No último boletim, iniciamos a série sobre estágio remoto.
Nesta semana vamos trazer a segunda parte desta série. Vale lembrar que a FaBCI possui um Banco de Talentos que fizemos especialmente para conhecer vocês e ajudar na busca de uma vaga bacana de estágio e, claro, que tenha o seu perfil de interesse. Ao final do preenchimento, por favor inclua o seu currículo atualizado.
Link para o Banco de Talentos.
Agora, voltando à pandemia, temos presenciado uma necessidade de readequação em todos os setores da sociedade, seja nos simples afazeres do dia a dia, como também na forma da execução dos trabalhos, tanto por parte das empresas, quanto de seus colaboradores. Em razão da determinação do afastamento social, foram sugeridas inúmeras medidas de segurança e saúde pelas autoridades. Por intermédio da MP nº 927/2020, foi disponibilizado o teletrabalho, que também se confunde por home office ou trabalho remoto. Contudo, embora a nomenclatura nos leve a classificar todos os termos como se fossem um só, há diferenças pontuais para quem trabalha em home office e para quem realiza o teletrabalho.
O QUE É TELETRABALHO?
O teletrabalho hoje está regulamentado pela Lei 13.467/17, no Capítulo II-A, do artigo 75-B, o qual dispõe que:
“(…) a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo (…)”
O QUE É TRABALHO REMOTO OU HOME OFFICE?
Esta modalidade de trabalho ainda não está regulamentada por Lei, o que causa uma grande confusão.
O trabalho home office é caracterizado pelo exercício das atividades em casa, em dias determinados, ou seja, o colaborador tanto pode trabalhar no espaço físico da empresa, quanto fora dele.
Nesta modalidade de trabalho, ainda que o colaborador não necessariamente compareça na empresa, há o controle de jornada, o qual poderá convencionar qual a melhor forma de fiscalizar a jornada realizada.
A seguir vamos apresentar um pequeno "bate papo" sobre os seus estágios.
Guilherme Naliato Mendes - 5º semestre
CES: ONDE ATUA
GNM: Biblioteca da FESPSP.
CES: TRABALHO REMOTO
GNM: Estou no estágio remoto já faz 1 ano, começou no dia 23/03/2020, antes era somente em casa, mas em julho tivemos que trabalhar hibridamente para atender a demanda dos professores, RH, alunos, etc., etc., etc.
CES: ATIVIDADES DESEMPENHADAS
GNM: O que um estagiário de biblioteca consegue realizar trabalhando de casa, basicamente: catalogação de e-books, artigos, conferência dos planos de ensino dos cursos, conferência dos TCC’s, elaboração de ficha catalográfica, levantamento bibliográfico (tanto para alunos quanto para professores) e catalogação de livros do professor Jorge Nagle (ir fazendo a catalogação no software Pergamum e, quando ir à biblioteca, só colocar o número do exemplar e imprimir a etiqueta, atender as necessidades pontuais. Como estávamos trabalhando hibridamente, depois de julho começamos a fazer plantões 2 vezes por semana, de segunda e quinta.
CES: VANTAGENS E DESVANTAGENS
GNM: Toda atividade tem seu ponto positivo e negativo, positivo: não fico quase 2 horas me deslocando (ida e vinda) da Fundação/ casa, casa/Fundação, em um ônibus lotado com gente que não conhece o desodorante. Trabalho com a roupa que eu quiser (geralmente de pijama/samba canção rs); dá pra deitar na cama no horário de almoço; comida fresca, feita na hora; trabalhar ouvindo música, esses são os positivos pra mim.
Agora os negativos: cachorro olhando para a sua cara pedindo carinho, querendo brincar; preguiça a todo instante porque a cama fica te chamando; ás vezes precisamos de uma informação ou documento que só temos no computador da Fundação, ai temos que esperar quase uma semana para ter acesso; no meu caso para atender alguma demanda, uma digitalização de professor. A internet que pode cair a qualquer momento, mãe pedindo pra ir ao mercado, arrumar o quarto, lavar a louça, dar banho no cachorro, tudo em horário de expediente. Acho que é essa minha visão sobre o estágio remoto.
CES: TRABALHO PRESENCIAL, REMOTO ou HÍBRIDO? GNM: Eu sou do time do trabalho presencial. É bom trabalhar de casa? Sim, mas enjoa. Não aguento mais olhar para cara do meu irmão, ele provavelmente seria aquele seu colega de trabalho chato, que faz a piada ‘do pavê ou pra cume’?
CES: CARGA HORÁRIA DE TRABALHO
GNM: Meu horário está sendo das 11h às 18h, com 1h de almoço, não preciso bater ponto, mas toda a semana preencho uma planilha com as atividades realizadas durante a semana para controle da biblioteca e do RH.
Daniela Luciana da Silva - 5º semestre
CES: ONDE ATUA
DLS: Atuo em CEDOC (Centro de Documentação) da Vórtx, fintech que tem como propósito “descomplicar o mercado de capitais”. A Vórtx atua no backoffice desse mercado, então, o negócio em si não foi diretamente afetado pela pandemia e a adaptação para o homeoffice foi bem rápida!
CES: TRABALHO REMOTO
DLS: O meu trabalho atualmente é híbrido, variando de acordo com as fases definidas pelo Governo e as demandas.
CES: ATIVIDADES DESEMPENHADAS
DLS: A partir do tratamento da documentação, ajudo as áreas de negócio a encontrarem a informação desejada, sempre com foco em um atendimento rápido e eficiente (já dizia Ranganathan: “poupe o tempo do leitor”).
CES: VANTAGENS E DESVANTAGENS
DLS: Vejo como principal vantagem, a aceleração de mudanças envolvendo processos analógicos ou processos que não eram questionados. A pandemia em si provocou um senso de adaptabilidade constante. A desvantagem foi perder a noção do tempo e tentar manter o equilíbrio em todas as funções da vida (o que já não era fácil antes e nem será depois), mas foi acentuado.
CES: TRABALHO PRESENCIAL, REMOTO ou HÍBRIDO?
DLS: Como nada será como antes, entre escolher escritório ou homeoffice, continuo optando pelo modelo híbrido.
CES: CARGA HORÁRIA DE TRABALHO
DLS: Não houve alteração, 30 horas semanais, com 1h de almoço.
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