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Se Liga FaBCI- Relatos da Semana de Defesa dos TCC's 2017.


E a semana de 11/12 à 14/12 desse ano foi simplesmente uma grande e maravilhosa loucura. Estamos falando sobre a semana de defesa dos TCC’s da FaBCI que deixou à todos em polvorosos, o que não era para menos.


Fonte: Site Universia Brasil.


Para falar um pouco sobre como foi essa saga, teremos as contribuições da Professora Maria Rosa Crespo (coordenadora do TCC) e de alguns alunos que passaram por essa intensa mas gratificante experiência que são: Regina Grein; Daniela Correia; Irani Amaro; Alessandra Moyses; Letícia Caetano; Érika Santos; Leonela de Oliveira, Aldenira Souza e Gabriel Justino. Muito obrigada pela generosa colaboração de cada um ;)

A MC parabeniza a todos os envolvidos: professores (vocês foram sensacionais); aos familiares, amigos e colegas com o apoio essencial e em especial à todos os agora formados 2017. Muito SUCESSO e FELICIDADES à todos.


Profª Maria Rosa Crespos
Coordenadora do TCC

 Professores chegando para as bancas
Fonte: Página do Facebook da Prof. Valéria Valls.


Pois é. Pode parecer que tudo aconteceu em uma semana, mas não é bem assim. O processo começa bem antes, no primeiro semestre, quando determinamos o orientador e os pareceristas e marcamos a entrega do material inicial para a pré-banca. A coisa toda vai tomando forma por volta de outubro quando alguns alunos desistem, deixam para outro ano com mais condição e tempo, e outros continuam firmes, apesar das dificuldades, do cansaço e da vontade de sair correndo.

Quando chega novembro, é hora de entregar o TCC pronto e aí é que a coisa esquenta.
A partir da entrega já começamos a planejar as bancas, dias e horários em que cada professor pode comparecer, como orientador e como parecerista. Essa parte é a que dá mais trabalho, mas este ano contamos com a valiosa ajuda de duas alunas do 4º. Semestre, a Victtória Victorino e a Vanessa Paulino que construíram a primeira versão da planilha, considerando os impedimentos e compromissos que os professores foram nos informando. 

Este ano o desafio foi maior devido à quantidade de trabalhos. Foram 47 bancas, com uma hora de duração, realizadas em quatro dias, nos períodos matutino e noturno. Uma verdadeira maratona. Mas os professores da FaBCI e da pós graduação são companheiros e contribuíram de forma fantástica para que tudo corresse de acordo com o previsto. Também contamos com a colaboração de professores da Sociologia: a Prof. Carla Diéguez como orientadora e parecerista, a Prof. Eliana Asche e a Prof. Stella Cristina, como pareceristas; e também o Prof. Paulo Silvino, que agora é nosso. 

Professores aos final das Bancas
Fonte: Página do Facebook da Prof. Valéria Valls.


Mas o verdadeiro show foi dos alunos porque os TCCs e as apresentações superaram expectativas e as notas foram muito boas, em sua grande maioria. É nessa hora que eu vivencio com emoção aquilo em que mais acredito: a Educação como ação transformadora do ser humano. Uma maravilha!


Regina Célia Marangoni Grein
Orientador: Wanderson Scapechi
Título do TCC: “O bibliotecário e a Web: o desenvolvimento de competências profissionais para novos espaços de atuação”.


Fonte: FESPSP Comunica.

O meu TCC abordou o tema, “O bibliotecário e a Web: o desenvolvimento de competências profissionais para novos espaços de atuação”. O desenvolvimento da pesquisa foi desafiador, afinal, foi necessário falar de busca por novas competências para atuação na Web, e tanto a literatura quanto a população estudada concordam que primeiramente é necessário que haja uma “mudança de modelo mental” com relação as novas tecnologias e as aplicações na Web. Percebeu-se que o profissional bibliotecário, conforme enfatiza a literatura, precisa de conhecimento, habilidade e atitude. A competência mais importante para atuar na Web apontada pelos entrevistados, foi de ordem atitudinal, ou seja, buscar educação continuada, estar aberto as mudanças, como forma de mudança de modelo mental. 

A defesa perante a banca, se deu de forma tranquila e entendo que somente quando apresentamos o TCC é que percebemos o quanto crescemos em conhecimento. Obtive uma boa nota e o feedback foi muito bom, algumas correções serão necessárias. Na verdade, acabou sendo um prazer apresentar o TCC, é claro que há uma insegurança inicial, mas quando se começa a falar tudo flui.

O TCC não deve ser encarado como “bicho papão”, ao contrário deve-se escolher um tema de interesse pessoal dentro da área da Biblioteconomia e Ciência da Informação, algo que gere uma inquietação ou uma curiosidade, e a partir daí trabalhar em parceria com o orientador.


Daniela de Oliveira Correia
Orientadora: Isabel Ayres
Título do TCC: “Acervo musical: desafios na organização e representação de partituras".

Fonte: FESPSP Comunica.


Todo processo de elaboração do TCC foi intenso, além de todos os trabalhos das demais disciplinas do semestre (que não foram poucos), eu ainda estava envolvida com a MC, então para conseguir desenvolver tudo o que planejei na minha pesquisa, tive que “rebolar” bastante, rsrsrs para conciliar tudo e confesso que literalmente “virar” algumas noites, mas também porque não segui9 a risca o cronograma que havia planejado, esse é um dos conselhos que super deixo: SIGAM O CRONOGRAMA, pois desse modo com toda certeza as coisas correrão de forma mais orgânica e tranquila, o que não foi meu caso mesmooo, rsrsrs

E foi assim, vivendo “perigosamente” com os prazos e com a adrenalina a mil que fui elaborando cada parte do meu TCC. Os TCC’s dos colegas que haviam se formado ajudaram bastante na estrutura e claro que o auxílio e apoio da minha orientadora e de todos os professores e colegas, o que foi muito legal desde o início do processo, onde cada um sempre ia colaborando com o tema do outro.

O meu tema falou sobre a organização e representação de partituras pela visão do bibliotecário, identificando os desafios enfrentados com o tratamento dessa informação tão particular e especializada. Para tal, apresentei as experiências de instituições referências na cidade de São Paulo: o arquivo musical da OSESP e a biblioteca da ECA-USP, além da minha experiência pessoal no acervo musical do Instituto Baccarelli, onde trabalho.

Ademais, após a entrega final do TCC, que ocorreu no dia 23/11/17, a apresentação, ou seja, sua defesa, foi algo que concentrou um mix de sentimentos, no meu caso que apresentei no último dia, ver todos os meus amigos passando por esse momento, ia me dando mais ansiedade. Quando chegou o grande dia, depois de tanto ensaiar em cima dos slides que preparei, é notável que assim que comecei a falar tudo flui de forma bem natural, afinal, estava falando sobre minha criação que estava sendo gerada há um bom tempo.

A sensação de dever cumprido ao ouvir a tão sonhada frase: VOCÊ ESTÁ APROVADA! É indescritível e só tenho a agradecer.


Irani Aparecida Natal Amaro Irani Aparecida Natal Amaro
Orientadora: Daniele Brene
Título do TCC: “Arquitetura da informação: uma nova perspectiva para o profissional bibliotecário”.


Fonte: FESPSP Comunica.


Grupo do TCC: Irani Aparecida Natal Amaro, Elisabete de Araujo Moreira e Valéria Alexandre de Oliveira.

Tema: Arquitetura da Informação: uma nova perspectiva para o bibliotecário.

"A arquitetura é a arte/técnica para projetar e construir ambientes. A arquitetura da informação também!" (CAMARGO; VIDOTTI, 2011)

 Assim, Arquitetura da Informação considera-se como o estudo da organização da informação. Possibilita ao usuário localizar uma pesquisa e adquirir um maior entendimento. Dessa maneira define-se que o bibliotecário e o profissional da Arquiteto da Informação trabalhem em equipe, sendo profissionais mediadores da informação.

Ps. 
Trabalhamos em grupo e foi muito interessante. Desde o começo houve harmonia e cumplicidade. Houve colaboração mútua e sempre respeitamos as opiniões. Quando sentíamos que alguma das participantes do grupo estava com dificuldades, com dúvidas uma auxiliava a outra e vice versa. Foi uma experiência muito positiva. 


Alessandra Moyses / Andréia do Carmo Moyses
Orientador: José Mário Mendes
Título do TCC: “A biblioterapia aplicada em crianças em situação de vulnerabilidade social”.

Fonte: FESPSP Comunica.


Segue abaixo o resumo do nosso TCC.

O presente trabalho tem por objetivo apresentar a prática de Biblioterapia aplicada em crianças em situação de vulnerabilidade social. A Biblioterapia é um método terapêutico que auxilia no processo de desenvolvimento das emoções e sentimentos do indivíduo, com o qual buscamos, por meio desta pesquisa, fundamentar ações para lidar com as questões de crianças em situação de vulnerabilidade social. A violência contra a criança ainda é fato comprovado e real no mundo atual, sendo um dos problemas mais abrangentes e gerador de grandes consequências por muitas vezes irreparáveis até mesmo na vida adulta do indivíduo. A vítima nessas circunstâncias torna-se ausente de emoção, perdendo seu estado natural nesse estágio da vida. A proposta desta pesquisa é verificar a possibilidade da biblioterapia auxiliar na recuperação psíquica, emocional e comportamental de crianças que porventura tenham sofrido situações de vulnerabilidade social. Para tanto, serão utilizadas as práticas de leitura como principal base deste processo de “tratamento”, levando-se em conta, ainda, outros fatores determinantes em que se buscam adequações e métodos específicos. As técnicas psicológicas que podem ser aplicadas num processo de biblioterapia (embora o bibliotecário não seja psicólogo) são enfatizadas, pois exercem papéis importantes nesse tipo de abordagem de “tratamento”, além do que há outros materiais coadjuvantes que funcionam como auxiliadores, tais como peças teatrais, musicais, danças e jogos entre outros importantes materiais que podem ser utilizados no auxílio à recuperação e processo de tratamento do indivíduo. Nota-se a importância e grande evolução do paciente neste tipo de procedimento, pois sendo os profissionais psicólogos e terapeutas partes significativas no tratamento, o Bibliotecário pode ser visto como um mentor que intermedia a situação por meio da indicação de materiais para acompanhamento e aplicação de técnicas da biblioterapia.


Letícia Maria Caetano
Orientador: Charlley Luz
Título do TCC: “O uso da taxonomia na busca e organização da informação audiovisual disponibilizada pela plataforma Netflix”.


Fonte: FESPSP Comunica.

A escolha do meu tema de TCC não foi nada fácil, foi quase tão difícil quanto o processo de escrever.

Desde que entrei na biblioteconomia, eu estava ansiosa pelas matérias de cunho tecnológico e sabia que meu tema deveria ser a respeito de algo nesse sentido. Nesse meio tempo, mudei de tema umas 3x mais ou menos, por fim, depois da ajuda do meu namorado e do meu orientador (que foi o único que entendeu efetivamente sobre o que eu queria falar rs) consegui fechar o tema e começar a escrever. 

Escrever sobre esse tema e tudo que o engloba foi um processo de muito aprendizado e muitos desafios, tudo era muito complexo, muito empolgante e muito novo para mim, pois apesar de ter visto algumas coisas na graduação, pesquisar e escrever sobre isso é algo que vai muito além, e mesmo sendo algo que eu gosto e que tinha muita curiosidade em saber como funciona, foi algo que me deu vontade de desistir também. 

Hoje estou muito feliz de ter realizado esse projeto, tenho a certeza de que o bibliotecário é capaz de atuar sim em ambientes orientados a tecnologia e estou com a sensação de dever cumprido.


Érika Cristina Souza Santos
Orientadora: Maria Rosa Crespo
Título do TCC: “Alternativas para estimulo à leitura: o caso das bibliotecas parque da cidade de São Paulo”.


Fonte: FESPSP Comunica.

O meu trabalho teve como objetivo, apresentar o que são Bibliotecas Parque e qual o conceito de Biblioteca Viva. Expor sobre a Biblioteca São Paulo e a Biblioteca Parque Villa-Lobos, e demonstrar quais foram as estratégias adotadas por essas unidades de informação para incentivar jovens a desenvolverem hábitos de leitura, utilizando materiais midiáticos como filmes, videogames e histórias em quadrinhos.

Achei muito interessante no meu trabalho apresentar o ato de ler em outros suportes que não fossem os livros, como é o caso dos filmes, videogames e HQs. Nos filmes, por exemplo, temos a leitura por movimento, nos Videogames, a leitura de interação e nas HQs a leitura por imagem. Pude constatar que muitos livros que foram adaptados para o cinema podem ser adotados como materiais para estimular a leitura. 

Com os videogames, há uma repercussão vinda do exterior, onde há bibliotecas públicas nos Estados Unidos que possuem Videogames e aplicam atividades dentro das unidades, tais atividades envolvem desde torneios até bate-papos, que se relacionam com estratégias de jogos. O videogame muitas vezes é visto como um malefício a seus praticantes, porém, há estudos que comprovam benefícios que os jogos trazem, além de estimular um segundo idioma. E por fim as HQs, que possuem em sua essência a arte sequencial e apresenta adaptações tanto de filmes quando de jogos eletrônicos e literaturas clássicas. 

Desenvolver um TCC com esta temática foi simplesmente incrível. Tive diversas dificuldades, principalmente na tradução de artigos e na adaptação de materiais para a realidade das bibliotecas públicas. Porém, foi uma experiência prazerosa, devido ao meu gosto pelos videogames e graças a este tipo de material, me tornei uma leitora. Apresentar meu TCC foi uma tarefa difícil, me senti muito nervosa, acho que todos estavam, mas correu tudo muito bem, conforme planejado. 
Consegui a aprovação da banca e foi simplesmente sensacional, sem dúvidas a melhor experiência que pude ter na FESP.


Leonela Souza de Oliveira
Orientadora: Maria das Mercês Pereira Apóstolo
Título do TCC: “O papel social e cultural da Biblioteca Pública na difusão da literatura afro-brasileira”.


Fonte: FESPSP Comunica.


No último dia 14 de dezembro de 2017, fiz minha apresentação do Trabalho de conclusão de curso - TCC intitulado “O papel social e cultural da biblioteca pública na difusão da literatura afro-brasileira”,sob a orientação da Prof.ª Esp. Maria das Mercês Pereira Apóstolo. A banca contou com presença das professoras: Tânia Callerago e Nádia Hommerding. Esta pesquisa foi desenvolvida ao longo deste ano.

Foi muito gratificante e emocionante apresentar o resultado desta pesquisa que trata deste tema tão emergente nas bibliotecas públicas que, ainda carece de discussão dentro da biblioteconomia.


Aldenira da Costa Souza
Orientadora: Valéria Valls
Título do TCC: “Inspirações biblioteconômicas: ideias para aproximar as bibliotecas de suas comunidades”.


Fonte: FESPSP Comunica.

Considero o momento de construção do TCC um dos mais marcantes que já vivi. Foi um mix de sentimentos: angustia quando as ideias não se materializavam na escrita, insatisfação quando não conseguia conciliar a vida acadêmica com a pessoal, perdas de sono e até de apetite - hashuashua 

Mas acima de tudo, de muita aprendizagem, amadurecimento... Quando, finalmente, terminamos e vemos que todo trabalho e abdicações valeram a pena, é indescritível, é o auge da alegria. De quebra, o fruto de todo esse esforço, o TCC propriamente, mostra-nos o quanto podemos superar desafios, expectativas, bem como reconhecer nosso próprio potencial.  

                                                    
Gabriel Justino de Souza
Orientador: José Mário Mendes
Título do TCC: “Da erudição à disseminação: uma imagem do bibliotecário construída através da literatura e série fantástica”.


Fonte: FESPSP Comunica.

O título do meu TCC é “Da erudição à disseminação: uma imagem do bibliotecário construída através da literatura e série fantástica”. Bom, é difícil explicar um tema desses e ainda mais de qual lugar surgiu a ideia, mas tudo começou no 4°semestre quando a professora Daniele Brene, ministrou-nos a aula de Metodologia, na qual tínhamos que elaborar um projeto de pesquisa para que ele posteriormente virasse o TCC (não obrigatoriamente, mas seria meio caminho andado, se assim acontecesse). Então me ocorreu: Como a imagem do bibliotecário é formada? 

Como a imagem é formada e a estabelecemos em nossas mentes? Ao explicar isso para a professora, frisando que não queria andar pela linha do estereótipo e do perfil, ela me apresentou o conceito da semiótica, que ajudaria a explicar e exemplificar aquilo que queria. 

Não foi um caminho fácil, levantar bibliografia, ver quem tinha falado sobre a construção da imagem sob o ponto de vista semiótico, qual não foi a minha surpresa ao descobrir que não havia ninguém que abordasse esse tema de construção de imagem através da semiótica. Aconteceu muita coisa até chegar ao Castelo Rá-Tim-Bum e a saga literária Beautiful Creatures.

Usei neste trabalho a linha de análise semiológica, explicitada por Peirce e sua composição da tríade signíca e o objeto do trabalho claro que não podia ser outro,se não, o bibliotecário. Traçando as concepções políticas, ideológicas e sociológicas do bibliotecário, para tanto, precisei fazer uma conceituação teórica trazendo à tona, teorias com relação a imagem, perpassando pelos clássicos gregos e como os bibliotecários foram vistos ao longo do tempo, para então analisar os personagens bibliotecários do Castelo e da saga Beautiful Creatures, chegando no ponto em que observamos como a sociedade vê o bibliotecário.

Gostaria de compartilhar com vocês o último parágrafo do meu TCC para encerrar este breve relato: 

“Esperamos que esta pesquisa possa contribuir com a desconstrução da imagem do bibliotecário, aquela que se forma principalmente através de signos como livros, leitura, inteligência, sábio e tantos outros signos atribuídos ao profissional. Não que essas imagens não sejam importantes. De forma alguma. São muito importantes, mas, desse modo, esperamos que outros signos possam agregar novas imagens e atributos que ajudem a construção e o reflexo atual da imagem do bibliotecário, a qual é muito maior do que alguém “sábio ou guardião”. Somos esse “alguém” que guarda, organiza, dissemina e ajuda os outros a encontrarem a informação que necessitam.”


Para conferirem as demais fotos com a cobertura de todos os TCC's da FaBCI apresentados, acessem a página do Facebook da FESPSP Comunica que é possível verificar todas as apresentações.



Para finalizar essa etapa, vamos ficar com uma poesia belíssima escrita pelo aluno Gabriel Justino, que se formou este ano, composta no dia do bibliotecário desse ano e que vem coroar essa etapa tão marcante da vida de todos os novos bibliotecários. PARABÉNS À TODOS!!!!



Fonte: Canal Ciências Criminais.


Bibliotecário

Além das estantes e do balcão,
Existe alguém que nos seus primórdios
Já foi chamado de guardião
O silêncio deve predominar no salão
E não deve ser perturbado, caso o faça,
Você será convidado a se retirar
Quando na verdade a convivência e troca de informações é o que deveria importar
Acham que ele só trabalha com os livros
Sempre com a cara fechada e mal-humorada
Essa é a visão que se têm da sociedade bibliotecária

A informação é o nosso trabalho
Estuda-la, trata-la, guarda-la e dissemina-la
Para o nosso destinatário
Promover o acesso à cultura e ao conhecimento através deste cenário,
Afinal de contas isso é que faz o ser bibliotecário.

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