Nesse mês de outubro, tivemos a visita da Rosângela P. Batista durante a disciplina de Gestão da Informação em Plataformas Digitais com o professor Wellington Rodrigues. Ela falou um pouco sobre sua experiência com o repositório da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Temos dois relatos sobre a visita, vamos conferir:
Por: Juliana Furlani de Souza, Noturno
Ao longo da faculdade tenho escutado de muitos colegas a insegurança de trabalharem solo depois de se formarem. Quando se trata de tecnologia, parece que o receio é ainda maior: será que dou conta?
A Rosângela é recém-formada em Biblioteconomia (seu diploma está fresquinho!) e mergulhou de cabeça no projeto do repositório digital da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entidade voltada para a defesa do desenvolvimento tecnológico, educacional e científico no Brasil.
Durante muito tempo ela trabalhou em uma biblioteca universitária e em 2017 começou a sua saga no repositório da SBPC como estagiária. Foi contratada como analista e em março foi promovida para bibliotecária. Mas ela conta que não foi fácil chegar lá. Durante a graduação, a Rosângela sempre mostrou interesse por tecnologia e batalhou bastante para conseguir o que queria: buscou capacitação, trabalhou no networking e estudou, estudou e estudou.
Quando ela finalmente conseguiu o job, o repositório da SBPC tinha acabado de ser implantado. Para entender a importância do seu trabalho, o repositório tem como função promover a gestão da informação e a disseminação técnico-científica das ações da SBPC, visando a organização, armazenamento, recuperação e promoção do livre acesso ao conhecimento produzido pela instituição.
Para tanto, a Rosângela vem trabalhando para tornar a plataforma mais amigável e intuitiva ao usuário e aplicando muita coisa que aprendeu na faculdade, como a criação de wireframes, realização de consulta aos principais usuários sobre os termos mais adequados para as labels do site, organização das coleções do repositório e análise dos documentos submetidos. Outras de suas rotinas são: revisão das normas biblioteconômicas, criação de fluxo de trabalho, treinamento de usuários e interlocução com a equipe de TI.
O repositório ainda está no início de sua trajetória, mas muito está sendo feito para aumentar sua visibilidade. Caso vocês tenham interesse em conhecer mais sobre o repositório e sobre o trabalho da Rosângela, o site está aqui: http://sbpcacervodigital.org.br.
Por: Tauane Lima
Eu conhecia a Rosângela pelos corredores da Fespsp e sempre a achei bastante simpática. Na primeira parte da aula, o professor Wellington falou sobre os identificadores persistentes utilizados em repositórios institucionais e na segunda parte da aula teve a fala da Rosângela sobre sua experiência em repositório digital. Eu particularmente me senti muito a vontade, porque a fala dela foi muito de igual pra igual, como em uma conversa com os nossos colegas.
A Rosângela fez uma breve apresentação da SBPC, o que faz, mostrou o estatuto da instituição, um pouco da trajetória da implantação do repositório, que começou lá em 2004, com a proposta de um lugar que fosse guardar o arquivo histórico da instituição, começaram a trabalhar nele e só no segundo semestre de 2016 que foi implantado e disponibilizado o repositório na instituição.
Basicamente a Rô, pode falar a famosa frase “cheguei aqui, quando tudo era mato” (risos), organizando as comunidades no repositório, pedindo aos funcionários que colocassem suas produções lá e fazendo a digitalização da memória histórica da instituição. De início o foco foram os periódicos, depois de um certo tempo ela percebeu que precisava de algumas mudanças no layout, alguns funcionários reclamavam também e com a ajuda de todos que usavam o repositório e a equipe de TI, deixaram o site com uma cara bem mais atual e acessível.
Foi o máximo ver alguém falando sobre essa experiência porque agrega muito ao conteúdo da aula. Ela deu várias dicas pra quem quer seguir esse caminho, falou e mostrou um pouco da rotina do bibliotecário em repositório digital. Obrigada por compartilhar essa experiência conosco, Rosângela e saiba que eu também sou mega curiosa e com certeza eu fuçaria o repositório de cabo a rabo pra descobrir o que tem, o que faz e fazer besteira hahaha. Obrigada professor Well, por essas aulas diferentes e que agregam tanto na nossa jornada universitária.
A opinião dos colunistas e dos relatos publicados não representam necessariamente a posição da FaBCI da FESPSP, ou de sua Monitoria Científica. A responsabilidade total é do(a) autor(a)do texto.
Temos dois relatos sobre a visita, vamos conferir:
Por: Juliana Furlani de Souza, Noturno
Ao longo da faculdade tenho escutado de muitos colegas a insegurança de trabalharem solo depois de se formarem. Quando se trata de tecnologia, parece que o receio é ainda maior: será que dou conta?
A Rosângela é recém-formada em Biblioteconomia (seu diploma está fresquinho!) e mergulhou de cabeça no projeto do repositório digital da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entidade voltada para a defesa do desenvolvimento tecnológico, educacional e científico no Brasil.
Durante muito tempo ela trabalhou em uma biblioteca universitária e em 2017 começou a sua saga no repositório da SBPC como estagiária. Foi contratada como analista e em março foi promovida para bibliotecária. Mas ela conta que não foi fácil chegar lá. Durante a graduação, a Rosângela sempre mostrou interesse por tecnologia e batalhou bastante para conseguir o que queria: buscou capacitação, trabalhou no networking e estudou, estudou e estudou.
Quando ela finalmente conseguiu o job, o repositório da SBPC tinha acabado de ser implantado. Para entender a importância do seu trabalho, o repositório tem como função promover a gestão da informação e a disseminação técnico-científica das ações da SBPC, visando a organização, armazenamento, recuperação e promoção do livre acesso ao conhecimento produzido pela instituição.
Para tanto, a Rosângela vem trabalhando para tornar a plataforma mais amigável e intuitiva ao usuário e aplicando muita coisa que aprendeu na faculdade, como a criação de wireframes, realização de consulta aos principais usuários sobre os termos mais adequados para as labels do site, organização das coleções do repositório e análise dos documentos submetidos. Outras de suas rotinas são: revisão das normas biblioteconômicas, criação de fluxo de trabalho, treinamento de usuários e interlocução com a equipe de TI.
O repositório ainda está no início de sua trajetória, mas muito está sendo feito para aumentar sua visibilidade. Caso vocês tenham interesse em conhecer mais sobre o repositório e sobre o trabalho da Rosângela, o site está aqui: http://sbpcacervodigital.org.br.
Alunos do noturno com a Rosângela (de branco e cinza) |
Por: Tauane Lima
Eu conhecia a Rosângela pelos corredores da Fespsp e sempre a achei bastante simpática. Na primeira parte da aula, o professor Wellington falou sobre os identificadores persistentes utilizados em repositórios institucionais e na segunda parte da aula teve a fala da Rosângela sobre sua experiência em repositório digital. Eu particularmente me senti muito a vontade, porque a fala dela foi muito de igual pra igual, como em uma conversa com os nossos colegas.
A Rosângela fez uma breve apresentação da SBPC, o que faz, mostrou o estatuto da instituição, um pouco da trajetória da implantação do repositório, que começou lá em 2004, com a proposta de um lugar que fosse guardar o arquivo histórico da instituição, começaram a trabalhar nele e só no segundo semestre de 2016 que foi implantado e disponibilizado o repositório na instituição.
Basicamente a Rô, pode falar a famosa frase “cheguei aqui, quando tudo era mato” (risos), organizando as comunidades no repositório, pedindo aos funcionários que colocassem suas produções lá e fazendo a digitalização da memória histórica da instituição. De início o foco foram os periódicos, depois de um certo tempo ela percebeu que precisava de algumas mudanças no layout, alguns funcionários reclamavam também e com a ajuda de todos que usavam o repositório e a equipe de TI, deixaram o site com uma cara bem mais atual e acessível.
Foi o máximo ver alguém falando sobre essa experiência porque agrega muito ao conteúdo da aula. Ela deu várias dicas pra quem quer seguir esse caminho, falou e mostrou um pouco da rotina do bibliotecário em repositório digital. Obrigada por compartilhar essa experiência conosco, Rosângela e saiba que eu também sou mega curiosa e com certeza eu fuçaria o repositório de cabo a rabo pra descobrir o que tem, o que faz e fazer besteira hahaha. Obrigada professor Well, por essas aulas diferentes e que agregam tanto na nossa jornada universitária.
A bibliotecária Rosângela. Crédito: Professor Wellington |
A opinião dos colunistas e dos relatos publicados não representam necessariamente a posição da FaBCI da FESPSP, ou de sua Monitoria Científica. A responsabilidade total é do(a) autor(a)do texto.
Obrigada, Ju e Tauane, pelos comentários e pelo feedback de nossa conversa na FESPSP! Foi bem bacana estar aí com vocês! Tauane, só queria fazer umas correções: o Projeto Memória nasceu em 2004, com o objetivo de organizar, armazenar e preservar o arquivo histórico da SBPC e, posteriormente, disponibilizá-lo para consulta através de meios eletrônicos, publicações, entre outros. A digitalização dos documentos armazenados no Centro de Memória são responsabilidade do Centro. Em 2016, o Acervo Digital foi criado para ampliar o acesso à informação e à disseminação técnico-científica das ações e atividades da SBPC. De momento, estamos submetendo documentos que já nasceram digitais, incluindo parte dos periódicos que estavam disponíveis nesse formato. Um grande abraço,
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