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Janete Marques |
“Por que você não faz Biblioteconomia?” Lembro-me dessas palavras vindas de uma supervisora da empresa em que trabalho. Ela, como eu, havia se formado em História e já havia feito alguns cursos de extensão e uma pós-graduação. Dizia que eu deveria fazer Biblioteconomia. Eu estava querendo complementar meus estudos para poder ampliar conhecimentos e oportunidades no âmbito profissional, que me dessem outras possibilidades além da docência e dos arquivos e centros de memória, pois eu já atuava num havia 3 anos. Assim que terminei a graduação, comecei uma pós na área de História, Sociedade e Cultura, mas tive que abandonar nos primeiros meses. O ano seguinte foi dedicado a cursos de extensão na área de arquivos. Encerrados os cursos, voltei a pensar na Biblioteconomia novamente. Pensava que se me agradava (e me agrada) contribuir para levar o conhecimento, através da pesquisa, àquele público mais restrito do centro de memória, me agradava muito mais poder contribuir, direta ou indiretamente, com o público ainda maior da biblioteca. Fiz minha matricula na FaBCI e acho que foi uma decisão muito acertada, porque em encontrei demais no curso.
Sempre me interessei por humanas e pouco antes de optar por História também procurei pelo curso de Sociologia. Então fui atrás de uma instituição que oferecesse o curso e me deparei com a FESPSP pela primeira vez. “No meio do caminho tinha uma FESPSP” (de novo) quando pensei na continuidade dos estudos, optando pela Biblioteconomia.
Me identifico muito com o curso. Digo que é um conjunto de fatores que o torna agradável: o produto dele, ou seja, a futura formação para atuar em biblioteca e a função social que isso envolve; um corpo docente com imensa bagagem, preocupado com nosso desenvolvimento profissional e humano; e uma turma que eu a-do-ro! E o que espera do futuro na sua área profissional.
Percebo que a área de informação é bastante promissora e, embora já esteja trabalhando nela, considero que atuar com o público de biblioteca me proporciona atingir um número de pessoas ainda maior. Penso que todos, de uma forma ou de outra, devemos contribuir para o bom desenvolvimento da nossa sociedade e a me agrada muito a ideia de poder contribuir, direta ou indiretamente, indicando o caminho que leva à informação, ao conhecimento, ao gosto pela leitura, ao despertar da imaginação etc, etc. Estou muito feliz com a escolha do curso.
“Por mais que os leitores se apropriem de um livro, no final, livro e leitor tornam-se uma só coisa. O mundo, que é um livro, é devorado por um leitor, que é uma letra no texto do mundo; assim, cria-se uma metáfora circular para a infinitude da leitura. Somos o que lemos”. Alberto Manguel
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