A Professora Concília Teodósio iniciou um curso de especialização Latu Sensu de 680 horas em Preservação e análise de obras de arte.
Segundo a Professora Concília:
Este curso é oferecido com freqüência na Europa, principalmente em Portugal, como especialização.
Em uma troca de emails, a Professora me falou sobre as motivações que a fizeram iniciar este curso:
Segundo a Professora Concília:
O curso capacita o participante a atuar no mercado de arte e salvaguarda de obras de arte, através da conservação preventiva. Proporcionando competência legal para realizar laudos técnicos de autenticidade e estado de conservação de obras de arte, muito requisitados por galerias, exposições, colecionadores. O curso é ofertado pela Escola de Educação Profissional Templo da Arte, que tem outros cursos ligados à preservação em papel, tela e patrimônio arquitetônico. Fica no bairro do Ipiranga. As aulas ocorrem aos finais de semana, acredito que pelo fato de receber candidatos de outros estados brasileiros, e o que também me favorece.
Este curso é oferecido com freqüência na Europa, principalmente em Portugal, como especialização.
Em uma troca de emails, a Professora me falou sobre as motivações que a fizeram iniciar este curso:
No curso científico que equivale ao ensino médio atual, tive um professor de desenho, Nicola Carone, que era artista plástico, que nos encantava falando de pintura, escultura, patrimônio cultural. Ele organizava exposições, exibia filmes e slides (o que era um luxo na época) e nos fazia produzir trabalhos muito interessantes de natureza morta, perspectiva, ilusões ópticas. Eu até fiz um quadro Pop Art.
Desde a infância convivi com artesãos de cerâmica, de tear, de vidro, ourivesaria, Filigrana, o que é muito comum na colônia italiana. Meu bisavô paterno era “fachagista”, construtor de fachadas. Comenta-se na família que ele foi fachagista de vários prédios da cidade de São Paulo, incluindo o Teatro Municipal. É o que meus tios contam.
Tive também o privilégio de conviver com o já falecido Percy Longo Filho, bibliotecário restaurador, muito erudito, que nos instruía sobre as peculiaridades de obras raras e artísticas do acervo da Biblioteca Mário de Andrade.
Enfim, sempre tive muito interesse em questões ligadas a artes plásticas, infelizmente, não consegui fazer a especialização nesta área assim que me formei o que era uma seqüência natural naquela época já que a FESPSP manteve até o final dos anos 80 o Instituto de Museologia. Apesar disso, nunca deixei de me informar a respeito do assunto, através da literatura da área e a partir dos anos 90 consegui na internet documentos preciosos em detrimento de muitas madrugadas não dormidas.
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