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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Clube do Livro FESPSP

Nesse sábado, dia 22, nós tivemos o primeiro encontro do Clube do Livro FESPSP. Sob a instrução da professora Sara Ezedin o clube do livro da FESPSP vem com a intenção de incentivar a leitura de livros estrangeiros e sua discussão com relação a temas de nossa sociedade atual. Nesse primeiro encontro o livro em pauta foi “Os sofrimentos do jovem Werther” do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe. Marco do inicio do romantismo, o livro segue em formato de cartas onde o jovem Werther, protagonista do romance, relata em formato intimo sua trajetória na paixão por Charlotte (ou Carlota) noiva de Albert (Alberto), e seu fim trágico ao não ter seu amor correspondido. De forma descontraída a professora Sara Ezedin levantou os pontos principais do livro, do autor, e sua importância como obra literária. Juntamente com os alunos que compareceram iniciou-se um debate em como podíamos perceber os fatores do livro em nossa sociedade; em que outras obras podíamos encontrar similari

O Estereótipo do Bibliotecário

Paula Oliveira, ex-aluna de graduação e pós-graduação da FESPSP, nos mandou um curta com o título “A vingança do bibliotecário” . Em um estilo trash terror, uma jovem acaba tendo um pesadelo que, presa em uma biblioteca, ela comete o “pecado capital” de quebrar o silêncio com um grito apavorado. Após isso ela é assombrada por uma série de figuras, inclusive a de uma simpática bibliotecária que pede em tom macabro o “Silêncio”. O curta retrata um dos estereótipos do bibliotecário: uma senhora de idade, saia longa, coque na cabeça, óculos na ponta do nariz, guardando os livros e pedindo silêncio, não havendo brecha para interação ou compreensão. Para nós bibliotecários, ao ver tal curta, achamos engraçado, quase sem lógica, pois isso está bem longe da nossa realidade, certo? O mundo mudou e a biblioteca também. Houve sim uma época em que bibliotecas eram lugares quase sagrados, de silêncio absoluto e com punições severas para aqueles que ousassem perturbar o ambiente. Hoje, por

Poesia e Biblioteca

Você sabe o que é uma biblioteca temática? Bibliotecas temáticas são bibliotecas púbicas que além do seu acervo usual possuem um acervo especializado em algum tipo de temática que se escolhe com referência na história da biblioteca e sua vocação (fonte: Prefeitura de São Paulo ). As bibliotecas temáticas não só possuem um acervo especializado como também uma agenda cultural que promove eventos ligados a sua temática. Por exemplo: a biblioteca temática de contos de fadas Hans Christian Andersen (escritor dinamarquês de histórias infantis) abriu nesse mês seu famoso Curso Básico de Formação de Contadores de Histórias que já está na 15ª edição e é tão conhecido que possui lista de espera para os interessados. Pensando nesse assunto nós possuímos também a biblioteca temática em poesia. Localizada em Pinheiros a biblioteca Alceu Amoroso Lima possui um invejável acervo de poesias que merece nossa total atenção. Aliás qual foi a ultima vez que você leu um poema? Fabiano Cassetta

Digital x Físico

A discussão entre físico e digital não é nova, muito pelo contrário, já discutida em diversos meios de comunicação (inclusive na própria monitoria) ela se torna pauta novamente, desta vez com uma visão para acervos diferentes dos que geralmente lidamos. Primeiramente é importante retomar onde essa discussão tem inicio: com a evolução da tecnologia o suporte físico começou a compartilhar sua função com leitores digitais, máquinas avançadas que forneciam programas de visualização de materiais em telas planas, sendo ela do seu computador, celular ou tablet. O que antes era uma moda se tornou um nicho de trabalho, hoje dificilmente você encontrará livros que lancem sem a sua versão digital, as vezes os mesmos vem somente em versão online , caso do famoso 50 tons de Cinza que só ganhou sua versão impressa após o sucesso estrondoso nos Estados Unidos. Porém, não foram só os livros que ganharam versões completamente digitais. A Adobe, uma famosa produtora de programas de computador

Coluna Resenhas por Isabela Martins: Introdução à biblioteconomia, de Edson Nery da Fonseca.

Olá a todos! Eu me chamo Isabela, estou no 3º semestre do curso de Biblioteconomia da FESPSP, sou uma completa apaixonada pela área de Biblio! Durante esse ano, compartilharei aqui com vocês algumas resenhas de livros da área, para recomendar (ou não!) a leitura e direcionar as escolhas de vocês também. Como primeiro livro para resenhar, escolhi o “Introdução à Biblioteconomia”. Para quem está entrando agora na faculdade, temos uma matéria com esse nome, com a inconfundível e amada professora Evanda F. Paulino. E já dou a dica para o pessoal do 1º semestre: leiam este livro! Ele simplesmente contém quase tudo o que vocês verão neste primeiro ano. Frisei a palavra quase, pois, existem muitos outros conteúdos que este livro não aborda, mas mesmo assim é muito válido já conhecer. Então vamos ver do que ele trata… Dividido em quatro grandes blocos o livro trata daquilo que a maioria dos bibliotecários terão como rotina: o livro, a biblioteca, leitor/leitura, o bibliotecário.

Sistemas de Informação, o que podemos aprender.

Se pudéssemos definir Ciência da Informação com uma palavra essa seria guarda-chuva , pois, exatamente como o objeto que utilizamos para nos proteger em dias tempestuosos a Ciência da Informação se constrói com diversas arestas (Biblioteconomia, Arquivologia, Museologia, etc) e um desses segmentos são os Sistemas de Informação, graduação que tem como  intenção de prover sistemas principalmente na área de tecnologia visando ao acesso à informação. A importância de se aprender sobre outras grades para nossa área é essencial, não só tendo em vista o aprendizado seletivo para acervos especializados, mas para o crescimento cientifico de nós bibliotecários e a junção de diferentes estudos em diferentes áreas para o melhoramento de nosso trabalho, seja ele qual for. Sistemas da Informação são uma mistura de humano e máquina , coletando, tratando e transmitindo dados e ai podemos encontrar sua forte ligação com Tecnologia da Informação , porém eles vão além disso. Enquanto na Tecnolog

Depoimentos dos alunos!

A semana de recepção aos calouros acabou, finalmente estamos entrando no ritmo de semestre de estudo e preparo para a nossa tão suada graduação. Em resposta a isso, os novos alunos do curso nos enviaram alguns depoimentos a respeito de sua visão sobre Biblioteconomia, suas expectativas quanto ao curso e o que estão achando de tudo que viram até agora. Inauguramos esse primeiro post da coluna com o depoimento do aluno Giancarlo Trentini, confira! Acho que como a maioria das pessoas, eu também tinha um certo preconceito sobre o curso de biblioteconomia, no entanto, diferentemente dos chavões que ouvi durante estes dias de curso, meu preconceito estava mais relacionado ao fato de achar que o curso seria voltado apenas à bibliotecas físicas e que o termo Ciência da Informação estava mais ligado aos sistemas de classificação de livros do que conteúdos informacionais. Mesmo assim, resolvi fazer a inscrição no processo seletivo, pois pesquisei sobre a reputação e história da FESP.   

Coluna mensal Carreiras: Biblioteca Escolar.

Inauguramos hoje nossa coluna mensal Carreiras onde iremos postar a respeito de uma unidade de informação diferente com o objetivo de esclarecer para alunos de biblioteconomia, bibliotecários e cientistas da informação os diferentes locais onde podemos exercer nosso trabalho. A biblioteca escolar é um dos centros de informação mais conhecidos em nossa área e para a comunidade em geral. Já conhecida em muitas escolas particulares, ela se torna obrigatória após a sanção da lei 12.244/10 em 2010 que estipula que todas as instituições de ensino públicas e privadas devem possuir uma biblioteca até 2020, trabalho difícil já que 72,5% das escolas públicas do país NÃO possuem bibliotecas. Na verdade, dados apontam que teriam que ser construídas 53 bibliotecas por dia para que essa lei fosse cumprida (fonte: Planetasustentável ) . Pensando nisso o Instituto Ecofuturo lançou a campanha Eu quero minha Biblioteca   em que informa as prefeituras a respeito dos recursos disponíveis para a cr

Bancas de jornais, existe futuro?

Um dos centros de informação mais populares está sendo posto em pauta hoje: as bancas de jornais. Por que discutir a respeito? As bancas de jornais tem sido por décadas um dos ambientes mais visitados, sendo originalmente para a aquisição de jornais e revistas. Hoje, por outro lado, tais estabelecimentos oferecem uma gama gigantesca de produtos das mais diferentes marcas, razões e objetivos. Apesar de ser fato conhecido que bancas de jornais vendem cigarros, bebidas, doces, acessórios, aparatos tecnológicos, entre outros, a lei que permitiu tal comércio é nova: foi sancionada em dezembro de 2013, após anos de luta por parte dos jornaleiros pelo direito de vender outros tipos de produtos em seus comércios. A aprovação da nova lei foi atribuída principalmente aos interesses de grandes empresas em comercializar seus produtos no maior número de estabelecimentos comerciais possíveis. A Copa do Mundo traz ao Brasil uma gama de novos consumidores, e velhos interesses. Mas, afinal o que o

Eleição Conselho Acadêmico FESPSP.

Esse ano serão realizadas as eleições para eleger o novo Conselho Acadêmico da FESPSP, o Centro Acadêmico Rubens Borba de Moraes  explica o que é, para que serve e como funciona o Conselho Acadêmico, confira!  O que é Conselho Acadêmico? É a instância superior do nosso curso, um órgão de natureza deliberativa, normativa e consultiva, que tem a seu cargo as atividades didático-pedagógica, científica e de pesquisa. Tudo que envolve a nossa Faculdade é aprovado pelo Conselho. Quem faz parte do Conselho? Cinco (5) docentes (um deles a Coordenadora); dois (2) discentes; um (1) membro da Mantenedora e o Diretor Acadêmico, como seu presidente. “Ser um membro do Conselho Acadêmico da FESP é um enriquecimento pessoal muito satisfatório, saber que a instituição esta trabalhando sempre nos conforta, a participação de um membro mostra que a instituição está aberta ao diálogo com os alunos e seus colaboradores. Particularmente ser um membro foi uma grata visão de como a FESP realme

Comissão da verdade: 50 anos do golpe militar de 1964.

Na sexta-feira, 31 de janeiro, a Comissão da Verdade da FESPSP encerrou a semana de recepção dos calouros de 2014 com Luiza Erundina debatendo os 50 anos do golpe de 1964. A aluna Magali Machado de Almeida (monitora científica 2013) fez um relato do que rolou no debate. No ano em que o Brasil relembra o golpe militar de 64, que instaurou a mais longa ditadura no país, em uma terceira quebra da democracia que aboliu violentamente direitos políticos, sociais e civis, o clamor de todas as manifestações e eventos referentes à triste efeméride é um só: que o acontecimento nunca mais se repita. Para garantir essa minimização do risco, as gerações que viveram este último regime de exceção brasileiro apostam todas as suas fichas nos jovens de hoje, expondo a todos eles as mazelas e consequências de dias turbulentos e cruéis. A informação como arma estratégica neste embate é o argumento inconteste para o convite à discussão e novas proposituras de ação. Alinhados com esta visão, os c