Com protestos eclodindo ao redor do mundo levantando a bandeira do Vidas Negras Importam motivados pela ação violenta de policiais brancos contra um homem negro nos EUA, reascendeu a chama dos debates a respeito de muitas pautas como violência policial, racismo estrutural e direitos básicos a vida.
Em meio há um momento crítico de pandemia, muitas pessoas deixaram o medo de lado para irem as ruas protestarem por algo que indignou o mundo, como profissionais de Biblioteconomia e Ciência da Informação, pensar o racismo em nossa profissão é vital para que possamos levar conhecimento a todas as parcelas da população.
imagem retirada do site Público Pt
Não basta apenas não sermos racistas, cabe a nós que somos aqueles que vão tratar ou já tratam a informação, a organizamos e disponibilizamos para o usuário, entender essa estrutura e sermos os agentes subversivos no que diz respeito a disponibilizar leituras, ações e debates em nossas bibliotecas que falem sobre o assunto, principalmente àquela parcela da população que por razões múltiplas não tem acesso ou é negada a informação.
Precisamos pensar em nosso acervos, em trazer nomes que foram invisibilizados pela história, promover em nossos espaços debates inclusivos que elucidem e ensinem aos sedentos de saber, não podemos nos calar diante das injustiças, gestos que parem simples como pensar em um acervo tem um peso muito significativo na luta contra essa desigualdades, pois é através da educação e conhecimento que venceremos essas lutas de forma realmente efetiva.
Nesse contexto temos algumas ações que já estão nesse debate e luta a bastante tempo, como por exemplo o Cooperifa, sarau fundado pelo escritor e poeta Sérgio Vaz e o jornalista Marco Pezão é um ode à literatura e mostra como os livros salvam vidas.
“Não basta apenas disponibilizar o material para o acesso. A biblioteca é um lugar de debate. E é o debate que permite a troca de informações e experiências, que por sua vez, permitem uma formação contra as intolerâncias. É necessário trazer as pessoas pra dentro desse debate, para que contribuam com o movimento” Caio Henrique
Essas ações muitas outras que podem ser conferidas na matéria do Hypeness, convergem nos objetivos de levar os espaços das bibliotecas para as periferias, para a população preta sempre desmitificando o conhecimento e dando real acesso.
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