E
quem estava com saudades da série:
#PorqueEscolhiBiblio? \o/\o/\o/
Para
sanar essa lacuna de forma magistral, segue o relato mais que inspirador do
querido Gilberto Bazarello Caires, o
nosso Giba (6º Semestre/Noturno),
sobre sua relação com a Biblio. Confiram:
Por
que escolhi Biblio?
Quem escolheu quem? Na
verdade, não escolhi. Fui impelido pela situação. Os mais chegados da sala
lembram que tomei coragem em fazer a matrícula beirando o mês de abril. Já não
suportavam mais aquela fala “ah, ainda não fiz minha matrícula, estou
pensando...”
Como fui parar numa biblioteca?
Entrei na biblioteca do SENAC porque era o que “tava tenu”. E, claro, para
fazer da função um trampolim que me projetasse para a área de comunicação da
mesma empresa. Tinha um apego enorme pelo jornalismo. Pela função social da
profissão. Coisa de infância, sabe? Mas a biblioteca me pregou peças. Foi
quando a vida me botou “do outro lado do balcão” e me perguntou: “e aí, cara
pálida, o que você pode fazer para ajudar a comunidade a se informar de maneira
legal? ”
E agora, José?
Pensei, poxa, isso aqui pode ser incrível. E foi! Lembram da função social do
jornalismo? E blábláblá? Então, a biblioteca me ofereceu isso e algo mais: o
contato com o outro! E eu já amava livros, literatura, com todo seu poder de
desconstruir para construir. Ler traz rupturas! É isso que vale!
“Ei, Gilberto, biblioteca é legal,
cara!” Na minha mente a relutância em fazer um curso muito
técnico, chato, cheio de pormenores. Coisas que não condiziam com minha
personalidade. Uma antiga professora, da graduação de jornalismo me disse o
seguinte: “Ei, saiba que trabalhar em biblioteca é algo muito mais digno que
algumas vagas de jornalismo que te oferecem por aí”. Pronto! Matrícula feita!
E assim, foi!
Sobrevivi a mais uma graduação. E tem sido lindo, a despeito da idade.
Reinventei aos 40! As exigências de uma graduação não só técnica, mas também
humana e com uma abrangência ímpar de possibilidades de atuação fez
descortinar-se um baita horizonte. Finalizo aqui, com um trecho retirado do
parágrafo de agradecimento que deixei em meu TCC:
“[...]
e, por fim, agradeço à graduação de biblioteconomia que me fez renascer
profissionalmente: adormecia um profissional, mas que acordaria ao encontrar
significado e amor no que se faz!”
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