A Mariana Eloi Onofre nos enviou seu texto sobre o simbólico na biblioteca. Confira!
O mundo simbólico e sua luz: a magia escondida
na biblioteca
A muito tempo quero escrever sobre isso, meus olhos estavam abertos de
mais e não sabia como começar. Mas a vida, ela sempre se encarrega de aproximar
o que nosso coração deseja e que está no toque de nossas mãos. Para isso
é preciso fechar os olhos e se livrar das amarras que o real e palpável e
deixar o simbólico e imaginário florescer.
Fiz um curso de contação de história e ele foi simplesmente mágico. Não
o mágico da tecnologia e do estanteado e sim o mágico da simplicidade, da fala,
do toque. O mágico que me fez relembrar o quanto é bom imaginar, brincar,
mergulhar em mim e na fantasia.
O mundo dos contos, das histórias, das fabulas é tão reais e ricos que
preciso está com eles. Ele é capaz de curar, iluminar, esclarecer e questionar
tudo em nos e a nossa volta, então porque ele está tão escondido? Cadê o
destaque deles em nossos ambiente escolares e noas bibliotecas?
Se esse mundo não está disponível
para as crianças, como elas serão de capazes de criar novos universos e se
divertir com um papel em braco?
Já para nos, pobres adultos, estamos frios e sem vida, enrolados no
nosso cotidiano cheio de complicações e responsabilidades. Nós falta o calor
que uma boa história nos traz.
Precisamos novamente desse fogo que a fantasia e o mundo simbólico nos
oferece. Aquela certeza que pode ser diferente, que existem outras
possibilidades, que na floresta encontraremos uma árvore falante que nos
ajudará no caminho.
Nossas bibliotecas precisam retomar o mundo de encantos e
possibilidades. Estamos tão preocupados com a necessidade de capacitar, formar
leitores e colocar em prática a literacia informacional, que estamos esquecendo
o livro é universo de magiá e que o mundo simbólico faz parte do individuo.
Nós bibliotecários estamos iluminando o caminho ou sendo setas, dizendo
por onde se deve andar?
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