As novidades não param de chegar em 2019! Esse ano promete aqui na FaBCI e na Monitoria. =D
Temos dois novos professores na graduação: Angela Claro e Wellington Rodrigues. Isso mesmo, o mesmo Wellington que semana passada nos deu aquele lindo depoimento sobre ser o primeiro Monitor Científico retorna à casa agora como professor da graduação.
A Monitoria conversou com os dois novos docentes e você pode ler aqui abaixo.
A Angela trabalhará com a disciplina de Normalização Documentária no primeiro semestre e o Wellington trabalhará com duas disciplinas (Fundamentos de Tecnologia da Informação e Comunicação para o primeiro semestre e Gestão de Conteúdos Digitais para o quinto semestre):
Entrevista com Angela Claro
Entrevista com Wellington Rodrigues
Temos dois novos professores na graduação: Angela Claro e Wellington Rodrigues. Isso mesmo, o mesmo Wellington que semana passada nos deu aquele lindo depoimento sobre ser o primeiro Monitor Científico retorna à casa agora como professor da graduação.
Fotos: Arquivo pessoal |
A Monitoria conversou com os dois novos docentes e você pode ler aqui abaixo.
A Angela trabalhará com a disciplina de Normalização Documentária no primeiro semestre e o Wellington trabalhará com duas disciplinas (Fundamentos de Tecnologia da Informação e Comunicação para o primeiro semestre e Gestão de Conteúdos Digitais para o quinto semestre):
Entrevista com Angela Claro
Foto: Arquivo pessoal |
Em
algumas palavras, apresente-se aos leitores da MC: "Quem é Angela"?
A
Angela é uma pessoa simples, comprometida com sua profissão, que ama aprender,
e muito disposta a compartilhar seus conhecimentos
Por
qual motivo escolheu Biblioteconomia? Foi sua primeira opção?
Escolhi
a Biblioteconomia pois queria uma profissão diferente das mais tradicionais,
como Direito, Medicina e Engenharia. Queria algo que agregasse meus interesses
nas áreas de Humanidades, e que me desse possibilidades de empregabilidade.
Depois que eu descobri que existia a Biblioteconomia ela se tornou minha
primeira escolha. Antes de saber sobre ela, eu pensava em fazer História.
Nos
conte um pouco de seu caminho acadêmico.
Eu fiz
minha graduação em Biblioteconomia na UNESP de Marília, e me formei em 2010.
Nessa etapa ingressei na pesquisa científica, atuando na Linha de Informação e
Tecnologia, estudando os aspectos sociais e culturais das tecnologias da
informação e comunicação, em especial os temas relacionados à inteligência
coletiva no contexto digital. Logo após, em 2011, ingressei no
Mestrado em Ciência da Informação na mesma instituição, dando continuidade aos
estudos da iniciação científica. De 2014 a 2018 desenvolvi minha pesquisa de
Doutorado em Ciência da Informação, também na UNESP de Marília, aprofundando
ainda mais os estudos em inteligência coletiva.
E
profissionalmente, qual o trajeto percorrido e o atual?
Sempre
atuei em bibliotecas que atendiam o segmento técnico e tecnológico.
Primeiramente do SENAI-SP, e agora no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo (IFSP), onde estou desde 2013. Atualmente,
estou na Pró-Reitoria de Ensino do IFSP, sendo meu principal enfoque de
trabalho o acompanhamento do funcionamento sistêmico das bibliotecas dos campus
do IFSP através do provimento de recursos informacionais e de tecnologias da
informação e comunicação para as bibliotecas da rede.
Quais
suas expectativas ao integrar o corpo docente da FaBCI?
As
minhas expectativas são muito positivas. A FESPSP é referência no ensino de
Biblioteconomia no país, e a qualidade dos profissionais que ela forma mostra o
comprometimento e engajamento do seu corpo docente. Espero poder contribuir com
esse time, e também aprender muito com os colegas.
Agora
no início, vocês darão quais disciplinas?
Nesse
primeiro semestre trabalharei com a disciplina de Normalização Documentária.
De
acordo com sua visão, qual o panorama atual da Biblioteconomia e desafio
futuros?
Percebo
que a Biblioteconomia tem caminhado para a consolidação da incorporação de
novos instrumentos de trabalho - metodologias e ferramentas atualizadas para o
lidar com as questões da representação da informação de forma a atender o
contexto social dinâmico que essas informações tem se apresentado. Entendo que
o desafio do futuro, que já é o agora, é a atuação consistente e sistemática da
Ciência da Informação e da Biblioteconomia no contexto do quarto paradigma da
ciência - a e-Science -, a fim de, pelo escopo dessas áreas, contribuir com a
coleta, o tratamento, o armazenamento e a padronização de dados, indispensáveis
ao gerenciamento e compartilhamento de dados científicos primários.
Entrevista com Wellington Rodrigues
Foto: Divulgação pessoal |
Em
algumas palavras, apresente-se aos leitores da MC: "Quem é Wellington"?
Eu sou um cara tranquilo, gosto bastante da área
de biblio e de tecnologia. Nasci e fui criado na periferia da zona norte de São
Paulo, um dos primeiros da família a fazer a graduação e pós. Tenho duas filhas
(Tatiana e a Janaina). Além de me interessar muito sobre cultura e ser
praticante de religiões de matriz africana.
Por
qual motivo escolheu Biblioteconomia? Foi sua primeira opção?
Antes de ingressar na graduação, eu fiz, em 2002,
o curso técnico em biblioteconomia no Senac. Depois de cinco anos, atuando em
diversos projetos e profissões, acabei ingressando na FESPSP. Nunca tive
dúvidas em seguir na graduação em Biblio.
Nos
conte um pouco de seu caminho acadêmico.
Me formei na graduação em Biblioteconomia no ano
de 2011. Tive a felicidade de publicar meu TCC na Revista Digital de
Biblioteconomia e Ciência da Informação, no ano de 2012, em parceira com a
Profa. Valéria Valls e a Profa. Carla Dieguez. Em 2013, concluí uma pós
graduação em Gestão Web no Senac. Lá tive muito contato com profissionais e
professores de TI que me ajudaram a compreender alguns aspectos desta área de
atuação. Atualmente, estou cursando uma pós graduação em Formação Pedagógica
para a Educação Profissional pelo Centro Paula Souza. Também está sendo muito
bom este contato com técnicas e metodologias voltadas à área de educação.
E
profissionalmente, qual o trajeto percorrido e o atual?
Antes da graduação, atuei em projetos voluntários
em bibliotecas escolares. Depois do curso técnico, trabalhei em uma biblioteca
de lazer na AABB (localizada na zona sul de São Paulo). Durante a graduação fiz
estágio em uma biblioteca universitária e ainda no primeiro ano da graduação
ingressei em um arquivo jurídico. Durante a minha formação, atuei no Arquivo e
depois na área de Gestão do Conhecimento por uns 10 anos. Foi um período de
grande aprendizado e contato com grandes profissionais e experiências em
projetos em parceria com a TI. Posso dizer que foi uma grande escola, onde
aprendi uma boa parte do que sei sobre Tecnologia. Nos
últimos dois anos, fui docente no curso técnico em biblioteca na Etec Parque da
Juventude, onde conheci pessoas muito bacanas e pude confirmar que o contato
com a sala de aula me faz muito bem. E neste semestre estou ingressando no
corpo docente da FaBCI.
Quais
suas expectativas ao integrar o corpo docente da FaBCI?
São as melhores possíveis, quero contribuir da
melhor forma com os alunos, coordenação, corpo docente e instituição. Quem me
conhece há mais tempo, sabe que eu sempre tive por objetivo ingressar na
docência. Eu sempre vi (e ainda vejo), que é uma boa forma de ajudar as
pessoas. Daqui para frente é por em prática os conhecimentos que adquiri até
este momento e sempre buscar novos aprendizados para colocar em prática na sala
de aula.
Agora
no início, vocês darão quais disciplinas?
No primeiro semestre estou com Fundamentos de
Tecnologia da Informação e Comunicação, abordando os aspectos introdutórios da
Tecnologia e iniciando com os alunos esta caminhada na trilha de TI da FaBCI. E
no quinto semestre estou com Gestão de Conteúdos Digitais onde abordamos
aspectos introdutórios de Arquitetura da Informação e análise de sites,
contribuindo assim com o pessoal que já teve contato com algumas disciplinas de
nossa trilha de TI e estão indo para a reta final na graduação.
De
acordo com sua visão, qual o panorama atual da Biblioteconomia e desafio
futuros?
Creio que a Biblioteconomia tem conseguido
preencher espaços que antes eram pouco explorados por alguns profissionais. Que
também não deixaram de lado as áreas de atuação mais "tradicionais"
que vem passando por algumas mudanças que não as fazem perder a sua essência e
papel dentro de uma instituição ou mesmo da sociedade. Acredito que o grande
desafio é continuar avançando para saber melhor como aproveitar os recursos
tecnológicos disponíveis e mostrar que possuímos grande capacidade de
contribuir em análise e gestão de dados e informações. Acredito também que
devemos estudar e avançar em direção à área de Governança de dados e segurança
da informação. Ainda temos muito o que fazer e aprender, mas não podemos perder
de vista estas áreas e nos preparar para contribuir da melhor forma.
Fico muito feliz e orgulhos por ver o Wellington, meu ex-aluno na FESPSP, seguindo os passos que sonhou seguir.
ResponderExcluirParabéns!