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Andréia Gonçalves Silva |
Acredito que não escolhi o curso de Biblioteconomia, mas o acaso escolheu por mim. Meu sonho de consumo era cursar Direito, mas, felizmente ou infelizmente, não consegui. Um determinado dia, a bibliotecária do escritório de advocacia que eu trabalhava como office girl, a grandiosa Magaly Pedroso, começou a falar do curso de Biblioteconomia para mim. Inicialmente fiquei meio ressabiada. Biblioteconomia? Pensava comigo: “vou ficar como aquelas senhoras das bibliotecas do meu bairro que só ficam lendo revistas e olham para você com uma cara de poucos amigos?!” Depois de um tempo resolvi pesquisar mais sobre a área, vi que na FESPSP tinha este curso, prestei o vestibular, comecei a estudar e, de repente, estava totalmente encantada pela área. Não é por acaso que quando me formei fui eleita a melhor aluna do curso. Eu estudava dia e noite!!!
Comecei na FESPSP como auxiliar de classe da professora Adriana Maria de Souza na disciplina Biblioteca Laboratório. Depois de algum tempo, após a saída do professor Cláudio Marcondes, que foi para a USP Ribeirão, assumi a disciplina Unidades de Informação, que hoje é denominada Introdução aos Serviços de Informação. Nesta disciplina aprendi muito sobre os vários tipos de bibliotecas. Junto com os alunos visitei bibliotecas que são referência na cidade de São Paulo e também a Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro. Em 2011 assumi a disciplina Indexação e Resumos e Lingüística e Documentação, que hoje tem como disciplina equivalente Linguagens Documentárias Pós-Coordenadas. Além das disciplinas na graduação também sou docente no curso de extensão em Capacitação em Documentação Jurídica, Coordenadora das Atividades Complementares e membro do Núcleo Docente Estruturante – NDE. É claro que não consegui chegar até aqui sozinha. Como diz o ditado: uma andorinha só não faz verão. Sendo assim sou totalmente grata às professoras Concilia Teodósio, Adriana Maria de Souza, Evanda Verri Paulino, Valéria Valls, Cibele Marques e ao professor Cláudio Marcondes.
Bom, o futuro da Biblioteconomia é agora. Não podemos ficar projetando algo para o futuro, esquecendo o presente e cruzando os braços. Não há dúvida que o profissional bibliotecário tem um presente e um futuro promissor. A Internet e as tecnologias da informação vieram ratificar a importância deste profissional na organização, mediação, recuperação e disseminação da informação. Hoje, o bibliotecário é a peça chave para a engrenagem da informação funcionar perfeitamente. Basta que ele tome consciência dessa importância, seja mais ativo, engajado, estudioso, comprometido com os ideais da área e procure constantemente o aperfeiçoamento por meio da educação continuada.
Não hesitem em perder finais de semana ou a companhia da mãe, pai, esposo, esposa, namorado, namorada, cachorro, papagaio, periquito, etc, etc., para estudar. Somente com o estudo é possível ter ascensão profissional, intelectual, financeira e pessoal. Na área da Biblioteconomia e Ciência da Informação não é diferente. Tenham amor pela profissão e lembrem-se que hoje informação e conhecimento valem muito, porém não podemos esquecer dos ideais sociais da nossa área.
Não comentei na entrevista, mas também devo muito aos advogados da Lazzareschi, Hilal, Bolina & Rocha Advogados. Eles também fazem parte da minha história!!!!!Ass. Andréia Gonçalves Silva
ResponderExcluirAndréia, parabéns pela determinação!
ResponderExcluirMas nas horas vagas a Profa. Andreia se cuida e muito bem, ela é a nossa Miss Traça docente kkk
ResponderExcluirConcordo, Valéria!
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