Acaba de ser publicado um novo número da revista Páginas a&b: arquivos e bibliotecas, uma publicação portuguesa que pode ser consultada aqui.
Nesta edição, nossa querida professora Maria Rosa Crespo teve um artigo publicado, chamado Arqueologia das mídias e profissionais da memória: uma relação simbiótica (clique no link para acesso direto).
Aproveitando essa oportunidade de ter uma publicação internacional, fizemos uma entrevista com nossa professora, a qual vocês conseguem ler abaixo:
- Fale rapidamente sobre como foi a experiência de publicar um artigo em Portugal.
Após escrever o artigo, fui analisar a Plataforma Sucupira (https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/) para ver em qual periódico eu poderia submeter. Acontece que se trata de uma temática interdisciplinar: biblioteconomia, arquivologia e museologia, fora o cinema e as mídias digitais. A revista Páginas a&b, além de ser um periódico interdisciplinar, está classificado como B4 no Qualis, e tem outros autores brasileiros publicados, então arrisquei. E deu certo, eles gostaram bastante. É muito bacana e animador você ter um artigo aprovado por um periódico estrangeiro.
- Qual a importância de termos artigos brasileiros publicados fora do Brasil?
Certamente é importante. Vamos lembrar que o objetivo da investigação científica é sua publicação, sem isso não se faz ciência. E vamos lembrar o papel dos periódicos acadêmicos na construção da imagem dos pesquisadores brasileiros no exterior. Portugal, assim como a Espanha, são nossa porta de entrada para a Europa e para o reconhecimento da pesquisa acadêmica que se faz na América do Sul.
- Esse artigo fez parte do seu projeto de doutorado?
Faz parte do meu projeto de doutorado sim. A ideia partiu de uma disciplina que envolve Arqueologia das mídias e achei que poderia ser interessante pesquisar o papel dos bibliotecários, arquivistas e museólogos nessa prática. Não vou ficar explicando aqui o que arqueologia das mídias, você tem que ler o artigo para saber....
- Por favor, deixe algumas dicas sobre como publicar artigos em periódicos importantes dentro e fora do Brasil?
É necessário ter uma boa investigação, com bom referencial teórico e com boa discussão dos dados coletados. Depois disso você faz um passeio pela Plataforma Sucupira a analisa os periódicos. Estão separados por temática e pela classificação de A1 a C4. É muito importante que sua investigação esteja de acordo com a temática do periódico, ou dos dossiês e edições especiais que são anunciados. Depois, você formata o artigo de acordo com as exigências do periódico e submete para análise. Como o seu nome e instituição não estão declarados no arquivo que vai para análise, os pareceristas darão sua opinião livre de pressões internas ou externas ao periódico.
Eu acredito, divulgo e advogo pela causa da interdisciplinaridade na pesquisa acadêmica. Creio que é a melhor maneira de revigorar e tornar mais interessante e produtiva a investigação científica.
Nesta edição, nossa querida professora Maria Rosa Crespo teve um artigo publicado, chamado Arqueologia das mídias e profissionais da memória: uma relação simbiótica (clique no link para acesso direto).
Aproveitando essa oportunidade de ter uma publicação internacional, fizemos uma entrevista com nossa professora, a qual vocês conseguem ler abaixo:
![]() |
Professora Maria Rosa Crespo. Fonte: Facebook pessoal da professora |
- Fale rapidamente sobre como foi a experiência de publicar um artigo em Portugal.
Após escrever o artigo, fui analisar a Plataforma Sucupira (https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/) para ver em qual periódico eu poderia submeter. Acontece que se trata de uma temática interdisciplinar: biblioteconomia, arquivologia e museologia, fora o cinema e as mídias digitais. A revista Páginas a&b, além de ser um periódico interdisciplinar, está classificado como B4 no Qualis, e tem outros autores brasileiros publicados, então arrisquei. E deu certo, eles gostaram bastante. É muito bacana e animador você ter um artigo aprovado por um periódico estrangeiro.
- Qual a importância de termos artigos brasileiros publicados fora do Brasil?
Certamente é importante. Vamos lembrar que o objetivo da investigação científica é sua publicação, sem isso não se faz ciência. E vamos lembrar o papel dos periódicos acadêmicos na construção da imagem dos pesquisadores brasileiros no exterior. Portugal, assim como a Espanha, são nossa porta de entrada para a Europa e para o reconhecimento da pesquisa acadêmica que se faz na América do Sul.
- Esse artigo fez parte do seu projeto de doutorado?
Faz parte do meu projeto de doutorado sim. A ideia partiu de uma disciplina que envolve Arqueologia das mídias e achei que poderia ser interessante pesquisar o papel dos bibliotecários, arquivistas e museólogos nessa prática. Não vou ficar explicando aqui o que arqueologia das mídias, você tem que ler o artigo para saber....
- Por favor, deixe algumas dicas sobre como publicar artigos em periódicos importantes dentro e fora do Brasil?
É necessário ter uma boa investigação, com bom referencial teórico e com boa discussão dos dados coletados. Depois disso você faz um passeio pela Plataforma Sucupira a analisa os periódicos. Estão separados por temática e pela classificação de A1 a C4. É muito importante que sua investigação esteja de acordo com a temática do periódico, ou dos dossiês e edições especiais que são anunciados. Depois, você formata o artigo de acordo com as exigências do periódico e submete para análise. Como o seu nome e instituição não estão declarados no arquivo que vai para análise, os pareceristas darão sua opinião livre de pressões internas ou externas ao periódico.
Eu acredito, divulgo e advogo pela causa da interdisciplinaridade na pesquisa acadêmica. Creio que é a melhor maneira de revigorar e tornar mais interessante e produtiva a investigação científica.
Comentários
Postar um comentário