Confiram
a seguir o relato feito pela aluna Paola
Marinho do 5º Semestre/Noturno sobre o Programa de Enriquecimento Curricular (PEC)
ocorrido na quinta-feira dia 23/03 na FESPSP. Está imperdível!
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Fonte: FESPSP Comunica |
No
dia 23/03/2017, a Bibliotecária Lygia
Canellas, gestora de informação na Digital Pages Publicações Eletrônicas,
ministrou uma palestra no PEC intitulada "A atuação do profissional
bibliotecário na era digital: mediador da informação".
Na
palestra, Lygia falou da sua atuação como analista de mercado, os caminhos
traçados como bibliotecária para atuar nessa área principalmente pelo mercado
reconhecer-nos apenas como "guardadores de livros".
Aproveitei
para tirar algumas dúvidas, porque a minha grande questão é: Ok, nós somos
habilitados, capacitados tecnicamente e competentes para desenvolver esse
serviço, mas, como dizer isso ao mercado? Por qual porta entramos uma vez que
existe o estereótipo do "profissional dos livros"?
Uma
das sugestões da Lygia foi atualizar as terminologias, ou seja, adaptar nomes
de habilidades técnicas para o vocabulário do mercado, o que pode ser feito com
a consulta em algum "Dicionário de Negócios" (sim, existe isso!) e
também perguntar para as pessoas do ramo o que estão querendo dizer quando usam
determinados termos.
Outra
proposta foi a de pensar em soluções para empresas e apresentar projetos de
otimização, propondo sugestões. (#VenderOPeixe)
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Fonte: FESPSP Comunica |
Entre
as novas competências necessárias ao Profissional da Informação, foram
destacadas características como: Saber contar uma história (viu! Se em algum
momento você fez um curso de Contação de histórias e acreditava até então que
isso se limitava a ação-educativa em bibliotecas infantis e escolares, já pode
quebrar esse paradigma. E isso também aponta a importância de disciplinas como
Análise Textual e Produção Textual na grade do curso), Experiência de usuário
(a tal da "UX"), Taxonomia e "Criatividade para expor
informações, para indicar as conexões entre elas".
A
sugestão para que eu escrevesse a respeito surgiu pelo tema do meu querido,
lindo e amado TCC, o qual está relacionado com a questão dos mercados
biblioteconômicos não tradicionais, no meu caso, meu foco até o momento é a
chamada "Curadoria da Informação Digital", assunto o qual também
apareceu entre os conteúdos da palestra.
O
conteúdo abaixo foi retirado da apresentação utilizada pela Lygia:
Curadoria
digital prevê:
1) Achar: identificar um nicho; agregar
2) Selecionar: filtrar qualidade /
originalidade / relevância
3) Editorializar: contextualizar
conteúdo / introduzir / resumir e adicionara sua perspectiva
4) Arranjar / formatar: classificar
conteúdo / hierarquizar / leiautar conteúdo
5) Criar: decidir por um formato
6) Compartilhar: identificar públicos,
qual mídia eles usam?
7) Engajar: seja o anfitrião da
conversação; providencie espaço para que ela aconteça
8) Monitore: monitore o engajamento
Lembrando
sempre que, apesar das habilidades técnicas que nos tornam aptos a desenvolver
esse trabalho, a constante capacitação e aprimoramento nos permitem desenvolver
esse tipo de serviço com cada vez mais qualidade, além de apontar no currículo
nosso interesse e conhecimentos específicos nessas áreas de atuação.
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Fonte: FESPSP Comunica |
Sobre
Lygia Canelas
Gestora
de informação na Digital Pages Publicações Eletrônicas há 4 anos. Graduação em
Biblioteconomia no Centro Universitário Assunção - UNIFAI (2011) e
especialização em Gestão de Informação Digital na Fundação Escola de Sociologia
e Política de São Paulo - FESPSP. Tem experiência na captura, seleção,
avaliação, processamento e armazenamento de informações em bancos de dados,
incluindo projetos de taxonomia para educação, help desk, monitoramento de
redes sociais e classificação de acervos físicos e digitais. Hoje, divide sua
atuação entre o setor Comercial e Projetos, realizando a ponte entre a
organização de fluxos de informações, desenvolvimento de documentação de
produto, requisitos, benchmark e a pesquisa de dados estratégicos para negócios
como subsídio às inovações tecnológicas. Apaixonada por cultura digital e
taxonomia, iniciou seus estudos recentemente em Arquitetura de Informação e
Experiência do Usuário na Faculdade Impacta Tecnologia. FONTE: Site FESPSP.
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