A temática sobre as privatizações propostas pelo novo
governo em contrapartida dos equipamentos culturais públicos, como o CCSP e as Bibliotecas
Públicas, ainda é uma discussão que está longe de chegar ao fim.
Nesse ínterim, a MC recebe mais um relato sobre as ações
desenvolvidas para reflexão e defesa de interesses que permeiam nossa área e
das quais não podemos nos abster de, ao menos, tomar conhecimento.
Vejam a matéria feita pela aluna Micheline Ferreira do 5º
Semestre/Noturno sobre o “Leituraço” ocorrido no Dia do Bibliotecário na
Avenida Paulista.
No dia 12 de março, dia do bibliotecário, foi promovido,
na avenida Paulista o “Leituraço em
defesa do CCSP (Centro Cultural São Paulo) e das bibliotecas públicas de São
Paulo”. O “Leituraço” foi o
segundo ato organizado em defesa do maior sistema público de bibliotecas da
América Latina e contou com a presença de estudantes, bibliotecários, artistas,
vereadores, transeuntes solidários à causa, dentre outros.
A programação do ato
foi repleta de atividades para todos os gostos: contação de histórias, oficinas
culturais, apresentações artísticas e musicais, além de gastronomia árabe para
saciar a fome de quem esteve por lá.
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Fonte: A autora. |
Os trabalhadores de bibliotecas colocam-se contrários à
entrega da gestão do CCSP e das bibliotecas públicas às OSs (organizações sociais),
proposta do atual secretário de cultura da cidade de São Paulo.Relatam que um
dos problemas da gestão por OSs é alta rotatividade de seus funcionários em
função das baixas remunerações, já que a prioridade é a economia na folha de
pagamento, logo, a qualidade dos serviços prestados ficaria comprometida.
Também chamam atenção para os últimos escândalos envolvendo OSs como o desvio
de R$15 milhões da Fundação Theatro Municipal, sob
gestão do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC), além da crise
instaurada nas Bibliotecas Parque do Rio de Janeiro com risco de serem
fechadas, sob a gestão do Instituto de Desenvolvimento (IDG).
O primeiro ato, batizado de “Abraçaço simbólico” ao
Centro Cultural São Paulo,ocorreu em 25 de janeiro, dia do aniversário da cidade
e contou com a participação de cerca 500 pessoas. As atividades fazem parte de
uma série de ações contrárias à privatização da cultura na cidade.
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Fonte: A autora. |
Para mais informações, acesse a página: Eu amo minha biblioteca pública.
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