A Semana de Biblioteconomia 2018 da
FESPSP foi um sucesso!
E se você não conseguiu em todas
as palestras, fica tranquilo! A monitoria fez uma cobertura completa para
vocês!
Agradecemos imensamente as
contribuições de Sofia, Carol, Camilla, Marina, Fran, e Gabriel. Sem vocês essa
matéria incrível não poderia ter sido realizada!
E parabéns ao CA do Borba, e muitíssimo obrigada por todo o trabalho! A palestras e assuntos cobertos foram incríveis!
E parabéns ao CA do Borba, e muitíssimo obrigada por todo o trabalho! A palestras e assuntos cobertos foram incríveis!
Segunda-feira
Entre pórtico os, livros e pesquisa científica: experiências
afetivo-bibliográficas na ALMA MATER STUDIORUM – UNIVERSITÀ DI BOLOGNA (Itália)
– Prof. André Vieira de Freitas Araújo (UFRJ)
A semana de biblioteconomia de 2018 abriu com a interessante palestra
da Prof André Vieira, que através de slides com imagens lindíssimas da Itália,
conseguiu transmitir o amor que ele tem pelo estudo da bibliografia e como uma
experiência no exterior pode ser enriquecedora.
O professor pesquisador nos
contou como construiu sua carreira acadêmica estudando bibliotecas monásticas
desde a graduação, passando pela biblioteca do Mosteiro de São Bento e culminando
no estudo aprofundado da bibliografia e a teoria de Gesner em Bologna. O Prof
André conseguiu mostrar que é possível unir biblioteconomia e História social
de maneira interessante e natural.
A palestra nos deu a
oportunidade de conhecer outra faceta da biblioteconomia através do estudo
aprofundado da bibliografia como disciplina, nos sendo apresentado o método de
Conrad Gesner, um naturalista do renascimento que contribuiu com métodos de
indexação. Pudemos também conhecer o Seminário Internacional “A Arte da
Bibliografia”, que acontece todo ano em uma diferente cidade do país e reúne
pesquisadores da área.
Os relatos sobre o processo de
estudo no exterior também foram de grande ajuda para alunos que têm interesse
de seguir carreira acadêmica, desde os pormenores burocráticos até as
dificuldades de convivência sociais que podem ocorrer. Sempre de maneira
positiva, pudermos perceber que a experiência que ele teve na Bologna foi de
enorme importância não apenas acadêmica como de crescimento pessoal.
O caráter afetivo, como dito no
título de sua palestra, foi o mais valioso da palestra, é contagiante conhecer
um professor que consegue transmitir a vontade de pesquisar e estudar para os
alunos, mostrar como a biblioteconomia é uma área ampla que pode transformar
qualquer interesse natural do aluno em objeto de pesquisa. (Por Carol Dias)
EVENTO CRB –
Theatro São Pedro
Emocionante ver a união de tantas ilustres mentes em um mesmo encontro
em homenagem ao dia do bibliotecário.
Com uma apresentação que englobou diversas formas de exposição da
Informação, foram abordados tanto temas relacionados à realidade
biblioteconômica de nosso Conselho Regional e Federal, quanto possíveis
soluções aos desafios enfrentados com o avanço tecnológico e como o mesmo pode
ser um aliado ao conhecimento e “filtro informacional” que o bibliotecário
possui.
Com direito à um show de Paulo Freire na viola a encantar a todos na
plateia do teatro, também tivemos um sorteio de livros e um coquetel ao final
da noite, e posso dizer que a riqueza cultural deste encontro aguçou ainda mais
as expectativas de uma aluna de primeiro semestre do Curso de Biblioteconomia e
Ciência de Informação, tanto pela troca de conhecimentos quanto pelo ímpeto de
mudança e inovação que cada indivíduo pode trazer e somar à área.
Finalizo meu relato com um vídeo cheio de poesia e encantamento (de
minha parte) de Paulo Freire homenageando Inezita Barroso... (Por Sofia
Biella)
Veja aqui o vídeo que a Sofia fez.
Veja aqui o vídeo que a Sofia fez.
Terça-feira
Ação cultural em
bibliotecas: um olhar sobre a prática – Dolores Biruel
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Fonte: FESPSP Comunica |
Primeiramente, gostaria de dizer que participar da
organização dessa Semana dedicada à pensar a nossa área de atuação foi um
desafio muito gostoso, estar em contato com nomes de pessoas tão bem
conceituadas e grandiosas me inspirou muito e poder acompanhar todas as fases
do evento, vê-lo nascer de uma ideia do C.A e ser construído junto com a
Coordenação e o corpo Docente da FESPSP e vê-lo acontecer com os alunos
presentes, interessados e recebendo também nosso público de fora da faculdade,
ressaltando aqui a grande participação dos alunos da ETEC Parque da Juventude,
foi muito gratificante. Além disso, toda essa troca de conhecimento fornecida
em todos os encontros e por todos os profissionais agregou um valor imenso à
nossa formação.
Especificamente
sobre a terça-feira 13/03 de manhã, Dolores Biruel, formada pela FESPSP e
atuante durante tanto tempo na área cultural, apresentou-nos um panorama de
projetos por ela realizados, em diferentes equipamentos da cidade de São Paulo
bastante conhecidos, as Fábricas de Cultura e o Centro Cultural da Juventude.
Localizado
na Vila Nova Cachoerinha, o CCJ é um equipamento diferente, que além de espaços
diversos para a programação cultural como os Teatros, Laboratórios de pesquisa
e áreas de convivência, compartilha seu espaço com a Biblioteca Pública Jaime
Cortez, local onde a palestrante atuou durante alguns anos, realizando e
criando projetos que existem até hoje, criando, assim um legado no local. Um
exemplo bastante interessante que foi citado na palestra foi o projeto CCJ
Visita, que leva frequentadores do Centro Cultural a lugares da cidade de São
Paulo e interior, como Paranapiacaba, Templo Zu Lai, Pinacoteca entre outros.
A
fala da Dolores me encantou muito, por já ter uma relação afetiva com o CCJ, lá
foi onde dei o pontapé inicial em direção à biblioteconomia, pois foi nesse
lugar que tive minha primeira experiência com biblioteca, dessa forma, consegui
enxergar muitas ações que partiram dela e reverberaram, projetos que deram bons
frutos e que tive o privilégio de acompanhar quando estava lá, mesmo anos
depois de sua saída.
Biblioteca Prisional: promovendo cidadania, oportunizando a inclusão e
atuando como laboratório na remição de pena – Catia Lindemann (FEBAB)
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Fonte: FESPSP Comunica |
Sem dúvida, uma das palestras que mais se conectou emocionalmente com o
público.
Iniciando sua fala com o vídeo “No one stays behind”, a palestrante mostrou como os objetivos da agenda 2030 se relacionam
de maneira direta com a biblioteca no cárcere, e como sua existência é
estabelecida por lei, e não assistêncialismo.
Revelando que ela entrou para a biblioteconomia a partir do sonho de
montar uma biblioteca prisional, Catia mostrou em sua apresentação que a
Monitoria Científica da FaBCI foi o primeiro espaço que lhe permitiu contar um
pouco do seu trabalho e que lhe deu um empurrão para ter melhor visibilidade.
Veja a matéria de 2013 em: http://monitoriafabci.blogspot.com.br/2013/05/bibliotecas-em-presidios-vencendo-o.html.
Entre suas inspirações está o livro Memórias de Um Sobrevivente de Luiz
Alberto Mendes, um ex-detento que escreveu suas memórias da prisão, e como a
literatura fez total diferença em sua vida.
Dentre lindos e emocionantes relatos das mudanças e conversas com os
presos na biblioteca, destacaram-se a forma como o sentimento de pertencimento
para com o espaço fez total diferença para que o projeto funcionasse, e o papel
fundamental que a técnica biblioteconômica deve ser dominada para que o
trabalho social seja feito.
Como resultado dos trabalhos da palestrante, ressaltamos o livro de
autoria dos presos, que foi vencedor de um edital de literatura prisional,
nomeado “Vozes de um tempo”, e a criação da primeira Comissão Brasileira de
Bibliotecas Prisionais (CBBP).
Para saber mais sobre os projetos da Biblioteconomia Social, conforme
nomeado pela Catia, visite o seu blog: https://biblioteconomiasocial.blogspot.com.br/. (Por Marina Chagas)
Quarta-feira
Para a Programação especial, pedimos ao Gabriel, que fez uma das palestras, dar um relato para nós.
O ano de 2018 chegou e com
eles algumas mudanças com relação ao ano anterior, eu formado e não mais
organizando a semana de biblioteconomia, como havia feito em 2017. Esse ano
trouxe uma nova perspectiva, coincidência, pois foi o tema de 2017 na semana de
biblio, a convite da Professora Maria Rosa, acabei palestrando, após a Rebecca,
acerca do meu TCC. Fiquei um pouco nervoso é claro, mas nada em comparação ao
dia da apresentação para a banca.
Consegui transcorrer sobre a construção da
imagem do bibliotecário sem problemas, explanando o tema perpassando pelo
alicerce da semiótica Peirciana, trazendo os signos, objetos e interpretantes e
como os signos ajudam a formular a imagem do profissional na mente dos leitores
da saga Beautiful Creatures e série televisiva Castelo Rá-Tim-Bum (que foram as
sagas utilizadas no meu TCC).
Falar sobre a imagem do bibliotecário, me
inquieta, sei que é uma imagem por vezes, deturpada, com a apresentação de
estereótipos ou um esboço do perfil, que nos leva a uma senhora carrancuda de
coque, que usa óculos e adora fazer shh, mas que precisa ser mudada, algo que
como recém-formado, almejo conseguir, mostrando que um bibliotecário é muito
além de um guardião, que ele é um profissional primordial para ajudar a
sociedade nos tempos atuais, no qual a informação está em tudo quanto é lugar e
num volume imenso, e ele pode ajudar a tratar essa informação e filtrá-la de
modo, que esteja organizada e apta para que esteja ao alcance de todos, em
outras palavras, o bibliotecário é e continua sendo o profissional do futuro
que tanto a sociedade almeja e ainda não sabe que necessita dele. (Por Gabriel Justino)
Biblioterapia - Inteligência emocional por meio da leitura - Priscila Andrade
Na
noite do dia 14/03/2018, tivemos a presença da palestrante Priscila Andrade que
nos brindou com uma palestra ilustrativa e encantadora sobre Biblioterapia.
Ela
compartilhou sua experiência com esta área de atuação que pode ser seguida por
bibliotecários, contando como foram algumas sessões de Biblioterapia com os
mais diversos públicos: moradores de ruas, crianças e adolescentes, entre
outros.
Além
disso, Priscila mostrou alguns livros que são utilizados em suas sessões e
estes, em sua maioria, são livros infanto-juvenis, com histórias ilustradas e
com poucas palavras, mas com grandes significados que podem ser usados para
ajudar pessoas que estejam passando por qualquer tipo de dificuldade emocional.
Ao
final da palestra, nós fomos convidados a participar de uma roda de Biblioterapia:
Priscila nos contou uma história e nos levou a refletir sobre a vida,
refletindo a magia que a biblioterapia pode nos proporcionar ao nos fazer
encontrar os sentimentos e pensar em uma forma de contornar nossas dificuldades.
Ao
final, ocorreu a rodada de perguntas para a convidada. (Por Camilla Hatzlhoffer)
Quinta-feira
Aplicação da portaria 1.224 para organização de arquivo acadêmico em instituições de ensino superior e escolares – Ivani Delamare
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Fonte: FESPSP Comunica |
Ao falar sobre a portaria, a palestrante explicou: "A portaria é complexa porque tudo que trata da gestão documental tem uma complexidade. Então, quando eu entendo a essência, facilmente me livro do que não é essencial, o que facilita a compreensão”. Ressaltando as fases dos processos e atividades que envolvem um arquivo, ela completou: “Para cada fase da portaria, para todos os pontos, haverá a necessidade de um planejamento. Estou trazendo essas informações para que vocês saibam o que vai acontecer e possam se preparar para atuar neste mercado, que é muito grande e precisará de pessoas prontas para ele”.
Tais comentários nos ajudaram a ver as demais atuações dos bibliotecários fora de um ambiente de biblioteca, e principalmente, o quanto as portarias influenciam em todo um procedimento de trabalho. (Por Marina Chagas)
Tais comentários nos ajudaram a ver as demais atuações dos bibliotecários fora de um ambiente de biblioteca, e principalmente, o quanto as portarias influenciam em todo um procedimento de trabalho. (Por Marina Chagas)
Agenda 2030: as
bibliotecas como parceiras estratégicas para o cumprimento dos ODS – Adriana
Cybele Ferrari (FEBAB)
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Fonte: FESPSP Comunica |
No
quarto dia de palestras da Semana de Biblioteconomia 2018, a convidada foi
Adriana Ferrari, presidente da Febab, que veio conduzir uma conversa sobre a
Agenda 2030 e como as bibliotecas podem ajudar na concretização de todos os
objetivos acertados pela ONU, cuja previsão de cumprimento é 2030.
Adriana
iniciou a palestra contextualizando a Agenda 2030, explicando como foi o
processo até a definição dos objetivos e sua divulgação para todos os países.
Com isso, tivemos uma base para entender como as bibliotecas foram incluídas
neste contexto.
Em
seguida, cada objetivo foi exemplificado com a exposição de projetos já
realizados por algumas bibliotecas espalhadas pelos estados brasileiros,
ilustrando a importância delas e como as mesmas podem ser usadas para a
melhoria e o cumprimento das metas da Agenda 2030.
A
palestra foi encerrada com uma rodada de perguntas para a palestrante (Por Camilla Hatzlhoffer)
Sexta-feira
Cultura de inovação, abordagem do design thinking: a experiência da
biblioteca Telles do INSPER – Vanessa Melo de Carvalho e Ricardo Rodrigues
Ramos
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Fonte: FESPSP Comunica |
A experiência da
Biblioteca Telles do Insper em aplicar o design thinking, que
a meu ver era mais um conceito com grandes custos e nada funcional, me fez repensar que é possível
modificar o ambiente de trabalho com pequenas iniciativas e a
colaboração em conjunto tantos dos funcionários como dos usuários. (Por Francislaine Soriani)
O bibliotecário do século XXI: como ser e estar contemporâneo – Laura
Pimentel
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Fonte: Página do Facebook da Laura Pimentel |
A professora Laura Pimentel – que dá aula na pós-graduação da FESPSP - deixou
claro o seguinte: “Ser contemporâneo é ser inovador, e ser contemporâneo, nem
sempre está associado com tecnologia”.
A sua inovação vem sobre falar de User Experience, um processo no qual
a experiência do usuário é analisada, criada, e validada. Para tal, é
necessário ter um problema e tentar chegar a uma solução ideal, que dependerá
do tipo de público, e quais as ideias e caminhos percorridos pelo profissional
até que o resultado satisfatório seja obtido.
Para saber mais sobre o assunto, a palestrante indicou as obras:
“Design Thinking para bibliotecas” – da IDEO, e “O design do dia-a-dia” do Donald
Norman. (Por Marina Chagas)
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