Parece um preocupação um tanto banal se falar em dinheiro em um momento tenso como o que vivemos, mas vamos encarar essas dicas como algo que de muito pode nos ajudar nessa dinâmica não planejada, sabemos que todos gostaríamos de utilizar aquele dinheirinho que sobra para algo divertido, mas em momentos como esse é preciso ficar atento para garantir que o problema não se torne algo de proporções gigantescas.
imagem retirada do site alvaroperciano.com.br
Para garantir nosso avanço acadêmico sem colocar ninguém em risco, nossas aulas tem acontecido de forma online e entre essas aulas tivemos uma em especial que dará todo o sentido a essa matéria.
Somos uma população que não esta muito familiarizada com o conceito de economia doméstica, sendo assuntos como economia e mesmo investimentos algo fara da realidade de muitos, nessa aula que tivemos a professora Valéria Valls nos questionou sobre as ações que tomamos sobre esse quesito, os relatos foram tão variados e com dicas realmente interessantes e fazem sentido ao contexto de muitas pessoas.
Claro que devemos entender nossa realidade, mas ler as dicas de pessoas que também estão na correria, com perfis variados ajuda e muito a primeiro não se sentir tão fora assim do assunto e o mais importante não surtar quando o assunto é dinheiro! Segue alguns deles:
"Assim como a maioria, também sou estagiária. Desde o ano passado estou morando sozinha, e na parte financeira estabeleci uma meta para este ano: ter uma reserva de emergência (para não passar sufoco, sabe?).
Então, assim que cai o salário, eu já me pago... Outra coisa que costumo fazer é uma lista de prioridades, então se sobra algum dinheiro eu vejo se é suficiente para comprar o item número 1 ou se preciso esperar mais um pouco... Isso também me ajuda a controlar compras impulsivas... Sobre canais de finanças, acompanho alguns vídeos do Me Poupe, que já foi citado acima, e gosto bastante do Gustavo Cerbasi, ultimamente ele tem focado muito sobre a questão de finanças, minimalismo, o que realmente é essencial... são assuntos que me interessam, talvez vocês gostem também ;)"
Daniela Luciana da Silva - aluna de Biblio.
"Aqui em casa os custos básicos da casa, como aluguel, contas de água, energia, gás, internet, mercado, diarista e etc são divididos proporcionalmente, quem ganha mais (meu marido) paga mais. Quando queremos comprar algo mais caro (tipo um videogame), fora da "rotina" também dividimos proporcionalmente.Nas contas individuais cada um se organiza de uma forma, no meu caso tento estabelecer um valor máximo de gastos no cartão de crédito por mês e me ater a isso para controlar o orçamento. Telefone uso plano controle já no débito automático, Uber também compro créditos mensais para controlar melhor, transporte público uso minha cota de estudante e complemento colocando créditos comuns, também já pré-estabelecido baseado no meu uso cotidiano.
Também tenho um custo mensal com minha mãe já pré-estabelecido e com alguns medicamentos de uso mensal. O custo com a mensalidade da faculdade, eu me organizo para pagar o semestre inteiro de uma vez e aproveitar o desconto que a instituição disponibiliza.Tento sempre reservar uma quantia para investir em CDB de baixo risco.
O que poderia melhorar: as pequenas compras que surgem no dia a dia e que são passadas de maneira geral no débito. Ex: comprar alguma coisa no mercado que está faltando, um lanche, padaria, etc. Esse custo pra mim é o mais difícil de dimensionar e controlar.
Me considero uma pessoa organizada em relação a finanças, acredito que por ter passado por determinadas experiências familiares, no campo financeiro, não muito positivas e ter começado a trabalhar cedo por necessidade."
Jéssica Rocha de Sousa - aluna de Biblio.
"Bem, vamos lá... Esse assunto é mesmo delicado pois, como o autor do vídeo diz, sabemos que são métodos simples. Me incomoda muito meu descuido em anotar e manter as rédeas de meu consumo. Moro sozinha e isso é bem perigoso para as despesas: acaba me mimando com "presentinhos" e isso sai caro na fatura do cartão de crédito.
Nem tudo é tão desorganizado: tenho uma planilha de excel onde anoto as despesas básicas então, antes do final do mês já sei quais os valores. às vezes fico um mês sem preencher - essa é uma das lições: preenche mensal e, até mesmo, diariamente os valores gastos.
Agora, criei uma forma de gerenciar os gastos que considero uma dica interessante: pela profissão (oficinas, viagens, apresentações em público) gasto um pouco com roupas e sapatos mas, para não colocar a culpa nesse processo, a quantidade e valor que compro é proporcional ao que tem que ser doado: por exemplo, comprei um sapato bem bonito e, o combinado, foi doar um outro ou dois, conforme o que investi neles. Outra dica é, se comprar sem necessidade atual, que seja uma única peça e a mantenho guardada no armário até realmente precisar e isso tem sido bacana, me ajuda a lembrar que não preciso ainda.Não escondo, deixo visível e na embalagem da loja, para lembrar e me controlar. Tem funcionado!
Também gosto de passeios e viagens. Nesse caso, criei um "fundo de escapada", em uma conta virtual que não tenho o cartão (na verdade, tenho, mas não sei onde está) e isso ajuda no controle. Um pouco de dinheiro aplico no CDB, para as emergências domésticas.
Por fim, estou tentando sair de casa com dinheiro, ao invés de cartão: faço um saque no final da semana para feira e etc, e as "etc" tem que durar até o próximo final de semana. Tem sido interessante. Acho que em cartão de débito gasto muito, é aquele "vazamento" que não percebo!"
Angelita Garcia dos Santos - aluna de Biblio
imagem retirada do site Solar Prime
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