O Lucas Meirelles é bibliotecário na Escola da Vila desde 2015. A convite da Monitoria, eles contou para nós um pouco sobre a sua trajetória e sua opinião sobre o Advocacy. Confira!
Bom, pra começar, iniciei meus estudos na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo em 2008 e, em 2010, pedi transferência para a UFMG, onde terminei a graduação em 2013. Atualmente estou terminando a pós-graduação em gestão da Informação Digital (só falta o TCC, ufa!)
Fonte: Arquivo pessoal |
Durante a graduação aqui em São Paulo e em Belo Horizonte, fiz alguns estágios, trabalho voluntário e agora trabalho na Escola da Vila desde 2015.
Voltando um pouco na minha história, dentro da graduação, há muito já sonhava em trabalhar em biblioteca escolar. Acredito que, dentro dos tipos de biblioteca, é uma das mais importantes, pois, em geral, é a primeira de muitas pessoas. O contexto escolar oferece milhares de possibilidades de contextos, dificuldades e facilidades. Estar numa escola de pedagogia construtivista, então, com ideias análogas às que estudei e defendo dentro da Biblioteconomia na questão de curiosidade, construção do conhecimento e formação do aluno/ usuário de bibliotecas, é um prato cheio.
Sobre o movimento Advocacy acredito ser uma ótima iniciativa, porém demanda uma maior divulgação e, mais importante, um comprometimento individual de cada bibliotecária ou bibliotecário que se propuser a ajudar o movimento. Compartilhei sobre o movimento, logo após ler uma postagem no grupo "Bibliotecários do Brasil" sobre as eleições 2018. Lendo me preocupei, entre outras coisas, com a falta de leitura (dos programas de governo, de ler até o final, de saber o que são e o que não são fake news, etc.) e principalmente de saber interpretar.
Pensando em bibliotecas públicas: fazer uso delas, ocupar, frequentar eventos, convidar familiares, amigos...
Quando alguns alunos vêm à biblioteca onde trabalho devolver um livro e falam que não vão levar outro, brinco que temos uma meta de ler todos os livros da biblioteca até o final do ano. Alguns entram na brincadeira e emprestam outro livro. Apesar de ser uma brincadeira, é sempre bom ter um livro na manga.
Muito obrigada, Lucas!
E não se esqueça de juntar-se ao movimento "Eu Amo Biblioteca, Eu Quero"! Para saber mais sobre o movimento visite o post da Monitoria sobre Advocacy nas bibliotecas.
A opinião dos colunistas e dos relatos publicados não representam necessariamente a posição da FaBCI da FESPSP, ou de sua Monitoria Científica. A responsabilidade total é do(a) autor(a)do texto.
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