Em qual evento participou? Quais dias? Pessoas de quais países participaram, quais os motivos da sua participação neste evento?
R: Participei do Congresso de Arte Educação promovido pela UNESCO, ministério da Cultura, Esporte e Turismo e com apoio do governo da Coréia do Sul. O nome oficial do evento é: The 2nd World Conference on Arts Education.
O período foi de 24 a 28 de maio de 2010, em Seoul, Coréia do Sul. Participaram mais de 80 países, de todos os continentes. Tínhamos ex-ministros da cultura de diferentes países, artistas de teatro, dança e música, professores de arte, arte terapeutas, ONGs, Fundações, etc. A representação brasileira estava em torno de 4 pessoas, duas de São Paulo (eu e Ana Mae Barbosa), mais uma representante do Ceará e outra do Rio de Janeiro. Decidi participar deste evento pois os objetivos dele era mapear e orientar o trabalho com arte, educação e cultura a partir das experiências e perspectivas de diferentes países do mundo todo.
Posso afirmar que ao final do Congresso verificamos a importância de trabalhar com a arte - educação para encarar os conflitos interculturais e com isso buscar algumas soluções pacíficas. Outro ponto que ressalto deste evento foi a relação direta que fizeram da arte com a economia, política e desenvolvimento de um país.
Participei de uma visita à um centro de recuperação de jovens infratores cujo programa de reabilitação e re-socialização é com a arte tradicional e popular da Coréia do Sul; experiências com fotografia, música, dança fazem parte deste programa, ele fez-me lembrar do projeto da FESP - Leiturativa.
Foi só na Coréia mesmo? Lembro que a senhora escreveu dizendo que iria ao Vietnã também, certo?
Depois deste evento fui visitar os templos budistas e hinduístas, considerados patrimônio cultural da humanidade, localizados no Vietnã e Camboja. Todos, em geral, são dos séculos VIII a XIII. Além de um estudo in loco da história contemporânea desses países, tive também boas informações sobre história da arte Antiga, da Ásia. Na realidade, quando estudamos Ásia, estudamos também outros países, pois todos estiveram e tiveram relações econômicas, políticas, artísticas e, culturais.
Destaco desta visita, a presença das bibliotecas em todos os complexos de reis ou templos. A biblioteca, em geral ficava perto de um teatro, dentro da moradia do rei ou do templo, perto também da sala de administração e de estudo. O conceito de biblioteca era o de espaço para meditação, não servia para guardar documentos. Haviam muitos registros em pedra, estruturados na arquitetura dos templos. Poucos entravam na biblioteca, somente o rei e sua família, os estudiosos, doutores, selecionados "a dedo" e os religiosos.
Quais as experiências/vivências a senhora obteve nesta viagem?
Conhecer países que são muito diferentes do nosso, da cultura e informação que chegam via mídia, é como revirarem você pelo avesso. Tentei falar e estar com bastante pessoas comuns, jovens, mulheres, idosos, funcionários do hotel, no mercado, na praça, no ônibus, nos templos. Vietnã e Camboja são países com pessoas muito curiosas, afetivas, risonhas, gostam de chegar e conversar, em qualquer situação. São bonitos, trabalhadores, possuem uma história rica em todos os sentidos e precisam ainda de muita ajuda internacional, pois saíram recentemente de muitas guerras. É quase zero a violência urbana e no campo. Gostaria que um dia vocês fossem até lá.
Sugestão: entrem na internet e busquem estes lugares: Hanói, Hue, Baia de Halong, Danang, HO CHI MINH (antiga Saigon) - CuChi - Siem Reap e Angkor Wat (este é imperdível); templos Prasat Kravan, Srah Srang, Banteay Kdei, Ester Mebon e Pre Rup.
R: Participei do Congresso de Arte Educação promovido pela UNESCO, ministério da Cultura, Esporte e Turismo e com apoio do governo da Coréia do Sul. O nome oficial do evento é: The 2nd World Conference on Arts Education.
O período foi de 24 a 28 de maio de 2010, em Seoul, Coréia do Sul. Participaram mais de 80 países, de todos os continentes. Tínhamos ex-ministros da cultura de diferentes países, artistas de teatro, dança e música, professores de arte, arte terapeutas, ONGs, Fundações, etc. A representação brasileira estava em torno de 4 pessoas, duas de São Paulo (eu e Ana Mae Barbosa), mais uma representante do Ceará e outra do Rio de Janeiro. Decidi participar deste evento pois os objetivos dele era mapear e orientar o trabalho com arte, educação e cultura a partir das experiências e perspectivas de diferentes países do mundo todo.
Posso afirmar que ao final do Congresso verificamos a importância de trabalhar com a arte - educação para encarar os conflitos interculturais e com isso buscar algumas soluções pacíficas. Outro ponto que ressalto deste evento foi a relação direta que fizeram da arte com a economia, política e desenvolvimento de um país.
Participei de uma visita à um centro de recuperação de jovens infratores cujo programa de reabilitação e re-socialização é com a arte tradicional e popular da Coréia do Sul; experiências com fotografia, música, dança fazem parte deste programa, ele fez-me lembrar do projeto da FESP - Leiturativa.
Foi só na Coréia mesmo? Lembro que a senhora escreveu dizendo que iria ao Vietnã também, certo?
Depois deste evento fui visitar os templos budistas e hinduístas, considerados patrimônio cultural da humanidade, localizados no Vietnã e Camboja. Todos, em geral, são dos séculos VIII a XIII. Além de um estudo in loco da história contemporânea desses países, tive também boas informações sobre história da arte Antiga, da Ásia. Na realidade, quando estudamos Ásia, estudamos também outros países, pois todos estiveram e tiveram relações econômicas, políticas, artísticas e, culturais.
Destaco desta visita, a presença das bibliotecas em todos os complexos de reis ou templos. A biblioteca, em geral ficava perto de um teatro, dentro da moradia do rei ou do templo, perto também da sala de administração e de estudo. O conceito de biblioteca era o de espaço para meditação, não servia para guardar documentos. Haviam muitos registros em pedra, estruturados na arquitetura dos templos. Poucos entravam na biblioteca, somente o rei e sua família, os estudiosos, doutores, selecionados "a dedo" e os religiosos.
Quais as experiências/vivências a senhora obteve nesta viagem?
Conhecer países que são muito diferentes do nosso, da cultura e informação que chegam via mídia, é como revirarem você pelo avesso. Tentei falar e estar com bastante pessoas comuns, jovens, mulheres, idosos, funcionários do hotel, no mercado, na praça, no ônibus, nos templos. Vietnã e Camboja são países com pessoas muito curiosas, afetivas, risonhas, gostam de chegar e conversar, em qualquer situação. São bonitos, trabalhadores, possuem uma história rica em todos os sentidos e precisam ainda de muita ajuda internacional, pois saíram recentemente de muitas guerras. É quase zero a violência urbana e no campo. Gostaria que um dia vocês fossem até lá.
Sugestão: entrem na internet e busquem estes lugares: Hanói, Hue, Baia de Halong, Danang, HO CHI MINH (antiga Saigon) - CuChi - Siem Reap e Angkor Wat (este é imperdível); templos Prasat Kravan, Srah Srang, Banteay Kdei, Ester Mebon e Pre Rup.
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