Confira os depoimentos de alguns alunos que participaram da visita à Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
Na sexta-feira, 07 de dezembro, os alunos do 2º e 4º semestre matutino e noturno realizaram a visita à Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Leia os depoimentos:
Beatrix Gussonato Gabrielli, aluna do 4º semestre matutino:
Camila Coppola, aluna do 2º semestre matutino:
Taís Mathias, aluna do 4º semestre noturno:
Biblioteca Nacional |
Na sexta-feira, 07 de dezembro, os alunos do 2º e 4º semestre matutino e noturno realizaram a visita à Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Leia os depoimentos:
Beatrix Gussonato Gabrielli, aluna do 4º semestre matutino:
Apesar do calor e falta de ar-condicionado o grupo de sobreviventes (:P) teve a oportunidade de conhecer os setores de preservação, restauro, conservação, microfilmagem, deposito legal, preparo físico, manuscritos, periódicos e obras raras.
O prédio imponente com sua recepção intimidante prometeu aos visitantes um labirinto de riquezas que a cada nova sala visitada se tornava encantador.
No setor de restauro tivemos a chance de ver o funcionamento dos processos químicos de preenchimento e lavagem de livros raros, seguida da visita ao setor de encadernamento, onde passeamos em meios aos maquinários dignos de exposição para douramento.
No setor de obras raras, apesar das dificuldades sonoras, nos revesamos e aos poucos obtivemos conhecimentos sobre uma Bíblia rara, tocamos em papel de pele de animais e papel de trapo.
Acredito que a visita serviu para que notássemos a importância da preservação e deposito da produção criativa de nosso país, mas também foi um beliscão em nossas consciências, pois ver todas aquelas obras a merce da boa vontade do governo em providenciar condições próprias pra sua preservação é revoltante.
Temos, enquanto cidadãos e profissionais da informação, lutar pelos tesouros do conhecimentos e batalhar contra paradigmas antigos, garantindo a segurança desses materiais, mas sempre tendo como premissa norteadora o ACESSO da população esses tesouros. Não adiante apenas preservar, pois corremos o risco de nos caracterizarmos como museu, quando o real proposito é garantir a sobrevivência do conhecimento, não para exposição, mas sim para a disseminação.
Uma visita que despertou muitas reflexões e que agregou muito em nossa bagagem de quase-bibliotecários. Após a visita, a Professora levou os alunos ao Gabinete real e a Confeitaria Colombo. Eu, infelizmente não participei mas acho que essa parte do dia seria digna de um outro relato.
Camila Coppola, aluna do 2º semestre matutino:
A visita que fizemos à BN foi um momento inesquecível, no meu caso além de ser a primeira vez que eu visitei a biblioteca também foi a primeira vez em que viajei para fora de São Paulo. Foi uma grande oportunidade para que eu finalmente conhecesse outro estado, nem que fosse só um pouquinho. Entendi porque o chamam de cidade maravilhosa, a paisagem é realmente de cair o queixo.
Infelizmente o tempo foi um fator que atrapalhou bastante, estava muito calor e abafado dentro da biblioteca, mas foi uma chance única de conhecer melhor os setores e todo o trabalho e importância que a BN tem para a nossa cultura.
É um passeio obrigatório para qualquer estudante de biblioteconomia e para os grandes admiradores da nossa produção, vocês não vão se arrepender! A arquitetura da BN e do centro em geral (me apaixonei pelo Theatro Municipal que fica em frente) é outro show a parte.
Enfim a visita foi ótima e o Rio de Janeiro é fantástico, quem não conhece, aproveite esta oportunidade para conhecê-lo, como eu fiz.
Taís Mathias, aluna do 4º semestre noturno:
A visita à Biblioteca Nacional foi uma vivência enriquecedora mesmo para os alunos que já trabalham em bibliotecas e outros serviços de informação. Além do encantamento ao conhecer o trabalho diferenciado da instituição, pudemos ver e ouvir os relatos de diversos profissionais que atuam na BN. Normalmente o contato que temos com a instituição é apenas virtual ao acessarmos o portal como fonte de informação. Está aí a riqueza da visita: conversar com os profissionais, fazer perguntas, conhecer os diversos setores, equipamentos, processos. É uma experiência fundamental para qualquer profissional da informação.
Uma das primeiras disciplinas que temos no curso é Introdução aos Serviços de Informação. As aulas auxiliam muito para a compreensão das tipologias de Unidades informacionais e da importância da Biblioteca Nacional no Brasil enquanto repositório e instituição que preserva e disponibiliza todas as publicações registradas pelo ISBN em território nacional, mas é completamente diferente conversarmos com os profissionais que desenvolvem tal trabalho.
Durante a visita conhecemos um pouco de cada setor: microfilmagem, restauro e conservação, manuscrito, obras raras, acervo corrente, etc. Em todos pudemos conhecer instrumentos, espaços, profissionais, e documentos, e o mais especial: ouvirmos os relatos de cada um deles.
O reconhecimento da importância da nossa profissão e da compreensão dos diversos trabalhos que podemos desenvolver ocorre não somente pelas aulas durante o curso. A compreensão se torna concreta quando visitamos, questionamos e conhecemos o trabalho e as pessoas que o desenvolvem.
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