Uma das discussões levantadas na disciplina
Tópicos Avançados em Gestão da Informação e do Conhecimento do 6º semestre,
relacionada à temática “ Bibliotecas como makerspaces /
Bibliotecas como espaços de co-working” foi realizada a partir da
leitura da matéria Bibliotecário
midiático apoia professor a navegar por plataformas e fontes de informação,
publicada no último dia 21 de agosto no Portal Inovações em Educação.
Foi proposto um fórum de discussões entre os estudantes da turma, a partir da leitura do texto e do trecho destacado: “O bibliotecário midiático também deve ter uma fluência digital, ou seja, familiaridade suficiente para descobrir novas ferramentas digitais e capacidade de se adaptar às novidades. Além de desenvolver as suas próprias competências digitais o bibliotecário pode, num contexto educacional, realizar uma excelente parceria com os professores e trabalhar diretamente em iniciativas nesse contexto, ampliando a fluência digital dos estudantes”.
Com esse gancho, vários estudantes se manifestaram, leia alguns desses comentários da turma do matutino:
A Thais de Souza comentou: ”O bibliotecário midiático quebra esse paradigma quando ele ensina de forma segura e eficiente como a tecnologia deve ser utilizada, de uma forma que possa trazer melhores aprendizados, e realizar uma curadoria não apenas da informação para os professores como também uma curadoria de cultura, fazendo os alunos enxergarem os espaços da biblioteca como parte das mídias digitais”.
A Meire Gomes refletiu: ”Acredito que a capacidade de se adaptar às novidades deva ser uma realidade para qualquer profissão. Na área de Biblioteconomia, esta questão se tornou mais preeminente com o boom do uso das TICs contemporaneamente, que impactaram no fazer profissional do bibliotecário. Talvez a escola ainda seja um setor mais resistente às tecnologias, dado que a pedagogia se pauta na relação interpessoal para estabelecer suas estratégias metodológicas. No entanto, a entrada do bibliotecário nas escolas nem sempre é muito bem aceita. Bernadete Campello, em seus estudos sobre a biblioteca escolar, afirma que para a atuação do bibliotecário como agente pedagógico nas escolas só pode acontecer se os diretores, e sobretudo os professores, puderem ver essa necessidade, pois em geral se consideram ameaçados quando um outro profissional (no caso os bibliotecários) "invadem" seu espaço. Talvez a pandemia possa mostrar aos profissionais da educação que eles precisam, como diz a reportagem, de um profissional "facilitador". Achei bem apropriado o uso deste termo exatamente para evitar melindres, que são, infelizmente, reais dentro das escolas. Outro aspecto que observei, também relativo à semântica, é a mudança do termo Biblioteca para Centro de Recursos no local apresentado pela reportagem. A questão é saber se essas novas terminologias podem ser úteis para aumentar a atuação dos bibliotecários nas escolas. Esperemos que sim”.
Nessa linha a Thais Queiroz complementou: “Os bibliotecários devem sempre estar atentos aos recursos que podem utilizar para aprimorar a profissão, seja em ambientes não comuns à biblioteconomia, seja em ambientes muito conhecidos, como é o caso das bibliotecas escolares e públicas. Percebo que muitas vezes os profissionais que estão nesses contextos, não fazem uso de recursos inovadores, por acharem que só o podem fazer mediante métodos altamente tecnológicos, mas não é o caso, como fica claro no artigo. O fundamental é que o bibliotecário perceba que precisa ser curioso, buscar referências e ideias, estar sempre atualizado e alinhado aos mais variados recursos, tecnológicos ou não, para curadoria e disseminação eficaz da informação”.
A Jade Nascimento também complementou a nossa trilha de aprendizagem indicando o video “O papel das bibliotecas na educação midiática”, que certamente ampliou a reflexão da turma sobre um tema tão contemporâneo e importante.
E
você, o que pensa a respeito?
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