O
Congresso Nacional de Iniciação Científica é organizado pelo Sindicato das
Unidades Mantenedoras do Ensino Superior e é uma ótima oportunidade para
apresentar e assistir trabalhos, conhecer novas ideias e ter seu primeiro
contato com uma banca além de receber criticas, opiniões, criar e aprimorar
trabalhos.
A
aluna Tais Mathias passou por essa experiência e resolveu nos contar um pouco
sobre como foi!
━No
segundo ano do curso de Biblioteconomia, em 2012, enviei um projeto de pesquisa
ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), com a
orientação da professora Valéria Valls. O projeto foi aprovado, e comecei a
aprofundar meus estudos sobre a formação do bacharel em Biblioteconomia e o
impacto da metodologia de ensino durante a graduação para a formação de um
profissional crítico, que deveria possuir uma formação humanística tão
contundente quanto a formação nas disciplinas técnicas e tecnológicas. Afinal,
esse era o tema da minha pesquisa.
Após
o resgate histórico sobre a formação dos cursos no Brasil e o desenvolvimento
da profissão no país, escrevi o primeiro capítulo da pesquisa. Percebi, a
partir da constatação sobre a abrangência do tema, que não daria conta de
analisar o ensino de Biblioteconomia no Brasil. Então, optei pelo estudo sobre
FaBCI, que possui uma proposta diferenciada com os trabalhos temáticos e
integrados que fazemos ao longo da graduação. Assim, mais um capítulo começou a
ser elaborado.
No
final do ano, a pesquisa já estava em pleno desenvolvimento, e resolvi participar
no 12º Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC), que aconteceria em
São Paulo, na Universidade São Judas Tadeu. Inscrevi o projeto na categoria “em
andamento” na área Ciência Sociais Aplicadas (que contempla a Ciência da
Informação que, por sua vez, contempla a Biblioteconomia).
A
comissão avaliadora do evento aprovou a apresentação da pesquisa, e lá fui eu.
Estava nervosa, pois havia apresentado o estudo, somente, no Seminário de
Iniciação Científica (SIC) da FESPSP. Era a primeira vez que iria apresentar em
outra instituição.
A
experiência da fala em público e da defesa de um trabalho que expressa seu
discurso autoral, é uma experiência que lhe deixa vulnerável enquanto está
acontecendo, mas que, depois, algo se reafirma, algo lhe fortalece. Pelo menos,
foi o que aconteceu comigo, pude, inclusive, avaliar os pontos fortes e fracos
da pesquisa, pois em alguns momentos estava mais insegura e em outros, falando
com firmeza.
Tal
experiência foi muito valiosa para a apresentação do meu TCC, pois foi o
prolongamento e aprofundamento da pesquisa que realizei no PIBIC. Senti, frente
a banca avaliadora do TCC, importância de vivenciar esse ritual novamente: a
fala ao público e o compartilhamento da pesquisa com outros ouvintes, como se
fosse um convite ou a formação de um canal para que outros olhares
acrescentassem e melhorassem o processo de pesquisa vivido.
Após
essas descobertas, desejo continuar a experimentar tais sensações.
Colaboração na Matéria: Tais
Mathias
Tem alguma experiência legal que
queira compartilhar? Envie um e-mail para monitorcientificofabci@gmail.com
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