Oi, pessoal! Tudo bom com vocês?
Aqui é a Camila, ex Monitora Científica. Quanto tempo, hein?
Há alguns dias eu estava de prosa com outras carinhas conhecidas aqui da MC, quando alguém falou sobre indicações de livros, filmes, séries, palestras e documentários. Como eu já estava morrendo de saudade de escrever para o blog, acabei criando uma listinha pra compartilhar com vocês.
Vamos nessa?
Indicações de Filmes:
A livraria
O filme já me chamou atenção pelo nome, afinal, como deixar passar um filme chamado “A livraria”? Basicamente, ele trata da história de Florence Green, uma viúva de guerra, residente em uma cidadezinha portuária da Inglaterra, que decide realizar seu sonho e abrir uma livraria no casarão histórico da cidade. No entanto, para que seu sonho saia do papel, ela precisará medir forças com figuras poderosas, decididas a dar outra função para o local. Seu roteiro foi baseado num livro de mesmo nome, escrito por Penelope Fitzgerald. Acho que alguns trechos do filme serviram como uma espécie de redenção ao livro. Recomendo a leitura também.
Uma beleza fantástica
Esse filme foi recomendação de uma amiga querida, que disse ter lembrado de mim quando assistiu. Bella Brown é uma jovem escritora de um livro infantil ainda sem enredo, que trabalha na biblioteca da cidade e tem pavor da imprevisibilidade da natureza. Quando ela se vê obrigada a cuidar do jardim de sua casa e lidar com o vizinho rabugento, sua realidade meticulosamente controlada passa a mudar.
Fiquei encantada com a delicadeza poética da narrativa. Bom para assistir nos dias de alma nublada, quando precisamos reencontrar as pequenas belezas cotidianas. Também gostei demais da abordagem sutil de questões como criatividade, enfrentamento de medos e a necessidade de se abrir para o novo. Ri nervosamente da bibliotecária, chefe da Bella. Bom exemplo a não seguir.
Nossas noites
Descoberta do acaso, enquanto zapeava a Netflix numa noite qualquer. Addie Moore é uma viúva solitária que decide fazer uma proposta inusitada ao seu vizinho, também viúvo, Louis Waters: que eles passem as noites dormindo juntos. O convite para vencer a insônia dá espaço para o desenvolvimento de uma bonita relação de cumplicidade.
“Nossas noites” é um filme delicado, que trata, entre outras coisas, da solidão na terceira idade, de como lidar com a perda de quem amamos e de que nunca é tarde para fazer diferente. Fico emocionada toda vez que o assisto! É lindo demais! Esse filme, assim como “A livraria”, foi baseado num livro homônimo, escrito por Kent Haruf, que eu recomendo também. As diferenças são poucas e, em alguns sentidos, ambos quase se complementam.
A sociedade dos poetas mortos
Esse é um dos meus filmes favoritos do coração, logo, não podia ficar de fora da lista. Em um colégio interno masculino, no fim dos anos 1950, o professor novato John Keating desperta em seus alunos a autonomia de pensamento e o gosto pela poesia. No entanto, seus métodos “pouco ortodoxos” desafiam a disciplina conservadora do colégio.
Sou suspeita para falar desse filme. É impossível não se cativar pelos meninos da Academia Welton e não desejar por mais Mr. Keatings no mundo. Embora ele seja bastante popular nos cursos de Licenciatura, para exemplificar como um docente pode impactar a vida de seus alunos, acho que ele também serve como exemplo do poder da poesia, da literatura e do livre pensar. Salvo algumas coisinhas (o filme é de 1989 e se passa no fim dos anos 1950, nos Estados Unidos, ou seja, há certa misoginia e outras questões mais do que debatíveis), é um filme bom demais! Se eu fosse um personagem, com certeza eu seria o Todd Anderson. Adoraria ser o Neil Perry ou o Charlie Dalton, mas reconheci a jovem tímida que fui no Todd, não teve jeito.
O sorriso de Mona Lisa
Esse filme me ganhou na segunda vez que o assisti. Acho que eu precisava de mais maturidade para entendê-lo, sabe? A premissa é parecida com “A sociedade dos poetas mortos”: Katherine Watson é uma professora recém-formada, contratada para ministrar aulas de História da Arte em Wellesley, colégio feminino de grande prestígio.
Sua visão à frente do tempo e seus métodos inusitados de lecionar desagradarão o conservadorismo do colégio. Casamento, emancipação feminina, liberdade sexual, questionamento das morais vigentes, liberdade sobre o próprio corpo, masculinidades predatórias e quebras de padrões de gênero são alguns dos temas tratados no filme. Num primeiro momento eles parecem quase distantes da nossa realidade, afinal a história se passa em meados dos anos 1950, mas na verdade não estão. Recomendo muito!
Aqui é a Camila, ex Monitora Científica. Quanto tempo, hein?
Há alguns dias eu estava de prosa com outras carinhas conhecidas aqui da MC, quando alguém falou sobre indicações de livros, filmes, séries, palestras e documentários. Como eu já estava morrendo de saudade de escrever para o blog, acabei criando uma listinha pra compartilhar com vocês.
Vamos nessa?
Indicações de Filmes:
A livraria
O filme já me chamou atenção pelo nome, afinal, como deixar passar um filme chamado “A livraria”? Basicamente, ele trata da história de Florence Green, uma viúva de guerra, residente em uma cidadezinha portuária da Inglaterra, que decide realizar seu sonho e abrir uma livraria no casarão histórico da cidade. No entanto, para que seu sonho saia do papel, ela precisará medir forças com figuras poderosas, decididas a dar outra função para o local. Seu roteiro foi baseado num livro de mesmo nome, escrito por Penelope Fitzgerald. Acho que alguns trechos do filme serviram como uma espécie de redenção ao livro. Recomendo a leitura também.
Uma beleza fantástica
Esse filme foi recomendação de uma amiga querida, que disse ter lembrado de mim quando assistiu. Bella Brown é uma jovem escritora de um livro infantil ainda sem enredo, que trabalha na biblioteca da cidade e tem pavor da imprevisibilidade da natureza. Quando ela se vê obrigada a cuidar do jardim de sua casa e lidar com o vizinho rabugento, sua realidade meticulosamente controlada passa a mudar.
Fiquei encantada com a delicadeza poética da narrativa. Bom para assistir nos dias de alma nublada, quando precisamos reencontrar as pequenas belezas cotidianas. Também gostei demais da abordagem sutil de questões como criatividade, enfrentamento de medos e a necessidade de se abrir para o novo. Ri nervosamente da bibliotecária, chefe da Bella. Bom exemplo a não seguir.
Nossas noites
Descoberta do acaso, enquanto zapeava a Netflix numa noite qualquer. Addie Moore é uma viúva solitária que decide fazer uma proposta inusitada ao seu vizinho, também viúvo, Louis Waters: que eles passem as noites dormindo juntos. O convite para vencer a insônia dá espaço para o desenvolvimento de uma bonita relação de cumplicidade.
“Nossas noites” é um filme delicado, que trata, entre outras coisas, da solidão na terceira idade, de como lidar com a perda de quem amamos e de que nunca é tarde para fazer diferente. Fico emocionada toda vez que o assisto! É lindo demais! Esse filme, assim como “A livraria”, foi baseado num livro homônimo, escrito por Kent Haruf, que eu recomendo também. As diferenças são poucas e, em alguns sentidos, ambos quase se complementam.
A sociedade dos poetas mortos
Esse é um dos meus filmes favoritos do coração, logo, não podia ficar de fora da lista. Em um colégio interno masculino, no fim dos anos 1950, o professor novato John Keating desperta em seus alunos a autonomia de pensamento e o gosto pela poesia. No entanto, seus métodos “pouco ortodoxos” desafiam a disciplina conservadora do colégio.
Sou suspeita para falar desse filme. É impossível não se cativar pelos meninos da Academia Welton e não desejar por mais Mr. Keatings no mundo. Embora ele seja bastante popular nos cursos de Licenciatura, para exemplificar como um docente pode impactar a vida de seus alunos, acho que ele também serve como exemplo do poder da poesia, da literatura e do livre pensar. Salvo algumas coisinhas (o filme é de 1989 e se passa no fim dos anos 1950, nos Estados Unidos, ou seja, há certa misoginia e outras questões mais do que debatíveis), é um filme bom demais! Se eu fosse um personagem, com certeza eu seria o Todd Anderson. Adoraria ser o Neil Perry ou o Charlie Dalton, mas reconheci a jovem tímida que fui no Todd, não teve jeito.
O sorriso de Mona Lisa
Esse filme me ganhou na segunda vez que o assisti. Acho que eu precisava de mais maturidade para entendê-lo, sabe? A premissa é parecida com “A sociedade dos poetas mortos”: Katherine Watson é uma professora recém-formada, contratada para ministrar aulas de História da Arte em Wellesley, colégio feminino de grande prestígio.
Sua visão à frente do tempo e seus métodos inusitados de lecionar desagradarão o conservadorismo do colégio. Casamento, emancipação feminina, liberdade sexual, questionamento das morais vigentes, liberdade sobre o próprio corpo, masculinidades predatórias e quebras de padrões de gênero são alguns dos temas tratados no filme. Num primeiro momento eles parecem quase distantes da nossa realidade, afinal a história se passa em meados dos anos 1950, mas na verdade não estão. Recomendo muito!
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