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10 anos de MC: Relato de Camila Alferes

Gente, quanto tempo, né? Aqui é a Camila, fui monitora científica no ano de 2016, e vim a pedido da Edi para falar um pouquinho sobre o que tenho feito desde que eu me formei bibliotecária.

Desde julho de 2017, pouco antes de eu me formar, trabalho de segunda a sábado como assistente em um sebo. Lá, entre outras atividades, sou responsável pela descrição física dos materiais bibliográficos que a loja disponibiliza para compra pela Estante Virtual. Em certos aspectos meu trabalho tem relação com a biblioteconomia, no entanto meu cargo não exige formação superior. Entre as metas deste ano está a de conseguir um emprego na área para, dessa forma, ter a minha primeira experiência profissional como bibliotecária formada e conseguir me planejar financeiramente para morar sozinha.

No que diz respeito aos estudos, fiz alguns cursos livres. No final de outubro do ano passado e em fevereiro deste ano eu participei dos dois módulos do curso “A paixão pela palavra: narrar, escrever e ler para pertencer ao mundo”, na Casa Tombada, ministrado por Kiara Terra, uma contadora de histórias maravilhosa. Foi uma experiência transformadora! Entre novembro e dezembro do ano passado, fiz o curso de educação à distância “Infâncias e Leituras: a leitura como vínculo, prazer e aprendizado” do Laboratório Emília de Formação em parceria com o Itaú. O curso foi inteiramente gratuito e muito interessante para educadores e bibliotecários que desejam atuar nas áreas de educação e cultura.

Do fim de janeiro ao início de maio, concluí outro curso gratuito de educação à distância, o “Curso de Formação de Mediadores de Leitura”, da Fundação Demócrito Rocha. Eu amei a experiência! O curso foi bem completo, com apostilas, videoaulas, audiofascículos, bibliografia complementar e atividades no ambiente virtual de aprendizagem para assimilar o aprendizado. Recomendado para quem quer saber mais sobre mediação de leitura. Também participei, entre o fim de janeiro e a metade de fevereiro, da oficina “Margens: entre cicatrizes e poesia, o que fica?”, no Sesc Pinheiros, ministrada pelas poetas Ryane Leão e Lâmia Brito e pela jornalista Jessica Balbino. Era uma oficina de escrita criativa voltada para mulheres. Nela, tratamos de medo, dor memória, amor e cura. Outra experiência transformadora, que me fez conhecer mulheres incríveis e entrar mais em contato comigo mesma.

Tenho tentado conhecer mais escritores, poetas, músicos, artistas independentes e apoiar seus trabalhos, que normalmente não estão nas bibliotecas, museus, espaços musicais ou nas grandes livrarias. Também tenho frequentado mais saraus, slams, pequenas livrarias e aproveitado a credencial plena do Sesc para curtir alguns shows, bate-papos e atividades culturais.

Além disso, tenho dois projetos pessoais: o blog Bibliotecária Cacheada, no qual eu escrevo textos autorais, listo as aquisições recentes e falo um pouquinho sobre minhas leituras; e o @camomilapoesia, meu perfil poético no Instagram. Amo escrever desde pequena, mas normalmente os guardava só pra mim. Tanto o blog quanto o perfil no Instagram me ajudam a vencer a vergonha de compartilhar meus escritos por aí.


Arquivo pessoal de Camila

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