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Entrevista: A Preparação de Concursos Públicos para os Profissionais da Informação

por Sidnei Rodrigues de Andrade

Saudações, Profissionais da Informação.

Estive observando que há uma imensidade de concursos públicos, que estão surgindo neste contexto contemporâneo. Fiz um autoquestionamento sobre: como é feita a preparação para esta prova muito concorrida? Existe um “método” de aprendizado? Para responder essas questões, resolvi entrevista dois BiblioColegas especialistas neste assunto: Thalita Gama e Gustavo Hemn ambos conhecem muito bem este processo seletivo disputados por excelentes profissionais da informação. Ao lerem essa entrevista as siglas TH e GH (inicial do nome dos Bibliotecários Especialistas) entrevistado.

Fonte: Google

1-) Como você descobriu a Biblioteconomia em sua vida profissional e pessoal? Relate sua experiência e aprendizado?

Thalita Gama:  Quando eu estava no pré-vestibular minha opção inicial seria cursar jornalismo. Sempre amei ler e escrever e me via trabalhando com isso diariamente. Sempre fui muito interessada em saber ao máximo sobre algum assunto de meu interesse e no caso do vestibular não foi diferente. Pesquisei não só sobre Jornalismo, mas sobre todas as carreiras possíveis! Na época eu sabia tudo, nota de corte, matérias específicas de cada profissão e também perspectivas nas áreas de trabalho. Desanimei de ser jornalista pois analisei o mercado de trabalho e vi que existiam poucas vagas efetivas e poucas vagas de estágio, além de ser uma área bem concorrida. Como venho de uma família de classe média, dinheiro nunca sobrou lá em casa, meu sonho era entrar na faculdade e ter um estágio para ter meu próprio dinheirinho. Percebi pelas vagas que em Biblioteconomia essa realidade seria possível logo nos primeiros semestres. E é claro que me identifiquei com a proposta do curso!

Ingressei na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e desde o primeiro período fiz estágio, ao todo foram 6! Também fui monitora durante 4 semestres das disciplinas Catalogação e Gestão do Conhecimento. Participeide 2 EREBDS (Encontro Regional de Estudante de Biblioteconomia e Documentação e 1 ENEBD (Encontro Nacional de Estudante de Biblioteconomia e Documentação). O curso da UFRJ tem um perfil voltado a Gestão e Administração de bibliotecas, praticamente metade da grade é sobre isso. Acho muito importante essa abordagem e tenho certeza que me deu uma visão muito mais ampla da profissão.

Me formei e fiquei 3 meses desempregada, porém utilizei esse tempo de bobeira a meu favor. Meu plano sempre foi estudar para concursos e era a minha oportunidade. Passei esse tempo estudando e lendo todos os livros recomendados para concursos. Antes de me formar fui na biblioteca da faculdade e xeroquei vários livros clássicos. Estudei muito com essas cópias, mas já consegui me livrar da maioria, fiz questão de comprar todos os livros assim que a situação financeira melhorou! Após esse período fui selecionada a trabalhar no SEBRAE/RJ. E posso afirmar que a preparação para concursos me ajudou a conquistar essa vaga. Houve um processo seletivo com prova, onde de mais de 40 candidatos apenas eu fui aprovada. Trabalhei no Sebrae por 1 ano e 4 meses. Nesse período trabalhando 8h por dia + 3h30/4h de engarrafamento, eu literalmente meti as caras nos estudos! Fiz uma pós-graduação EAD e estudava para concursos! Uma loucura, estudava na hora do almoço, no ônibus, pelo menos 1h quando chegava em casa. Foi sofrido mas deu certo.

Criei o blog Santa Biblioteconomia nessa época para me estimular e ajudar outras pessoas nos estudos. Atualmente sou Servidora Federal, lotada na Biblioteca de Direito da UNIRIO (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Também sou professora de cursos preparatórios para concursos presenciais e também de um curso online em parceria com o Class Cursos. (Figura 2)


Figura 2. Fonte: You Tube – Thalita Gama

Gustavo Hemn: Sou de Olinda, 36 anos, casado com Geysa Flávia, uma Bibliotecária linda, pai de uma menina e de um menino saudáveis graças a Deus. E atualmente, praticante de Jiu Jitsu. 

Conclui o curso de Graduação em Biblioteconomia na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) em 2003. Fiquei 7 anos na graduação, entre greves e reposições de disciplinas, e o período servindo ao Exército Brasileiro. Em 2010, conclui o mestrado em Ciência da informação na UFPB (Universidade Federal da Paraiba), onde estudei satisfação do usuário no ecommerce. Foi uma experiência bem legal, que me levou a experimentar a docência tanto na graduação quanto na pós-graduação. Escrevo alguns livros de Biblioteconomia para concursos, mas também escrevo livros infantisGosto de inventar histórias para meus filhos e algumas se transformaram em livros. Gosto de estudar, de escrever, de ensinar. Gosto de conversar com quem está verdadeiramente interessado em aprender. 

Minha mãe sempre dizia que eu seria Bibliotecário por gostar de ler. Biblioteconomia foi minha primeira opção no vestibular da Federal. Iniciei o curso aos 17 anos, sem saber bem o que era. No início foi tudo muito novo e não captei logo a Biblioteconomia. Somente depois que comecei a me interessar pelo curso, pelos encontros de estudantes, passei a entender e gostar da área.

Pude participar de muitas atividades, tanto acadêmicas quanto extras academias, relacionadas à Biblioteconomia. Minha graduação foi muito intensa, fiz estágios, fui do diretório acadêmico, participei de grupos de estudos, ajudei na organização de vários eventos estudantis e participei de vários, participei de atividades do CRB (Conselho Regional da Biblioteconomia) e da Associação de Bibliotecários. Enfim, aproveitei o máximo. Só tenho coisas boas a falar de Biblioteconomia. Através dela tive a oportunidade de fazer tudo na minha vida, conhecer lugares e pessoas incríveis. (Figura 3)


Figura 3. Fonte: You Tube – Gustavo Hemn

2-) Qual é a melhor metodologia para sair bem em Concursos Públicos na Biblioteconomia?

TG:  A melhor estratégia é a constância nos estudos. Mesmo que a pessoa tenha pouco tempo, ela deve estar em contato com a matéria sempre. 1h por dia, 30 mim, leve suas anotações e leia quando e onde der. Encare a preparação com foco e vontade. Vejo muitos concurseiros que querem tudo mastigado, mas a busca pelas respostas é que te leva a aprender mais.

GH:  A questão não é "A" melhor metodologia. Mas sim a melhor para "você". Cada pessoa é única, com todo o seu acumulado de conhecimentos e suas formas de perceber o mundo (gosto das teorias das inteligências múltiplas e dos estilos de aprendizagem). Não existe uma fórmula pronta que sirva para todos e para qualquer um. É isso que é fascinante no processo ensino-aprendizagem. Ainda mais em concursos públicos onde muitas vezes o que está em jogo é a vida de uma família.

Como professor, procuro orientar cada pessoa a descobrir qual metodologia é a mais indicada. Por incrível que pareça, é difícil descobrir isso. Pois somos ensinados desde cedo que o processo aprender só se dá assistindo aula, com professor, estudando sentado, em silêncio, escrevendo. Pois assim nos acostumamos desde a mais tenra idade na escola. E muitas pessoas ainda se forçam nesses hábitos antigos mesmo sabendo que não possuem o mesmo efeito.

Além do mais, o aprendizado para concursos é bem diferente do aprendizado para o ensino formal, como o da universidade, por exemplo. Vemos isso claramente quando colegas de turma que sempre tiram excelentes notas não se dão bem em concursos.

Então, minha dica para quem quer encontrar o melhor caminho, é procurar fazer testes de inteligências múltiplas e/ou de estilos de aprendizagem para começar a perceber quais formas de aprender são mais indicadas para você. Você pode se surpreender! (Figura 4)
  
Figura 4. Fonte: Google

3-) Quais foram suas maiores dificuldades em aplicar estas estratégias de Preparação de Concursos Públicos?

TG:  A falta de tempo e o cansaço são as maiores dificuldades. Bati na trave várias vezes antes de ser aprovada e isso causa um desanimo. Contudo, não podemos permitir que isso abale nosso sonho. Para quem persiste, a hora chega!

GH: Aprender a aprender leva tempo. Algumas pessoas são extremamente sortudas por naturalmente descobrirem ou por já estarem adaptadas às metodologias tradicionais. No meu caso foi preciso paciência até encontrar a forma de aprendizado correta para mim, naquele momento da minha vida e com a estrutura disponível.  Quando você encontra o seu estilo de aprendizagem, tudo fica melhor.

Então as barreiras a serem vencidas passam a ser manter a disciplina e encontrar materiais de estudo adequados. Graças a Deus consegui encontrar tudo isso a tempo. O que eu não encontrava, eu criava. (Figura 5)

Figura 5. Fonte: Google

4-) Qual é o estado da Sociedade Brasileira Contemporânea que abre mais vagas para os Profissionais da Informação?

TG: Certamente São Paulo e depois Rio de Janeiro. Muitas empresas, escritórios e instituições públicas nesses estados. Porém Brasília merece seu destaque por ser a capital dos concursos públicos, e normalmente pagando muito bem.

GH: Brasília e Rio de Janeiro, sem dúvida, oferecem mais opções. Brasília por ser a capital federal e o Rio por ter sido a capital anterior e ainda manter vários órgãos e empresas públicas. É importante lembrar que concursos públicos são oferecidos por Municípios, Estados e União. Por isso, quanto maior a cidade, mais concursos ela irá oferecer. E quando a cidade é uma capital, então haverá uma concentração maior.

Também vale dizer que as interiorizações de Instituições de Ensino Superior ajudaram a levar os profissionais da informação concursados para cidades mais distantes dos grandes centros. Isso é bom para nós Bibliotecários de uma maneira geral, pois podemos levar nosso mister para locais onde antes não tínhamos presença profissional. 

5-) Qual é a sua observação sobre os profissionais da Informação (Bibliotecários, Arquivistas e Museólogos) neste cenário contemporâneo que querem atuar em instituições públicas, em aspectos negativos e positivos?

TG: Esqueça a estabilidade. Isso não existe. Nada é estável. Mesmo vocês sendo funcionário público, tudo pode acontecer. Privatizações, mudança de diretrizes de governo etc.  Busque sim, melhores condições de trabalho, melhores remunerações. Não se acomode achando que sua vida se restringe ao seu trabalho. Continue estudando, faça pós, participe dos eventos. Ajude a Biblioteconomia a crescer!

GH:  O serviço público brasileiro tem uma herança burocrática de séculos. E os profissionais da informação são necessários para organizar toda essa documentação e transformá-la em algo valioso para a sociedade, tanto na perspectiva econômica quanto na perspectiva histórica. Portanto, imagino que os profissionais da informação terão cada vez mais espaço no serviço público brasileiro. 

6-) Qual foi primeiro concurso público que você passou e teve dificuldades e êxitos em seus projetos profissionais e pessoais?
TG: Minha primeira aprovação foi no concurso do Conselho Regional de Contabilidade do RJ, passei em 4º lugar, mas nunca fui chamada. Passei em diversos concursos antes de ser aprovada dentro do número de vagas do edital. E claro fui péssima em vários concursos. No concurso da UNIRIO passei em 2º lugar e eram 3 vagas! Nesse fui chamada!

GH:  Fui aprovado em todos os concursos para Bibliotecário que prestei. Não foram muitos, pois passei onde eu queria e pude me dedicar a outros aspectos profissionais. O primeiro concurso que fiz foi para a UFS (Universidade Federal de Sergipe), fui aprovado em primeiro lugar. Também fiquei em 1º lugar nos concursos da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). 4º lugar no MPU (Ministério Público da União), onde trabalho hoje. Na época, o concurso era nacional e era preciso ser o primeiro lugar para a sua opção. Consegui ficar em João Pessoa, que era a minha primeira opção. Lembro que foram cerca de 1.300 inscritos no Brasil inteiro neste concurso. Na mesma época, fiquei em 2º lugar no da Marinha, porém não participei da última etapa da seleção pois já sabia do resultado do MPU. 

Sempre gostei de dar aulas e quando comecei a ter aprovações e perceber que colegas de classe que eram melhores alunos do que eu não atingia boas notas em concursos, percebi que era necessária uma preparação voltada para concursos. Outra coisa que me chamou a atenção dois perceber que em alguns concursos sobravam vagas, pois os candidatos não atingiam a nota mínima. Isso me motiva ainda hoje a orientar colegas para uma melhor preparação.

7-) O que você faz para continuar sua Educação Continuada nesta área de atuação?
TG:  Fiz uma Pós-Graduação em Gestão de Documentos e Arquivos, e todo ano tento participar de pelo menos 1 evento da nossa área como SNBU(Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias)e CBBD (Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação). Tem dado certo.  No futuro farei mestrado, porém ainda não sinto que seja o momento.

GH: Estou sempre lendo e escrevendo. Para dar aulas para concursos é preciso sempre estar atualizado. Eu acompanho blogs e revistas internacionais, além das revistas e blogs brasileiros. Escrevo em blogs, escrevo artigos, escrevo livros. Fiz especialização e mestrado e estou me preparando para a seleção do doutorado. Não podemos parar de nos desafiar. (Figura 6)
  
Figura 6. Fonte: Google

8-) Como você observa a Educação do Brasil neste século XXI?
TG: Em Biblioteconomia majoritariamente os alunos vem de classes mais humildes e buscam na carreira a melhora de suas vidas. Admiro e respeito muito isso. Infelizmente a educação é atrelada ao dinheiro que a pessoa tem. Não temos como comparar a educação de uma pessoa que teve oportunidade de estudar em escola particular, curso de inglês, lazer, alimentação todo dia com outra que estudou em escola pública, muitas vezes trabalhando e estudando para ajudar em casa. No Brasil muitos não enxergam seus privilégios, isso é muito triste. Mas mantenho esperanças em dias melhores.
GH:  A Educação no Brasil precisa mudar para melhor. Tenho 2 filhos no Ensino Fundamental e vejo que a educação deles é a mesma que tive há 30 anos. Não evoluiu nada. Houve no máximo acréscimos tecnológicos. Mas não vejo uma mudança radical no foco do ensino. Continuamos formando operadores de caixa, que serão substituídos por máquinas mais adiante. Mesmo que se formem em profissões diferentes, pensam apenas no conhecimento técnico e utilitarista. Quando a educação deveria focar em um ensino humano, que ensine nossa criançada a transformar a sociedade através do conhecimento.

Nossa sociedade ainda é aquela que diz “para que eu preciso saber somar se eu me formei em história?", ou "para que eu preciso saber de leis se me formei em medicina?". Ainda não entendemos que vivemos isso tudo ao mesmo tempo. Espero Meus filhos ainda possam aproveitar um ensino e uma educação melhores algum dia. (Figura 7)

Figura 7. Fonte: Google
Para maiores informações, acessem estes links:

Site da Santa Biblioteconomia:

Página Oficial da Santa Biblioteconomia:

Site do Curso Biblioteconomia para Concursos:

Página Oficial da Biblioteconomia para Concursos no Facebook:


Quero agradecer gentilmente a Thalita Gama e Gustavo Hemn por realizar esta entrevista sobre a preparação de concursos públicos em nossa área de atuação. Fique muito satisfeito com as respostas de vocês. Não há uma “formula mágica” para realização pessoal e profissional, percebei TODOS nós, estamos aplicando dois conceitos: aprender e compartilhar. Agradeço mais vez, todos vocês que estão lendo essa entrevista. 

Abraços e Muito Obrigado.

Comentários

  1. Olá, Sidnei! Gostei muito das entrevistas e chamaria a atenção para duas frases do Gustavo: "É preciso aprender a aprender" e, para isso, os alunos de biblioteconomia devem aproveitar o tempo da graduação, já organizando seus estudos, seminários, provas... Com método nos estudos, ficará mais fácil preparar-se para um concurso ou uma seleção de emprego. Outra questão interessante é a observação dele sobre os candidatos não alcançarem a nota mínima para disputar as vagas; isso é muito sério e mostra em que pé anda a educação no Brasil. Como não podemos esperar pelo Governo, porque nossa necessidade é agora, o importante é estar ciente dessas falhas e irmos atrás dos cursos que possam complementar nossos estudos. Parabéns á Thalita e ao Gustavo por suas realizações.

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  2. Parabéns Thalita e Gustavo pela entrevista.
    Sabemos o quanto é importante motivar às pessoas na preparação para os concursos, sei que fazemos isso por amor, pois sou assim também. O importante é achar o caminho que você aprende melhor como disse o Gustavo, assim você vai muito mais longe.
    Abraços amigos.

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