As notícias falsas ou mais popularmente usada atualmente fake news, não são um fenômeno exclusivo desse século, na verdade elas estão intimamente ligadas com a história da humanidade, exercendo ao longo do tempo finalidades diversas em nome de interesses de pessoas ou grupos para se alcançar algo de caráter social, político ou mesmo financeiro, mas com o surgimento da chamada sociedade digital e o advento de tecnologias da comunicação, como a internet, elas ganharam força em camadas maiores da sociedade.
No cenário de pandemia atual e consequentemente com o aumento das atividades num ambiente virtual, o termo se tornou algo quase que primário nas conversas e matérias. Sabemos que mesmo antes da pandemia as famigeradas fake news estavam em alta com o enfoque nos movimentos relacionados ao cenário político, ganhando força e moldando a sociedade de forma que antes muitos profissionais da Ciência da Informação sequer poderia cogitar.
Como pessoas que estamos para entrar ou mesmo já fazemos parte do mundo informacional, é um desafio que enfrentamos ao tentar pensar em propostas e soluções para que a informação chegue tratada e de forma correta para os usuários, e além disso que ela seja entendida. Para isso sabemos que há um caminho longo a se percorrer, para se diminuir o abismo de oportunidades de acessos para todos, ponto que é o cerne da questão que alimenta as fake news na atualidade.
Muitos debates são levantados e isso é muito importante, ainda mais para se entender a forma como esse fenômeno histórico ganhou novas formas de se propagar quanto de afetar o dia a dia das pessoas em geral, e como isso define as relações sociais no século XXI, moldando os relacionamentos em níveis pessoais e globais.
Para entender um pouco mais sobre esse debate e para começarmos ou continuarmos a fazer as perguntas em buscas das respostas para elaborar as ações que ajudem a limitar o poder das fake news e garantir a formação crítica dos usuários, segue os links de duas matérias sobre o assunto que ajudam a exemplificar o debate: "A popularização das “fake news” e os interesses econômicos por trás do fenômeno." disponível no site da CNseg e "O fenômeno das notícias falsas" disponível no site da revista PucMinas.
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