Este ano de 2017 começa
cheio de novidades na FaBCI, uma delas é a chegada de uma nova professora em
seu corpo docente, a Isabel Cristina Ayres da Silva Maringelli, mais uma
fespiana que volta a sua origem. Ela irá lecionar a matéria de Representação
Descritiva II e de forma muito gentil e simpática cedeu uma entrevista para a
MC falando um pouco sobre sua vida, carreira e expectativas pra esta nova fase.
Lembrando que em março do ano passado ela já esteve aqui na MC na coluna “Onde
estão os Bibliotecários”, por Grazielli de Moraes que vocês podem conferir no link.
Monitoria Científica - Em algumas palavras,
apresente aos leitores da MC: "Quem é Isabel Ayres"?
Isabel Ayres - Sou
bibliotecária de formação, trabalhei muitos anos como bibliotecária na área
acadêmica, principalmente na área de catalogação. Atuo na área de documentação
em arquivos desde 2014. Sou apaixonada por artes visuais, e atuo em um museu de
artes visuais, a Pinacoteca de São Paulo, onde tive a oportunidade de reunir
essa paixão e minha formação. Sou uma pessoa simples, caseira. Adoro ficar em
casa com a família.Monitoria Científica - Por qual motivo escolheu Biblioteconomia? Foi sua primeira opção?
Isabel Ayres - Na adolescência que sonhava em ser cantora, artista plástica ou bibliotecária. Mas no fim das contas prestei Administração e Biblioteconomia, e acabei optando pela segunda, pois eu já trabalhava em biblioteca e me identifiquei totalmente com esse universo, pois sempre fui uma leitora voraz, desde muito cedo. Foi a escolha mais acertada aos 18 anos! Não é fácil escolher a carreira sendo tão jovem, e sei que essa dificuldade tem se acentuado com os jovens de hoje. A pressão é alta.
M.C. - Nos conte o seu caminho acadêmico.
Isabel Ayres - Após terminar o curso de graduação, comecei a me interessar por artes visuais. Na época em que cursei a graduação tivemos a disciplina de História de Arte, uma das minhas preferidas. Fiz diversos cursos de extensão no MASP, depois acabei ingressando em um MBA focado em gestão cultural, na FGV, local onde eu já atuava profissionalmente. O MBA foi muito importante para ter contato com questões de política e produção cultural no país. Depois desse curso pude ter a experiência de trabalhar com a gestão de alguns projetos culturais, além de ter conhecido amigos incríveis, gente profissional que já atuava na área. Depois de algum tempo ingressei no mestrado e pude me aprofundar na área da Ciência da Informação, que tem tido avanços incríveis não somente no campo teórico mas também no campo prático, relacionado às novas tecnologias.
M.C. - E profissionalmente, qual o trajeto percorrido e o atual?
Isabel Ayres - Entrei na FGV como escriturária, depois fui promovida a auxiliar de biblioteca, e a bibliotecária em 1995. Foi onde aprendi tudo sobre banco de dados. Em 1988 tínhamos o dBase III Plus, que hospedava os primeiros registros da Biblioteca. Em 1995 começamos a trabalhar com o MARC21, e esse assunto era caro à FGV e à Rede Bibliodata, então fizemos muitos cursos, inclusive no RJ. Foi uma experiência enriquecedora trabalhar na área universitária, onde tudo sempre foi dinâmico e atual.
M.C. - Sabemos que é referência na área de museus com a atuação frente à Pinacoteca. Como tem sido esta experiência? Imaginava atuar neste segmento quando optou pela Biblioteconomia?
M.C. - Quais suas expectativas ao integrar o corpo docente da FaBCI?
M.C. - De acordo com sua visão, qual o panorama atual da Biblioteconomia e desafio futuros?
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