Uma passeada pelo Google Trends, a
ferramenta de tendências em pesquisa do gigante americano, indica que ele é
forte na India e Estados Unidos. Aqui no Brasil, o Big Data aparece mais e mais no mercado de GED (Gerenciamento
Eletrônico de Documentos), e segue suscitando dúvidas.
Continuando a tendência do ano passado, o Big Data continua muito presente nas rodas de discussão
Daí podemos concluir imediatamente que a análise mais acurada desses
dados é que vai embasar a
Professor Henrique Ferreira |
Por outro lado, como tudo em tecnologia, os modismos não resistem ao
tempo e o Big Data ainda está em processo de avaliação. “O trabalho com Big
Data não pode ser visto como um modismo ou adotado por qualquer organização sem
o entendimento e a real necessidade desse tipo de investimento”, continua o
professor. E isso vale também para quem pretende se lançar neste nicho de
mercado, ainda restrito para poucos, como alerta o professor Henrique: “Para os
profissionais envolvidos, sejam eles de tecnologia, de tratamento da
informação, de gestão, ou qualquer outro interessado, não é prudente apostar
todas as suas fichas nessa nova tendência, já que seus resultados tem sido
válidos para as grandes corporações, o que 'elitiza' um pouco sua
aplicabilidade”.
E o que o bibliotecário, como pode lidar com o Big Data? Joseph Janes,
professor da Universidade de Washington, leciona na Information School da
universidade, que seria o departamento relacionado à Ciência da Informação e
Tecnologia. Em sua análise em artigo
na revista American Libraries, ainda em 2012, Janes já apontava o
bibliotecário de referência como o profissional mais indicado para humanizar o Big Data, pois ele está na categoria de
profissionais que pensam as questões de privacidade, autoridade, qualidade,
autenticidade, racionalidade e ética. O bibliotecário de referência, continua
Janes, é quem centraliza os processos em um esforço de aprimorar a condição
humana e as vidas de todos os indivíduos, criando ferramentas para a circulação
e a sustentabilidade de dados na imensidão do Big Data e encontrar a informação exata que seu usuário precisa.
Em 18 de setembro, a National
Information Standards Organization (NISO), organização americana que
congrega especialistas em serviços de informação, reunirá em um seminário
pela web, o chamado webinar,
especialistas para a discussão de curadoria de pesquisa de dados e a o impacto
do Big Data nas bibliotecas. Os
preços são salgados, especialmente em tempos de alta do dólar, mas os
estudantes pagam 74 dólares para as duas partes do webinar, o que equivale a metade do preço do valor cheio, com
inscrições até o dia 18 de setembro. Oportunidade de treinar o seu inglês e
conhecer as propostas de gerenciamento desta tecnologia em bibliotecas
universitárias e nas instituições de pesquisa científica americanas.
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