Saaalve,
galera! Como estão?
Lá em 2017 e de volta outra vez, não iria
abandonar essa coluna assim tão fácil. Então excluindo de vez a preguiça de
domingo, batendo o glitter que sobra do Carnaval da roupa e da pele e a
procrastinação nossa de cada dia, estou de volta com a Coluna Filme da Semana!
:)
Esse ano o cinema PROMETE! Principalmente com
relação a filmes que estão diretamente ligados a games da nossa geração (estou
colocando todos os millenials no
mesmo barco, ok?). Hollywood vai lançar Rampage
(com o aclamado The Rock), Ready Player
One (ok, é de um livro, mas tem muuuuitas referências de games, galera) e Tomb Raider recém-lançado nos cinemas; e
eu, como nerd autêntico, já estou dando pulos de alegria! Gostos à parte, é bem
provável que eu traga colunas sobre esses filmes aqui, farô?!
Nas minhas - amadas - férias da FaBCI, curti
pouco, bem pouco - but gold - de cinema. Nesse pouco, fui ao cinema
que tanto amo do CCSP, numa programação otaku de filmes. Consegui ver apenas o
Nausicaä do Vale dos Ventos, um dos filmes de Hayao Miyazaki, que me
impressionou bastante e que falo um pouco sobre ele para vocês. Espero que
gostem.
Nausicaä do Vale dos Vento (1984)
Por Renato Reis
Para
quem conhece os filmes de Hayao Miyazaki, do Studio Ghibli, não ficará muito
surpreso com o poder de encantamento que esse tipo de produção é capaz de
proporcionar. Em primeiro lugar, a fantasia, o universo do filme me
impressionou demais! Existe toda uma atmosfera que traz mitos, criaturas e
formações sociológicas que envolvem o espectador em toda sua magia.
O
Vale dos Ventos é uma região, uma guilda agrícola de um mundo extenso (não
consegui pegar as nomenclaturas, mas está tudo muito intrínseco ou subentendido
no filme), dividido em diversas comunidades. É um vale onde o vento forte nunca
cessa, o que traduz equilíbrio e harmonia àquele povo. Portanto, faz com que a
terra seja sempre fértil e a vida seja mais capaz de se auto sustentar, bem
como em outras regiões e suas respectivas condições.
Pois bem, num mundo feliz e equilibrado da princesa Nausicaä (com a voz de Sumi Shimamoto), tudo é muito feliz e sua família é incrível, de uma nobreza bastante minimalista, até ela, com seu espírito tão livre, descobrir alterações no comportamento dos insetos gigantes do mundo todo. Sim! Existem insetos numa espécie de submundo que o equilibram, mantendo a harmonia na terra também. E Nausicaä já inicia o filme tentando compelir o avanço de um dos insetos gigantes (como esse da capa do filme), usando suas melhores armas: uma aeronave pessoal e a paz!
Nausicaä voando em seu aeroplano portátil,
movido apenas a energia renovável e pelos ventos
Nausicaä
tem uma inteligência ímpar e é realmente uma personagem muito livre e que
transcende todas as ideias de entendimento do mundo e suas limitações. Ela
ainda conta com o rei Jihl (com a voz de Mahito Tsujimura), experiente em zelar
pelo Vale do Vento e muito bom em artes marciais e lutas com espadas, Asbel
(Yôji Matsuda), um garoto mega aventureiro, meio atrapalhado e que acompanha
Nausicaä em suas jornadas mais arriscadas, e o caricato mestre Mito (Ichirô
Nagai). Todos eles e mais outros marcam sua importância na trama e deixam
evidentes suas mais ricas e fortes
personalidades.
Fora
as questões de política e mínima militaria que recheiam a história com bastante
ação e entusiasmo, construindo uma trama muito inteligente e toda atmosférica
com relação à magia e às lendas que estão sempre presentes nas histórias de
Miyazaki. É de encher os olhos...
Nausicaä
do Vale do Vento é brilhantemente emocionante de uma forma natural e tem uma
fantasia que envolve quem o assiste, que fala - ou grita - pela arte de fazer
cinema. É impossível desgrudar um minuto da tela, pois o filme realmente suga o
espectador para dentro daquele mundo, daquele universo maravilhoso. Nós
passamos a fazer parte da história e torcer pela princesa e por todos que visam
o bem comum daquela comunidade. E por isso recomendo fortemente a todos,
independente de gênero e/ou idade!
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