E nesta coluna: Filme da Semana, temos a dobradinha
“que você respeita”, Ana Beatriz e Renato Reis com dicas bem diversificadas mas que com certeza farão
parte daquela listinha de filmes/séries que você tem que assistir, assim que a
faculdade/trabalho... deixarem né? Rsrsrs.
Fiquem com a dupla de BiblioCinéfilos mais querida da MC:
Salve, galera!
Nós já falamos muito do
passado e do presente relacionados aos aspectos temporais dos filmes que já
trazemos aqui e no contexto de suas exibições. Dessa vez quero trazer
informações que estejam ligadas ao futuro pra vocês de alguma forma. Então, dei
uma de Marty McFly (sqn) e elaborei um rápido ‘guia’ do em breve. Só pra vocês ficarem ansiosos um pouquinho comigo!
Aproveitem aí e reservem já
um tempo (e uns golpinhos também, né) certo pra assistirem ao nosso querido
Netflix e pra entrar no cinema favorito.
See ya!
Por
Renato Reis
Bojack Horseman
![]() |
As melhores ações de marketing já feitas que vocês respeitam, num só
espaço!
|
A Ana e eu cansamos de
indicar. Tanto no boca a boca quanto por aqui nas colunas mesmo. Agora é mais
do que a hora de nos ouvir/ler: ASSISTAM AO BOJACK HORSEMAN!
A série é sensacional,
engraçadíssima (eu choro de rir, really!) e retrata questões muito bacanas – ou
nem tanto - que até condizem com o sentimento geral de jovens como a maioria de
nós, entre os 20 e 40 anos, chutando uma faixa etária legal de uma galera que
se compreende até que facilmente hoje em dia (eu mesmo me identifico bastante
com o Todd Chavez). Tudo isso contando a história do Bojack Horseman, nosso
protagonista, ator famoso de Hollywoo(d)
que entra em várias furadas e tenta reconstruir sua carreira nos dias atuais
após um sitcom em que estrelou nos anos 90. Vale MUITO a pena maratonar e não
há cena que você se arrependa de ter visto, todas tem um humor inteligente e
bem elaborado.
Todos os episódios novos da
4ª temporada serão inclusos dia 8 de setembro já no Netflix! E uma dica: a
série tem uns extras imperdíveis, é só dar uma olhada no catálogo e no próprio
menu do Bojack Horseman!
Ps: Nós não indicamos essa
série para menores de 18 anos, um por que não queremos traumatizar ninguém
antes de a pessoa entrar na vida adulta e dois por que, realmente não
indicamos.
Ricky and Morty
De tudo aqui, Ricky e Morty
talvez seja a serie que mais gosto e admiro. Essa, sim, eu digo com certeza que
racho de rir vendo e tem muito a minha cara nas suas histórias e no seu humor.
Sempre indico no meu círculo de amigos.
Também é um desenho MEGA
adulto que conta as aventuras científicas e interdimensionais do Ricky e do
Morty, avô e neto numa família bastante problemática, tensa, mas que traz
muitas risadas a todo minuto. Fora os fatores mais inteligentes que a série
coloca, como alienígenas piradaços e a fácil clonagem de seres humanos. Ricky é
um cientista admirável e o ser humano mais inteligente do universo, porém é
muito mal visto em todos os cantos. Morty é bem na dele mas vai compreendendo o
avô aos poucos e logo as aventuras ficam cada vez mais empolgantes. Recomendo
fortemente a todos por tocar em questões cujas são de alteridade e facilmente
identificáveis por todos enquanto seres pensantes e emotivos, fora o blow mind que a série, como um todo,
causa. DEMAIS!
A série já está na 3ª temporada,
arrebentando no YouTube. Lá tem só alguns episódios por enquanto, com legendas
(pt-br), e a Netflix também irá receber (talvez ao seu término). A primeira e
segunda temporadas já estão disponíveis na plataforma.
Ps: o conteúdo é muito
adulto, então não recomendamos que a serie seja vista por menores de 18 anos.
Ps² da Ana: a série tem um
jogo chamado Pocket Morty disponível com legendas em português na Playstore, é
como se fosse um Pokémon dessa franquia, o treinador (você) é o rick e você
capture e batalha com diversos tipos de mortys. Ah e os elementos não são água,
fogo, terra e toda a carambada do Pokémon é algo bem mais simples: pedra, papel
e tesoura.
Stranger Things
![]() |
Acredito que estar nesse ambiente é ter a mesma sensação do pessoal que
está com o prazo de entrega do TCC para esse semestre...
|
A série juntou milhões de
fãs e possui uma grande bagagem referencial. Por isso é tão legal e pop,
consegue agradar a qualquer gosto por série. E realmente, a série tem um clímax
constante durante os episódios, personagens encantadores, um suspense muito bem
pensado e, no final de cada um, deixa aquele gosto de quero mais. Isso sem
contar aquele elenco mirim que traz a maior empatia e emoção pra galera que
curte a história. (Nós estamos aguardando ansiosamente vocês, seus lindos!).
A 2ª tão esperada temporada
sai agora em 27 de outubro também no Netflix.
Kingsman: O Círculo Dourado
Kingsman: Serviço Secreto
(2015) foi um sucesso até que inesperado nos cinemas. Até teve seus favoritismos
no Oscar 2016. E vou falar pra vocês: quando assisti, comprovei que esse
sucesso todo é super justo.
Ele emplaca boníssimas
referências ao cinema antigo, principalmente em se tratando de filmes de
espionagem e ação, além de inovar muito nos visual
effects, nas jogadas de câmera e
até nas construções cenográficas, que foram muito bem explorados pelo diretor
Matthew Vaughn. Colin Firth (Harry Hart / Galahad), Samuel L. Jackson (o vilão
comédia Richmond Valentine) e Taron Egerton (um dos protagonistas, Gary 'Eggsy'
Unwin) estão imperdíveis, inclusive. O filme tem um genial roteiro, é
completamente elegante em sua produção e fotografia e é um prato cheio pra quem
gosta do gênero.
A continuação aclamadíssima
estreia dia 28/09 nos cinemas.
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Essa semana eu venho até
vocês com uma indicação inesperada.
Um por que até uns 5 anos
atrás eu tinha pavor de orientais, hoje em dia consigo ver filmes de boa, a não
ser que tenha espíritos, ai num dá, dois por que até ontem eu tava numa brisa
de inteligência artificial doida, mas já me recuperei.
Mas esse filme traz um dos
meus elementos favoritos da cultura pop, zumbis. E eu gostei muito do modo com
o qual essa história foi contada e construída.
Com vocês: Invasão Zumbi
Ana Beatriz Cristaldo
Do
diretor Yeon Sang-ho (eu nunca tinha visto nada dele) o filme narra várias
histórias ao mesmo tempo, mas com enfoque na do pai workaholic e recém
divorciado Seok-Woo e sua pequena filha Soo-An que pede como presente de
aniversário ir até Busan, local onde sua mãe está. O ponto é que devido à
reagentes químicos que uma empresa estava soltando no meio ambiente, o mundo
está lotado de zumbis.
Tendo
em vista Walking Dead (que eu acho bem ruim, bem ruim mesmo), Todo mundo quase
morto (UM FILMÃO DESSES BICHO) e Guerra Mundial Z (QUE BELEZA) você sempre
espera entre esses dois estereótipos de zumbi: os lerdos e burros ou os mega
velozes e mortais que parecem não ter nenhuma fraqueza (não entrarei aqui em
detalhes do Guerra Mundial Z), e ai um filme sul coreano vem e te dá uma lapada
na face, mas assim como Todo mundo quase morto, a galera demora um pouco até
entender o que ta acontecendo, porém de uma maneira menos cômica.
A
treta começa quando o pai decide atender o pedido da filha e entra num trem
bala para levá-la à mãe, antes da partida do trem, uma garota entra correndo em
um dos vagões, claramente abalada e ferida, e começa a se contorcer no chão,
uma funcionária (não sei o nome das pessoas que trabalham no trem, seria
ferreromoça?) a acha e pede ajuda, a menina se transforma, morde a funcionária,
as duas possuídas correm pelos vagões comendo todo mundo, todo mundo sai
correndo comendo todo mundo e vira uma loucura só.
O
filme te dá essa sensação de emergência e imediatismo, não é claro como aqueles
filmes nos quais os protagonistas são tão burros que você deseja que eles
morram, pelo contrário, dado as circunstâncias extremas os personagens se
solidificam, mudam pontos de vistas e se constroem no decorrer da trama.
Passa
um pouco também a sensação que tive assistindo Expresso do amanhã (Quadrinho e
filme MEGA INDICADOS) nos quesitos das discussões sociopolíticas (um imbecil
consegue convencer um grupo grande de sobreviventes, através do medo e do
mínimo “poder informacional” que ele detém, e todos aderem as suas decisões,
tornando-se extremamente inumanos, o que te faz questionar: quem são as feras?)
e a ida de um vagão para outro, como se eles se enfiassem cada vez mais num
caminho sem fim. Cito mais alguns pontos:
1
– O vírus é originário de toxinas da indústria (Quem são as feras?);
2
– Os zumbis de burros não tem nada, pelo contrário tudo sangue no olho;
3
– A transformação de zumbi ocorre classicamente, você precisa ser mordido,
porém, o processo de transformação ainda tem muito de humano, vide uma cena no
final na qual um personagem, ao notar que está se transformando demonstra medo,
arrependimento e desespero. No seu último minuto de vida é quando o é mais
humano.
4
– Os zumbis não enxergam no escuro <3 span="">
5
– Assim como alguns outros filmes desse meio, há sim um monte de críticas
político sociais (que delicinha);
6
– É um filme de zumbi e eu (aquariana) chorei.
E
eles tem duas cenas tão incríveis e desesperadoras, que você se vê com o grito
preso na garganta VAIVAIVIAVIAVAIVAIVAIVAI CORREMISERICÓRDIA CORRE
Tem
essa:
Essa
(QUE CENA JEOVÁ DO CEU ME AJUDA)
E
tem mais algumas, mas aparentemente o Google está me privando de spoilers
visuais.
Informação interessante: Essa
foi a primeira experiência do diretor em filmes longa-metragem, o cara sempre
trabalhou com animes. Pode continuar produzindo essas lindezas fasfavor.
Nota: 10/10
TÁ DISPONÍVEL ONDE?!?!?! Netflix
Ps:
Eu sou muito suspeita com filmes de zumbi, pois gosto horrores, tipo muito
mesmo, é um estudo de especialização para se acaso houver um apocalipse zumbi
eu sobreviva o suficiente para referenciar tudo o que eu já consumi de conteúdo
da cultura pop e depois possa me transformar plenamente.
Esse filme recebeu o selo de
qualidade QUE FILMÃO É ESSE BICHO? do IAQ (Instituto Ana de Qualidade)
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