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Jorge Machado e Bruno Trindade |
Com o relato de Bruno de Carvalho Trindade, saiba como foi a Mesa Redonda :“Direitos autorais, patrimônio e interesse público”, no Instituto Butantan.
No dia 27 de maio, ocorreu a Mesa Redonda :“Direitos autorais, patrimônio e interesse público” no Instituto Butantan. O evento fez parte da Semana Nacional de Museus de 2012 cuja temática é: Museus em um Mundo em Transformação. A Biblioteca, o Núcleo de Documentação e o Centro de Desenvolvimento Cultural organizaram a Mesa Redonda e Bruno de Carvalho Trindade, aluno do 3° semestre matutino da FaBCI e colaborador do Instituto Butantan, nos conta como foi o evento.
A Mesa Redonda contou com a participação de Jorge Machado, professor do curso Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo, um dos coordenadores do GPOPAI (Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação) da EACH USP e Mariana Valente, advogada do Museu de Arte Moderna de São Paulo, coordenadora do subgrupo de direitos autorais do GT Arquivos de Museus e Pesquisa, mestranda na Faculdade de Direito da USP.
O objetivo dessa Mesa Redonda foi discutir foi questão dos direitos autorais e incentivar a comunidade científica e em geral a refletir sobre os deveres e direitos daqueles que trabalham com patrimônio público e propriedade intelectual no contexto da revolução da tecnologia da informação
A palestra sobre Direitos Autorais ministrada pela Mariana, nos fez pensar em relação a questão dos direitos autorais, desde sua definição de o que são os direitos autorais, passando por conceitos de propriedade intelectual x material direito autoral x educação, relacionadas a área científica, mas também falou sobre marcas e patentes, literatura e música, e a aplicação dos direitos autorais nessas áreas.
Reforçou que os profissionais que atuam nas instituições de memória ( museus, arquivos, bibliotecas), etc. necessitam estar atentos quando estiverem lidando com essa questão de direitos autorais e sua aplicação , buscando atualização constante, em virtude também da lei de acesso a informação que entrou em vigor dia 16 de maio.
Foram também discutidaspráticas de divulgação e reprodução de acervos arquivísticos, bibliográficos e digitais, à política de acervos e gestão de informação da instituição.
Já a palestra de Jorge Machado foi mais focada na questão do acesso a informação pública, acadêmica, científica e o interesse das instituições públicas em divulgá-las . Foram apresentados muitos dados estatísticos para ilustrar essa questão. Muitas informações não são divulgadas porque há um interesse político por trás. Não há equilíbrio na lei de direitos autorais.
A lei de acesso a informação já está causando uma série de questionamentos positivos a serem discutidos por profissionais que lidam com comunicação, informação, etc. Que a informação seja usada de uma forma coerente, não só pela comunidade científica, mas também por outros profissionais.
Quem tem informação tem poder !
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