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Rebeka, Paula e Flávia |
Uma biblioteca-laboratório. Bibliotecários tutores de alunos em sua
aprendizagem. Um apoio para o desenvolvimento de projetos. O CRIPE (Centro de
Recursos Informacionais para a Pesquisa e Ensino) é tudo isso e muito mais. As
alunas Flávia de Deus Silva, Paula Watanabe Martins e Rebeka Lopes Savickas, do
oitavo semestre matutino e noturno, estão preparando seu TCC sobre esta
novidade em apoio para ensino e pesquisa:
Inspirado no modelo europeu, CRAI, é aplicado especialmente em Instituições
de Ensino Superior (IES). O responsável
por possibilitar esta experiência à USP de Ribeirão Preto foi o Professor
Cláudio Marcondes de Castro Filho, da Faculdade de Filosofia da USP-RP, ao
sugerir a implantação do espaço-laboratório, baseado no modelo CRAI que foi
nomeado CRIPE.
MC: Como vocês escolheram
este tema?
ALUNAS: Quando nos reunimos, ainda não tínhamos uma ideia definida,
queríamos falar inicialmente em qualidade em biblioteca universitária, gestão
de biblioteca universitária, algo que fosse ao mesmo tempo voltado para a
qualidade e para o aprendizado do aluno. Na primeira orientação a professora
Valéria deu a ideia do CRAI, que é um assunto que ainda não foi abordado em TCC,
somente na tese
de doutorado do professor Cláudio Marcondes.
MC: Quem é o orientador de
vocês?
ALUNAS: A professora Valéria Valls.
MC: O que é o CRAI?
ALUNAS: CRAI quer dizer: Centro de Recursos para Aprendizagem e
Investigação.
Consiste em uma proposta de um novo modelo para a biblioteca
universitária, este modelo mantém a base da biblioteca tradicional com o
diferencial da tecnologia, agregando todos os processos que envolvem a produção
da informação dentro da universidade, além de uma proposta de mudança do espaço
físico, o CRAI se propõe a ser um agregador de valor, tornando-se uma filosofia
na prática pedagógica dentro da instituição de ensino superior (IES).
MC: Onde ele já foi implantado?
ALUNAS: O CRAI surgiu na Europa, mas ganhou notoriedade na Espanha.
A partir das pesquisas feitas para o TCC, temos conhecimento somente do Centro
de Recursos Informacionais para Ensino e Pesquisa (CRIPE), que atende a
graduação de Biblioteconomia do campus da USP de Ribeirão Preto e utiliza o
CRAI como modelo de filosofia para seu desenvolvimento, lembrando que a
realidade e necessidade de ambos são completamente diferentes devido ao
contexto social e educacional em que estão inseridos.
MC: Como foi a pesquisa na
USP de Ribeirão Preto?
ALUNAS: Foi muito enriquecedor para o
trabalho, pudemos ver como o CRIPE se desenvolve efetivamente, a Cintia, uma
das bibliotecárias responsáveis, nos recebeu e nos contou como o este projeto
foi concebido, implantado e como ele está sendo desenvolvido além de nos contar
os pontos fortes e os que ainda precisam ser melhoradas para que o CRIPE chegue
ao modelo ideal de espaço-laboratório.
MC: Como vocês
estruturaram a sua monografia?
ALUNAS: O
trabalho se divide em sete partes: a introdução onde apresentamos o tema que
será desenvolvido, a segunda que apresenta a metodologia adotada durante o
desenvolvimento do trabalho; a terceira aborda o panorama teórico da Europa,
onde o CRAI foi desenvolvido; a quarta trata da biblioteca universitária no
Brasil, de forma sucinta, seus produtos e serviços, o perfil do profissional
bibliotecário e como o CRAI pode contribuir dentro da biblioteca universitária
brasileira (que está em fase de desenvolvimento); a quinta apresenta o curso de
graduação em Biblioteconomia do Campus USP-RP e o relato de experiência do
CRIPE–USPRP, implantação e desenvolvimento ate os dias de hoje; por fim,
apresentaremos as nossas “especulações” acerca do tema abordado.
MC: O que vocês estão
lendo?
ALUNAS: Durante esse processo de pesquisa, que para nós está sendo
um grande aprendizado, estamos lendo biblioteca universitária no Brasil, CRAI,
CRIPE e perfil do bibliotecário dos autores que são considerados referência
nessas áreas.
MC: Alguém mais está
debatendo ou implantando o CRAI?
ALUNAS: Não temos conhecimento de outros projetos para a implantação
do CRAI. A Cintia Braga Ferreira Pinheiro, a Sumeire Tamiko Takahashi de Oliveira
e o professor Claudio apresentaram um trabalho sobre o
CRIPE no 25º CBBD em Florianópolis este ano. Mas, ainda pouco se fala
sobre o assunto e a ideia é o apoio ao aluno e
ao professor nas suas atividades.
MC: Como é esse apoio?
ALUNAS: O apoio ao
docente é na elaboração de aulas, de planos de ensino, na própria pesquisa, e
ao aluno o apoio pode ser também na elaboração de curriculum, na pesquisa, em
qualquer nível, etc. O que mais acontece mesmo é a elaboração de projetos. O
aluno traz um projeto e o bibliotecário ajuda o aluno a desenvolvê-lo.
Bacana esse negócio de Gripe rsrsr . É contagioso ? Ou posso ficar tranquilo?
ResponderExcluirVocês são chique. Parabéns pela iniciativa e dedicação.
Denis, obrigada pela sempre divertida e incentivadora participação! As meninas estão muito bem, pelo menos quando fizemos a entrevista! Não vamos perder a apresentação do CRIPE, né? bjs,
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