Aula aberta: Impactos da transformação digital para a profissão e formação na biblioteconomia e ciência da informação com prof. Dr. José Antonio Moreiro González
Aula aberta: Impactos da transformação digital para a profissão e formação na biblioteconomia e ciência da informação com prof. Dr. José Antonio Moreiro González
Por: Leonardo Ragacini
No dia 14 de novembro, no auditório da FESPSP, tivemos a aula aberta com o prof. Dr. José Antonio Moreiro Gonzáles, mas além da aula aberta podemos dizer que tivemos o famoso “choque de realidade” com relação ao nosso futuro profissional e acadêmico.
Com o avanço das tecnologias e a possível perda de profissões para as máquinas é essencial, ou como diria a professora Adriana (de representação descritiva), é basilar entender que só se debruçar sobre as técnicas da biblioteconomia como era feito pela nossa ancestral “Dinotecarius” é dar um tiro nos dois pés.
Os computadores conseguem fazer muitas das funções mecânicas da nossa profissão como captura de metadados, empréstimo, devolução e afins, mas ele ainda não consegue fazer uma análise consciente dos objetivos do que está fazendo, pois isso ainda é algo que somente os humanos conseguem.
O professor Moreiro nos mostrou a preocupação constante que os cursos de biblioteconomia têm na Espanha para mudar o seu perfil e não desaparecer ou serem totalmente absorvidos por áreas como da Ciência da computação. A Biblioteconomia é uma ciência trans e interdisciplinar e só consegue se manter atual e relevante por isso, pois nenhuma ciência humana ou exata consegue se manter viva sendo um sarcófago cheio de princípios e ideias que vivem de milênios de mumificação. Toda ciência precisa ser alimentada, questionada, analisada e reanalisada para continuar a ser uma ciência.
Mas nem tudo é o apocalipse zumbi dos bibliotecários. O professor nos mostra que é possível trazer interesse para área e a aproximar das tecnologias e novas ideias sem que ela perca sua essência que é a de gerir a informação e o conhecimento (é não de cuidar de um estoque de livros ou qualquer outro material).
Na faculdade em que o professor Moreiro atua, entenderam que ouvir a demanda do mercado era importante, pois todos os alunos se formam para ter uma profissão e uma carreira em uma área sólida. Afinal, ninguém quer ser bacharel de uma profissão fadada ao esquecimento.
Resumir tudo que que essa aula aberta nos deu como participantes em palavras é um pouco complicado, pois são tantos questionamentos que ficamos sobre as mudanças que precisamos fazer como profissionais e os desafios que o mercado irá trazer para nós que ficamos perdido, mas nunca desanimados.
Na minha visão sobre tudo que o professor disse, é uma realidade que percebo dentro do meu trabalho em um centro que abrange a América Latina e o Caribe, pois essa ligação de tecnologia+biblioteconomia+mercado tem se tornado uma onda muito evidente no horizonte. Uma onda que pode se tornar um tsunami a varrer todos os profissionais, inclusive os bibliotecários, que não estiveram preparados para surfar nela.
Por: Leonardo Ragacini
No dia 14 de novembro, no auditório da FESPSP, tivemos a aula aberta com o prof. Dr. José Antonio Moreiro Gonzáles, mas além da aula aberta podemos dizer que tivemos o famoso “choque de realidade” com relação ao nosso futuro profissional e acadêmico.
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Foto: Edi Fortini |
Com o avanço das tecnologias e a possível perda de profissões para as máquinas é essencial, ou como diria a professora Adriana (de representação descritiva), é basilar entender que só se debruçar sobre as técnicas da biblioteconomia como era feito pela nossa ancestral “Dinotecarius” é dar um tiro nos dois pés.
Os computadores conseguem fazer muitas das funções mecânicas da nossa profissão como captura de metadados, empréstimo, devolução e afins, mas ele ainda não consegue fazer uma análise consciente dos objetivos do que está fazendo, pois isso ainda é algo que somente os humanos conseguem.
O professor Moreiro nos mostrou a preocupação constante que os cursos de biblioteconomia têm na Espanha para mudar o seu perfil e não desaparecer ou serem totalmente absorvidos por áreas como da Ciência da computação. A Biblioteconomia é uma ciência trans e interdisciplinar e só consegue se manter atual e relevante por isso, pois nenhuma ciência humana ou exata consegue se manter viva sendo um sarcófago cheio de princípios e ideias que vivem de milênios de mumificação. Toda ciência precisa ser alimentada, questionada, analisada e reanalisada para continuar a ser uma ciência.
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Foto: Edi Fortini |
Mas nem tudo é o apocalipse zumbi dos bibliotecários. O professor nos mostra que é possível trazer interesse para área e a aproximar das tecnologias e novas ideias sem que ela perca sua essência que é a de gerir a informação e o conhecimento (é não de cuidar de um estoque de livros ou qualquer outro material).
Na faculdade em que o professor Moreiro atua, entenderam que ouvir a demanda do mercado era importante, pois todos os alunos se formam para ter uma profissão e uma carreira em uma área sólida. Afinal, ninguém quer ser bacharel de uma profissão fadada ao esquecimento.
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Foto: Edi Fortini |
Resumir tudo que que essa aula aberta nos deu como participantes em palavras é um pouco complicado, pois são tantos questionamentos que ficamos sobre as mudanças que precisamos fazer como profissionais e os desafios que o mercado irá trazer para nós que ficamos perdido, mas nunca desanimados.
Na minha visão sobre tudo que o professor disse, é uma realidade que percebo dentro do meu trabalho em um centro que abrange a América Latina e o Caribe, pois essa ligação de tecnologia+biblioteconomia+mercado tem se tornado uma onda muito evidente no horizonte. Uma onda que pode se tornar um tsunami a varrer todos os profissionais, inclusive os bibliotecários, que não estiveram preparados para surfar nela.
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Foto: Edi Fortini |
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