E chega o momento de ter a oportunidade de participar da TUTORIA VOLUNTÁRIA FaBCI. Mas, você sabe como funciona esse programa da FESPSP?
Calma,
ninguém se desespere. Como a MC é feita pra você e por você, é lógico que não
poderíamos deixar de trazer tudo sobre esse tema e sanar todas as dúvidas. E
fizemos mais, através dos relatos da Ágata Souza (uma ex-tutora) e da Daniele
Maria de Sousa (uma ex-tutorada), teremos uma visão geral sobre como o programa funciona.
Relato de Ágata Souza (ex-tutora)
(Entrevista/Depoimento extraído de gravação feita em 07/04/2017)
(Entrevista/Depoimento extraído de gravação feita em 07/04/2017)
Meu nome é Ágata, fui estudante da
FESPSP entre os anos de 2014/2015 e no meu ano de conclusão vi a oportunidade
de institucionalizar uma prática que eu já fazia, que era a de parceria,
compartilhamento de informações com outros alunos. Na sala de aula, sempre
alguém tinha alguma dificuldade, assim como eu, e essa troca era fundamental, afinal,
nós que trabalhamos com informação, temos quase que por obrigação criar essas
redes e possibilidades de compartilhamento.
Neste último ano de Biblioteconomia,
surgiu a oportunidade de atuar primeiramente como monitora, auxiliando nas
disciplinas de Normalização e Projetos Culturais. A ideia era gerar oficinas,
bate-papos, troca de exercícios que fossem um complemento às aulas. Nesse processo eu acabei me tornando um pouco
mais próxima de vários alunos de todos os semestres, e percebi que aquele ano
era de TCC e tinham vários alunos com muitas dificuldades que eram ainda
maiores que as minhas. Pensei então, porque não tentar ajudar esses alunos, e
isso se deu de maneira formal, institucionalizada pelo programa de Tutoria Voluntária.
Neste programa me dediquei
especificamente a um aluno do curso (que é a dinâmica constituinte), que
precisava de toda a orientação com relação à Metodologia, organização dos
capítulos do TCC, apurar um pouco mais as ideias e toda a parte de pesquisa sendo
essa a minha função como tutora.
Foi um trabalho maravilhoso, porque ao ensinar a gente aprende, parece
uma frase démodé, mas não é, pois acontece exatamente isso, ao tentar
esclarecer algo pro outro, aquilo acaba se tornando ainda mais claro pra gente,
então eu ajudava esse aluno nesse processo de conversa e bate-papo, e via que em
muitos casos a necessidade do tutorando era exatamente essa, ter tempo, alguém
específico para conversar, expor, esclarecer dúvidas, e às vezes não é nem o
tutor que as esclarece, mas no diálogo e discussão sobre aquele tema, o próprio
tutorando acabava achando a solução para o seu problema de pesquisa.
Outro ganho que conseguimos definir com
essa parceria, foi com relação ao cronograma, ao sinalizar para o tutorando “olha
na próxima semana tem que fechar o capítulo 3”; “Olha o prazo de entrega, será
que não dá pra adiantar...”, ou seja, acompanhar, desenvolver junto um
cronograma para a entrega das atividades porque o tempo passa muito rápido e o
tutorando tem várias disciplinas pra fazer junto com o TCC. Acho que esse é o
papel do tutor, estar junto, perto e acompanhar de maneira próxima.
Se observarmos o significado da palavra
“TUTOR” ela é muito emblemática, significa: aquele que tem o encargo de amparar, de proteger e auxiliar alguém.
É um papel de grande responsabilidade, mas que é fundamental. Muitas vezes o
professor tem tantas demandas (questões pedagógicas, burocráticas, a carga
horária de trabalho na instituição não é tão ampla), então é muito difícil ter
esse olhar individual, poder amparar, proteger, ajudar o aluno a construir o
conhecimento e o autoconhecimento das suas limitações e habilidades, por não
ter tempo hábil para isso.
Esse processo sendo realizado por pares
(aluno/ex-aluno com aluno) tem o poder mágico de ampliar o potencial e a qualidade
da vida acadêmica para ambos (tutor e tutorando), mas também de sociabilização,
pois se criam vínculos, parcerias que os tornam mais humanos.
A tutoria é um caminho não só de
aprendizado, mas de humanização.
Relato de Daniele Maria de Sousa (ex-tutorada)
Sou aluna da FESPSP e no momento estou
cursando o 5º semestre do último ano. Durante a caminhada me encontrei com
diversas dificuldades em determinadas matérias, a mais complicada foi a
disciplina de Linguagens Documentárias Pré-Coordenadas, ministrada pela
excelente professora Adriana Souza, acredito que acabei gerando um grande
bloqueio na minha aprendizagem, pois quanto mais estudava menos conseguia
entender.
Então surgiu a oportunidade de me candidatar e ter um ex-aluno como
meu tutor, seria uma forma de aprender com alguém que saberia exatamente o que
eu estava sentindo, que forneceria o seu tempo para me ajudar e entender a
estrutura da CDD e fora que eu já sabia que a tutora era a Isabela Martins, uma
pessoa querida e admirada por todos e que tem uma didática incrível.
Ou seja,
além das aulas da professora Adriana a tutoria agregou um aprendizado além da
sala de aula, estreitou laços entre alunos e antigos alunos e facilitou o entendimento
da disciplina de forma amigável e prazerosa, com pessoas capacitadas com uma
maior experiência acadêmica.
Veja
em qual modalidade você se encaixa Tutor
ou Tutorado, e aproveite mais este
canal de troca de informações e geração de conhecimento de forma totalmente interativa
e colaborativa.
Diferente do ano passado, a tutoria pode ser feita
para alunos de todos os anos, não somente para os ingressantes. Para
maiores informações você pode consultar a matéria da MC do ano passado neste
link e sobre o funcionamento do programa, consulte as Diretrizes do Programa de Tutoria Voluntária.
Dúvidas
e inscrições devem ser direcionadas para o email da coordenadora Profª Dra. Valéria
Valls em valls@fespsp.org.br
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