilha sonora excepcional.
Ezra Miller te amo, vamos
namora.
Nota: 156489431/10
Amor a toda prova
Dos diretores Glen Ficarra
e John Requa (Golpe duplo) esse é um filme do qual eu sou bem suspeita para
falar pois ele traz um dos meus casais cinematográficos favoritos: Emma Stone e
Ryan Gosling, por favor compreendam (NÃO TEM COMO RESISTIR À ELES), mas além
desse casalzão temos Julianne Moore e Steve Carell como um casal em crise.
Vamos lá, o filme é uma encruzilhada de histórias e recomeços, que trata com um
humor ácido e delirante situações as quais, na maioria das vezes, nós pessoas
não conseguimos lidar sem sermos dramáticos, pois elas envolvem relacionamentos
e uma massa de sentimentos conflitantes.
É bem divertido de assistir
com os amigos e família, e tem o Ryan Gosling sem camisa.
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEH!!!!!
AAAAH! Tem o Kevin Bacon também!
Nota: 10/10
Agora só para não perder o
toque de surpresa que sempre trazemos a vocês eu separei duas séries para
indicar, das quais eu não vou falar nada e vocês vão ter que confiar em mim ok?
Tá, só vou falar uma
coisinha: elas são pra você pensar, enquadrar as situações na sua vida e
melhorar com elas.
Master of None
- 2 temporadas
- 10 episódios por
temporada
- Uma média de 20 à 30
minutos por episódio
BoJack Horseman*
- 3 temporadas
- 12 episódios por
temporada
- 25 minutos cada episódio
* Não é uma série que eu aconselho para menores de 18 anos, a não ser
que seus responsáveis estejam de acordo com isso.
** Eu já falei dela várias vezes e reforço: ASSISTE ESSA JOÇA EM NOME DE
CHER!
Espero que vocês fiquem
bem, aproveitem suas férias e nos vemos em agosto, onde eu prometo trazer mais
novidades e obras maravilhosas.
Paz.
E lembrem-se: “Se você não
se ama, como pode amar outra pessoa, posso ouvir um amém aqui?” – Rupaul toloucaeviciadanessacoisa
Todos os leitores da coluna receberam o selo de Seguidores de QUALIDADE
do IAQ.
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