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Relatos da "Semana de Biblioteconomia FaBCI-FESPSP 2017" - Parte 3



E chegamos a última parte dos relatos sobre a “Semana de Biblioteconomia FaBCI-FESPSP 2017”. Teremos a cobertura das palestras dos dias 09 e 10/03, sobre o Minicurso de "Reencadernação” que ocorreu na Biblioteca assim como a exposição "Ferramentas para conservação e restauro de materiais bibliográficos", e claro, apresentar também algumas fotos sobre a feira de Bibliotecários-artesãos que conseguiu encantar a todos.
 
A MC novamente parabeniza a todos os envolvidos: a FESPSP, palestrantes, professores, alunos, visitantes..., e em especial a organização feita pelo “CA do Borba”. Com certeza será uma semana que ficará marcada por seus conteúdos e experiências ímpares.VALEU!!! 

Agora, aproveitem os relatos.


“Que cidade é esta? Um retrato de São Paulo pelo olhar de artistas periféricos”, Profª Maria Rosa Crespo (Quinta-feira/Matutino). 

Por Marcus Vinícius Aloisio Vieira (5º Semestre/Matutino).

Fonte: FESPSP Comunica


Mais uma vez tive o prazer de auxiliar a Ma. Maria Rosa na apresentação de trabalhos com temas muito pertinentes para o desenvolvimento de um pensamento crítico na sociedade.


A oportunidade de desenvolver pesquisas a serem apresentadas possibilita o desenvolvimento intelectual não só daqueles que estão assistindo a palestra, mas a nós palestrantes que aceitamos esse desafio e vamos em busca de uma nova perspectiva de assuntos contemporâneos e que interferem no cotidiano da população diretamente.

Ao falar sobre São Paulo através da perspectiva de artistas periféricos, logo imaginei falar sobre o Graffiti, por dois motivos: tenho contato com pessoas que desenvolvem esse lindo trabalho de interferência urbana, fazendo com que eu tenha uma perspectiva de quem produz e de quem consome esse tipo de informação, além de estar intrinsicamente ligado a grande parte da minha formação que tem como base diversos aspectos das artes.
Porém, ao iniciar o desenvolvimento da pesquisa me surgiu uma pergunta: No que isso interfere na sociedade? E foquei minha pesquisa na psicologia das cores e das formas, onde pude compreender ainda mais o papel do Graffiti na cidade de São Paulo, além do movimento social e da mensagem de tomada da cidade para si que ele desempenha
Ele possibilita que a cidade instigue ainda mais sua população a pensar, quando subverte o cinza da cidade em um painel a ser colorido auxilia para que a cidade acorde de seu estado apático e passe a ver com maior curiosidade o mundo que a cerca, a cor desperta a alegria e aguça a curiosidade, nos faz prestar atenção, nos estimula de diversas formas e torna a cidade mecânica em uma cidade questionadora.
A psicologia das cores mostra que o cinza é a cor menos estimulante de toda a cartela, ela está sempre associada a algo triste, apático, sem estímulo. É uma cor na qual o branco está encardido e o preto desbotado, ela não possui vivacidade, sendo assim ela auxilia na opressão de grandes massas que desestimuladas não questionam aquilo que lhes é imposto.
Associada a cor vemos a forma que segundo a Gestalt e a Sintaxe da linguagem visual defendem que a simetria traz conforto e inclusive é associada à beleza por séculos, por não nos incomodar, diferente da instabilidade que nos incomoda e nos choca, porém dentre as duas qual nos estimula a pensar de fato?
A instabilidade pode chocar de início, ser considerada feia, porém nos faz parar e olhar melhor para entender, sendo assim ajuda no desenvolvimento de um olhar e pensamento crítico, faz com que tenhamos capacidade de questionar o que nos é mostrado, buscando absorver de outra forma a mensagem a ser transmitida, ela nos estimula, assim como a cor.
Dessa forma podemos pensar o graffiti como a junção desses dois conceitos possibilitando o desenvolvimento crítico da sociedade, algumas vezes ele busca uma simetria ousando na mensagem e as vezes ele subverte todos os padrões e nos obriga a parar e refletir, pensar e entender aquilo que é transmitido.

Fonte: FESPSP Comunica


A simetria e simplicidade das cores adotadas na arquitetura aconteceram devido à grande explosão de marketing visual utilizado nas grandes cidades, fazendo com que os prédios não “roubem” a atenção das grandes propagandas que são o foco da economia capitalista, dessa forma a arte de rua nada mais é do que aquilo que nos faz acordar da manipulação do sistema no qual estamos inseridos chamando nossa atenção para outro ponto, que não aquele que os grandes poderes querem que sejam o foco.


Portanto eu finalizo minha pesquisa com mais uma pergunta: O que a nossa sociedade prefere, o estimulo visual das artes de rua, que nos fazem repensar diversas questões, inclusive construções sociais acerca do que é constituído como belo ou a manipulação das grandes corporações e dos poderes que trabalham em prol do sistema capitalista?





“Que cidade é esta? Um retrato de São Paulo pelo olhar de artistas periféricos”, Profª Maria Rosa Crespo (Quinta-feira/Noturno).

Por Gilberto Bazarello Caires (5º semestre/noturno). 


 “Roteiro de um medroso e sua fobia por microfones”

Fonte: FESPSP Comunica

Ato I: A docente Maria Rosa Crespo me surpreendeu quando, ao final de uma de suas aulas, me chamou de canto e me desafiou a trazer um tema para a Semana de Biblioteconomia, cujo eixo temático deveria ser a cidade de São Paulo. Logo eu que, a despeito de toda irreverência e desenvoltura em rodas de conversa, sempre travava ao apresentar ao público qualquer assunto! Cagaço! 

Ato II: Saí da sala preocupado. Pensei: acho que falar lá na frente na semana de biblioteconomia é um desafio enorme. E preciso trazer algo de que gosto muito, porque evita travamentos, dores no estômago, mãos suadas e similares.

Ato III: Trabalho numa biblioteca onde público, em sua maioria, é jovem de periferia. Tenho aprendido na biblioteconomia que devemos pensar o acervo conforme nosso público. Passei a observar que um livro de literatura marginal era muito bem emprestado: "Um Bom Lugar", do falecido rapper Sabotage. Resolvi, então, rever um ponto sobre a política de desenvolvimento de coleção na literatura e passei a reforçar a estante com mais livros da chamada literatura marginal.

Fonte: FESPSP Comunica
Ato IV: Qual não foi minha surpresa: o número de empréstimos teve um salto porque passamos a emprestar os livros com conteúdos que falavam diretamente com a dura realidade daqueles jovens. Sérgio Vaz, Ferréz, MV Bill, Rodrigo Ciríaco, Inquérito invadiram o espaço, mano! Literatura e palavra devem dialogar com seu contexto, firmeza?

Ato V: Voltemos à Semana de Biblioteconomia: Eureca! Vou falar da dura realidade periférica paulistana, trazendo uma recente pesquisa do clarão (ou escuridão?) que existe com a falta de bibliotecas e, sobretudo, falta de conteúdo periférico para jovens contextualizados nesse ambiente. E assim se sucedeu que, no dia 9 de março, numa quinta-feira, me enchi de coragem (e de necessidade, porque a gente sai mais forte!) e trouxe uma simples apresentação com tudo isso no liquidificador, expondo também alguns livros de literatura marginal. Valeu Rosa, Valeu FESP! Tamu junto!

As palestras do matutino contaram ainda com as apresentações dos alunos Leandro da Costa Oliveira Xavier e Angélica Lucio de Mattos (1º semestre) e Ana Beatriz Cristaldo Mendes (5º Semestre). No noturno os alunos Camila Soriano Weber e Gustavo de Santana Santos (5º Semestre) com a temática de Música: RAP.
Fonte: FESPSP Comunica

A Profª Maria Rosa (em ambos os períodos)  trouxe o trabalho de um grupo de jovens fotógrafos que se chama Rolê e suas intervenções na cidade de São Paulo. Foram ótimos exemplos e representantes da arte da periferia demonstrando seu potencial e força que não devem ser negligenciados.






“Fala Bibliotecário! Use a comunicação a seu favor”, Fabio Moreira – FM Treinamentos e Palestras (Sexta-feira/Matutino).

Por Nicolino Foschini (5º Semestre/Noturno).


Fonte: Facebook do Profº Fabio Moreira

A palestra que aconteceu no último dia da Semana de Biblioteconomia da FESPSP, contou com a brilhante palestra do professor Fabio Moreira. Fabio é bibliotecário e professor universitário. A palestra do professor Fabio tratou do uso da comunicação em apresentações diversas como reuniões empresariais e outras, mas não parou por aí... Ele deu dicas importantíssimas para os estudantes de biblioteconomia apresentarem seus TCC´s! O palestrante apresentou o conteúdo em duas partes:


Parte 1: Trouxe o tema sobre Oratória, onde ensinou algumas técnicas para a quebra de bloqueios emocionais (mecanismos de defesa) que podem atrapalhar ao se falar em público. Explicou que o primeiro mecanismo de fuga do corpo numa situação de “perigo” é sair correndo, por isso as pernas tremem e querem se mexer..., dentre outras técnicas que podem ser usadas para se aquecer antes de entrar numa apresentação em público, como por exemplo, alongar os joelhos e os dedos das mãos.


Parte 2: Falou sobre suas diversas experiências com a Comunicação aplicada ao Trabalho. Nesta parte o professor Fabio explicou que o bibliotecário que trabalha numa biblioteca, geralmente chega a um cargo de gestão mais rápido que um administrador (bacharel em administração) que já sai preparado da faculdade para receber um cargo de gestor. O cargo de gestão pode acontecer assim que o aluno termina o curso, devida falta de cargos intermediários, e por isso pode enfrentar problemas para se posicionar perante os colegas da equipe que irá gerenciar. Sintetizando as dicas que o professor deu para esta situação foram “[...] fazer uma mudança física na biblioteca [...]”; cuidado com a fofoca; evitar julgamentos; fugir da negatividade; evitar o dogmatismo e outras dicas importantíssimas como por exemplo os pilares de um bom discurso: Honestidade, Integridade, Autenticidade, Amor...


Ao final dentre as respostas do professor aos alunos inquietos, ele deu dicas de como se preparar para a apresentação de TCC. Segue uma lista dos tópicos mais importantes:


1 – Slides só com o necessário, colocar imagens e figuras;
2 – Evitar desconforto de roupas novas, uma saída é simular uma apresentação com as roupas novas;
3 – Cumprimentar a banca ao início da apresentação;
4 – Contar porque escolheu o tema;
5 – Destacar os pontos principais e que identificam o seu trabalho;
6 – Não fechar a apresentação dizendo, por exemplo: “era só isso” ou frases do mesmo gênero que podem reduzir seu trabalho apresentado. Finalizar a apresentação bem e agradecendo!


Fonte: Facebook do Profº Fabio Moreira





Para fechar a palestra o professor convidou os alunos para um Curso de Comunicação e comentou sobre descontos para alunos que tiverem interesse. Portanto quem tiver interesse pode entrar em contato com o professor pelos contatos abaixo:
Página do Facebook:

Email de contato:
fmtreinamentos@hotmail.com 


 


“A manipulação da informação da ditadura militar e suas consequências nos dias atuais”, Andrea Limberto e Bárbara Júlia Menezello Leitão (Sexta-feira/Noturno).



 Por Aldenira Souza (5º Semestre/Noturno).


“Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada... É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina.” Carlos Drummond de Andrade.



Fonte: Facebook Profª Valéria Valls


No último dia da Semana do Bibliotecário - FESPSP, tivemos na biblioteca o debate sobre "A manipulação da informação na Ditadura Militar e suas consequências nos dias atuais" com Andrea Liberto e Barbara Julia Menezello Leitão e mediação da professora Carla Diéguez.
Antes..., um pouco de História...
Drummond em sua composição “Nosso Tempo” do qual se retirou o trecho citado anteriormente, materializou com suas palavras às angustias sofridas naquele que, jamais deixará de ser, um dos períodos mais sombrios e violentos da história recente do Brasil: a Ditadura Militar. 


Regime que foi instaurado em 1964 e durou até 1985. Sob comando de sucessivos governos militares, tinha como promessa ser apenas uma intervenção breve, mas durou por longos 21 anos. De caráter autoritário e nacionalista, teve início com o golpe militar que derrubou o governo de João Goulart, o então presidente democraticamente eleito. Tivemos em seguida a subida dos militares ao poder. O que mudaria para sempre a história brasileira. O país presenciou a ausência dos princípios básicos da democracia, acirrada perseguição política, a massiva censura que reprimiu os meios de comunicação e as manifestações artísticas. E principalmente, teve direitos constitucionais violados. Aqueles que se posicionavam contra ou eram acusados de tal ato, foram torturados ou mortos pelo Regime.


Apesar de toda essa conjectura de arbitrariedades e injustiças, o golpe militar foi saudado por importantes setores da sociedade brasileira. Grande parte do empresariado, da imprensa, dos proprietários rurais, vários governadores de estados importantes e amplos setores da classe média, pediram e estimularam a intervenção militar, como forma de pôr fim à ameaça comunista do governo e de controlar a crise econômica.
Tendo como pano de fundo todo esse contexto supracitado, as palestrantes Andrea e Bárbara apresentaram com muito carisma, personalidade e propriedade, o resultado de suas pesquisas sobre o tema do debate. 

Fonte: Edi Fortini


De acordo com Andrea Limberto - Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECAUSP) (2011), Editora executiva do periódico científico Rumores Revista Online de Comunicação, Linguagem e Mídias e Coordenadora do GP Intercom Comunicação, Mídias e Liberdade de Expressão:


 “No período da ditadura militar no Brasil havia uma determinação expressa de controle sobre a imprensa e os órgãos de diversões públicas. As justificativas para esse exercício se davam muitas vezes baseadas no comentário pretensamente racional sobre as escolhas estéticas de uma produção, quando o controle se exercia com o efeito de cortes e perseguições. O controle sobre a imprensa foi diferente daquele sobre a as artes, se num havia uma dinâmica mais voltada ao controle da informação publicada, no caso do teatro, por exemplo, ele buscava os desvios culturais.”


Andrea destacou que “devemos diferenciar então liberdade de imprensa e a liberdade de expressão como termo mais geral. Para surpresa, muitas das produções teatrais foram liberadas, um menor número sofreu cortes e um número menor ainda foi completamente vetada. Podemos dizer que a ideologia da manipulação dessa informação atua também através da liberação. Mesmo em períodos democráticos, mantem-se a estrutura de controle ligada à possibilidade de manutenção de uma relação de poder”. 

E nos faz um alerta: “Rimos do controle velado e revelado. O controle da informação é compartilhado por nós, seu começo e seu fim não estão na própria produção cultural, mas começa antes dela, está presente nela e é reforçado no ato da sua publicação. Ainda hoje processos ainda repetem essas modalidades de violência: o que podemos dizer do nosso exercício atual de reforço de visibilidade, da proximidade que os meios nos colocam, da idealização ou demonização do outro, das dinâmicas de perpetração de comentários de ódio, do individualismo e falta de comunhão coletiva, do compartilhamento de nossos dados descontextualizados”?


Enquanto que Bárbara – que é formada em Biblioteconomia pela FESPSP (1983), Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP (2010) e atua na Chefia Técnica de Divisão do Arquivo Geral da USP; fez um resgaste histórico da criação do Instituto Nacional do Livro (INL), em 1937, na era Vargas, até o regime militar.
Lembrou-nos que nos dois períodos, “as ações sempre foram mais voltadas para os livros, seja para edição, divulgação, distribuição, incluindo a censura, do que para implantação e estruturação de bibliotecas públicas”.


Destacou que “no período militar tivemos a primeira mulher a assumir o INL, Maria Alice Barroso (poetisa e bibliotecária), que apresentou propostas corajosas para a época em relação às bibliotecas, porém não foram acatadas”.
Já em relação às bibliotecas, de acordo com pesquisa realizada, “não houve ações censórias em bibliotecas públicas, diferentemente de outros países, muito provavelmente porque na visão do Governo esse tipo de unidade informacional não oferecia risco, entretanto bibliotecas universitárias foram vistoriadas e tiveram livros apreendidos”.


Ao final da palestra, Bárbara além de indicar alguns pontos para reflexão: “como a sociedade reage quando o Estado não cumpre seu papel? Qual a importância dos equipamentos culturais, no nosso caso, a biblioteca pública como espaço de cidadania”? Emocionou-nos ao recitar o belíssimo Poema “Permanência de Poesia” (livro Poemas, de 1948) do poeta e jornalista mineiro, Emilio Moura:

“Quando a luz desaparecer de todo,
Mergulharei em mim mesmo e te procurarei lá dentro.
A beleza é eterna.
A poesia é eterna.
A liberdade é eterna.
Elas subsistem apesar de tudo.
É inútil assassinar crianças. É inútil atirar aos cães os que de repente
Se rebelam e erguem a cabeça olímpica.
A beleza é eterna. A poesia é eterna.  A liberdade é eterna.
Podem exilar a poesia: exiliada, ainda será mais límpida.
As horas passam, os homens caem,
A poesia fica.
Aproxima-te e escuta.
Há uma voz na noite!
Olha:
É uma luz na noite”!


A discussão representou um momento convidativo à reflexão sobre o peso valorativo da informação. Bem como, instigou-nos as indagações:
Será que a manipulação da informação é coisa do passado? Aprendemos qual o preço da censura depois da inefável experiência do Regime Militar?
Hoje, definitivamente, sabemos a relevância da democratização da informação para a construção de uma cidadania plena?

E quanto à responsabilidade do profissional que lida diariamente com a função de tratar e tornar a informação acessível, seu trabalho é pautado na transparência, sem ideologias ou amarras a concepções pré-estabelecidas?
E as mídias sociais em relação à divulgação de notícias e informações, prezam antes de tudo, pela qualidade e veracidade dos fatos?


E por fim, todos nós: civis, estudantes, profissionais..., o que estamos compartilhando nas redes sociais?  Qual o nosso papel diante do desenvolvimento de uma sociedade mais justa e humana? Fazer ou não fazer nada em prol da equidade social é uma escolha individual. Mas já sabemos qual o resultado quando verdades absolutas e autoritarismo assumem o poder do país. 


Fonte: Edi Fortini

Andrea e Bárbara, gentilmente nos indicaram várias sugestões de leitura. Ambas, inclusive, têm obras publicadas sobre o tema discutido no debate:

LEITÃO, B. Bibliotecas públicas, bibliotecários e censura na Era Vargas e Regime Militar. Rio de Janeiro: Intertexto/Interciência, 2011.


LIMBERTO, A. Coincidências da Censura: figuras de linguagem e subentendidos nas obras teatrais do Arquivo Miroel Silveira. Tese de doutorado. Escola de Comunicações e Artes da USP, 2011. Disponível em:. Acesso em: 03 mar. 2017
  
Outras referências: 


BRADBURY, R. Fahrenheit 451. São Paulo: Globo, 2009.


CALVINO, I. Um general na biblioteca. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.


COSTA, Cristina. Censura em cena: teatro e censura no Brasil – Arquivo Miroel Silveira. São Paulo: EDUSP: FAPESP: Imprensa Oficial, 2006.


______ (Org.). Comunicação e censura: o circo-teatro na produção cultural paulista de 1930 a 1970. São Paulo: Terceira Margem, 2006.


DARTON, R. Censores em ação. São Paulo, Companhia das Letras, 2016.


FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1998.


GOMES, Mayra Rodrigues. Palavras proibidas: um estudo da censura no teatro brasileiro. Revista Comunicação, mídia e consumo. São Paulo, ESPM, v. 2, ano 2, no. 5, nov. 2005.


MOTTA, R. As universidades e o regime militar. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.




Minicurso: "Reencadernação de livros para acervos de uso corrente", Profª Fernanda Brito. (De 07 a 09/03/2017 - Na Biblioteca da FESPSP)
Por Fernanda de Paula (5º Semestre/Noturno).
 
Fonte: Facebook Biblioteca FESPSP
De início, a Profª Fernanda e a FESPSP esperavam uns 10 participantes, e tivemos bem mais, ou seja, restauração/encadernação é um assunto interessante e que poderia virar um curso (mas tem que ser mais acessível, né!) #ficaadica.
Dito isso, vamos ao relato: 
O Minicurso de "Reencadernação de livros para acervos de uso corrente" foi encantador! Foram 03 dias de aprendizado com a mão da massa.
No primeiro dia a Professora Fernanda Brito nos contou um pouco sobre a história do livro, sua confecção e algumas curiosidades.
E SURPRESA com a quantidade de inscritos (sim... estavam presentes alunos da FESPSP - de Socio e de Biblio, alunos do Mackenzie, funcionários da gráfica da PUC entre outros) e de comum acordo com os 34 participantes e equipe da biblioteca - que nos deu todo apoio, a Profa. Fernanda mudou o minicurso de Restauração para Encadernação. Assim, todos tiveram a oportunidade de confeccionar o seu próprio caderno costurado e também montamos um kit com amostras dos materiais necessários para realizar encadernações.


Fonte: Facebook Biblioteca FESPSP

E a turma saiu empolgada do curso, as bibliotecárias de um escritório de advocacia estavam planejando encadernar alguns itens da sua Unidade de Informação, o pessoal da PUC planeja incorporar a encadernação em seu portlfólio de serviços e vários outros alunos já projetavam a confecção de suas próprias agendas/cadernos.


Fonte: Facebook Biblioteca FESPSP



Exposição: "Ferramentas para conservação e restauro de materiais bibliográficos", Biblioteca da FESPSP


















Fonte: Facebook Biblioteca FESPSP







Feira dos Bibliotecários-artesãos

Fonte: Edi Fortini



A Feira de Bibliotecários-artesãos contou com a Coolstumer Nathy e suas lindas canecas personalizadas, os caderninhos da Carolina, a Erica da “Band as Brand” com as Ecobags e camisetas temáticas, ideais para quem gosta de livro e biblioteca e o designer de joias Moacir da MM Joias e Objetos com suas peças maravilhosas, além das canecas do CA do Borba que arrasaram. Parabéns à todos pelo belíssimo trabalho. Vejam só...


 















 





















E assim encerramos os relatos da "Semana de Biblioteconomia FaBCI-FESPSP 2017".
Obrigada à todos os colaboradores das 3 matérias (sem os quais nada seria possível).

E QUE VENHA A SEMANA DE BIBLIOTECONOMIA 2018!!!


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