E
neste início de setembro (sim, o ano está voando minha gente), temos a alegria
de ter mais uma super personagem em nossa série: #PorqueEscolhiBiblio.
Conheçam um pouco da história da querida Letícia Maria Caetano do 6º Semestre/Noturno e vejam como há sempre uma nova possibilidade ao olhar nossa profissão.
Conheçam um pouco da história da querida Letícia Maria Caetano do 6º Semestre/Noturno e vejam como há sempre uma nova possibilidade ao olhar nossa profissão.
Recentemente fui a um evento onde a
professora Adriana Souza ministrou uma oficina sobre coaching, e durante esse
evento, uma das falas dela é que refletir sobre o porquê você escolheu
determinada profissão diz muito a respeito sobre o que você é.
Diferente de muitos colegas de
profissão, não escolhi a área por amor a bibliotecas, nem pelos livros ou nem
porque queria aprender a organizar estantes, mesmo tendo passado boa parte da
minha adolescência em bibliotecas, gostar de livros desde que me entendo por
gente e tenha gostado de aprender a
organizar estantes, e nem posso dizer também que a biblioteconomia me escolheu,
pois não seria verdade.
Minha escolha por biblio foi algo muito
lógico e muito planejado. Minha primeira área de formação, que é em gestão de
recursos humanos me propiciou muitos aprendizados e mudou radicalmente minha
forma de pensar sobre o mercado de trabalho e o ganho financeiro com a
profissão, claro que tudo isso é extremamente importante, mas não deveria ser o
fator crucial para a escolha de uma profissão.
Depois de concluir minha primeira
graduação, coloquei na cabeça que eu deveria achar uma área com a qual me
identificasse 100% ou o mais próximo disso, por isso, entrei num cursinho,
comecei a frequentar a orientação vocacional e fazer todos os testes
vocacionais que eu encontrava pela frente, não que isso surtisse muito efeito,
é claro.
Foi
na orientação vocacional que percebi que estava analisando as coisas erradas,
como a grade curricular, por exemplo. Percebi que devia me concentrar em onde
eu gostaria de trabalhar e com o que eu gostaria de trabalhar. E com base
nisso, descartei inúmeras áreas e conheci a biblioteconomia, cuja premissa
básica parece ser gostar de livros,
ser organizado e estar disposto a conhecer um pouco de diversas áreas.
Foi exatamente a grande abrangência da
biblioteconomia que me atraiu, eu queria uma profissão com a qual me
identificasse, mas não sabia exatamente com o que eu me identificava, e a
biblioteconomia, nesse sentido foi perfeita, pois me mostrou que não preciso
necessariamente me limitar a algo, e mesmo entrando no curso sem saber muito o
que esperar, ou ter que explicar o que é biblioteconomia pra todo mundo que me
pergunta o que eu faço, gosto de saber que estou numa área em que é possível
atuar com diversas possiblidades, seja numa biblioteca tradicional, ou num
museu, ou com arquitetura da informação ou até mesmo em um arquivo empresarial.
Na verdade, a profissão é tão abrangente que
parece que sempre há novas coisas para se conhecer dentro dela, isso pode ser
um pouco confuso às vezes, ou até desafiador para quem ainda não se encontrou
na área, mas é reconfortante saber que sempre há mais o que aprender ou algum
novo rumo a explorar.
Adorei conhecer sua história Leticia.
ResponderExcluirObrigada Léo!
ResponderExcluirmuito bom!!!
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