E
nesta semana a Série: O livro da minha vida traz a contribuição da aluna Paola
Marinho do 5º Semestre/Noturno. Vejam que ótima história e dica de leitura!
Quando eu falo do fazer
biblioteconômico, falo de muitas coisas, principalmente sobre trabalhar com
informação. Mas, não posso ignorar a raiz da coisa, que é o material
bibliográfico.
Uma vez, comentando sobre a importância
dos livros, eu disse que um livro poderia salvar uma vida... e eu não disse
isso da boca para fora.
Aconteceu comigo, em um período bastante
complicado da minha vida, no qual eu entrei em conflito com as informações sociais
do que é "Ser mulher". Eu pensava que se homens são de Marte e
mulheres são de Vênus, eu era de Plutão, porque a definição padrão social do
feminino, aquele estereótipo caricato que leva às condutas como "bela,
recatada e do lar" tinha absolutamente NADA a ver comigo, porém, eu queria
ser mulher em plenitude, mas sem entender a essência da coisa, eu estava
perdida.
Foi aí então que ELE "sorriu para
mim". Pertencia à minha mãe, que comprou há alguns anos por indicação da
terapeuta. Na época, eu havia lido só um capítulo e não dei muita bola, mas,
decidi lê-lo integralmente desta vez, já que não havia mais respostas em lugar
algum.
Foi aí que descobri toda a natureza e
essência do que é ser mulher através da obra da psicóloga americana Clarissa
Pinkola Estés, seu best seller "Mulheres
que correm com os lobos". Na obra, Clarissa utiliza de narrativas de
contos populares e contos de fada para ilustrar através de arquétipos
psicológicos aspectos da natureza feminina e suas várias nuances, com ênfase no
sagrado feminino e a mulher selvagem, instintiva, presente na essência de todas
as mulheres.
Entendi muito sobre mim lendo esse
livro. Descobri o que é uma mulher em sua essência e vi o quanto eu SOU mulher.
No meu braço direito tatuei "La
loba", para eu nunca me esquecer da minha natureza instintiva feminina,
que é "aquela que sabe" (la que sabé).
Enfim, esse é o livro da minha vida.
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