Hey, minha gente! Como estão?
Essa semana preparei uma surpresinha! Bem daquele bolo
de chocolate inesperado quando chegamos na casa da vovó. Tentei, com amor e
carinho tão iguais, fazer algo que vá de encontro com o gosto de todos. Daí só
me resta esperar a opinião de vocês, ansiando pelo positivo.
Quem daqui gosta de curta-metragem? Pois é, em no
máximo 20 minutos você assiste a um filme, apreende uma imagem super bacana e
ainda uma ideia genial ou simples por trás. Tá aí a grande sacada desse tipo/estilo
de película, né?
Então, essa semana trouxe um Especial de Curtas pra vocês! Para os que gostam, para os que não
conhecem e querem conhecer e, claro, para todos nós, a quem sobra vontade de
ver mas falta tempo por conta de trabalho, estágio, estudos, vida social etc. Mais
do que isso, tentei focar em curtas que foram inspirados, baseados em ou até
que inspiraram livros. Tudo para
compartilhar esse amor em comum entre nós.
Boa leitura e bons filmes pra vocês!
Especial
Curtas-metragens
Os fantásticos livros voadores do Sr.
Morris Lessmore (2011)
A animação “Os fantásticos
livros voadores do Sr. Morris Lessmore” (The
fantastic flying books of Mr. Morris Lessmore), produzido nos EUA em 2011,
com duração de 15 minutos, pelos diretores William Joyce e Brandon Oldenburg
pelo Moonbot Studios foi o curta vencedor do Oscar de melhor animação no ano de
2012. A animação deu origem a um lindo livro infantil, sendo um exemplo do
reverso do que acontece nas transmidiações mais comuns.
Sr. Lessmore dando adeus ao passado e sendo levado para o futuro
promissor da literatura
|
O tal do Sr. Morris é um
homenzinho simpático, sentimental e progressista, que se vê num mundo destruído
e volta a construí-lo ao encontrar livros voadores que o leva até uma o quê?
Sim! Uma biblioteca! De lá ele se relaciona com seus livros e com quem começa a
frequentar o espaço, fazendo do mundo um lugar mais colorido (reparem na
coloração que as imagens vão ganhando com o tempo), além de tratar os livros
como um digníssimo bibliotecário. Fora que há lindos significados dentro da
história sobre os livros, como existe a possibilidade deles transformarem seres
humanos e esses, por sua vez, mudarem o mundo pra melhor. Recomendadíssimo pra
todo bibliotecário e geral desse mundão!
Uma Flor (2009)
Alice vive em um
angustiante ambiente familiar controlado por sua irmã. No Carnaval, o cotidiano
da menina se transforma diante da possibilidade de fugir de seu universo e
mascarar a dor. O curta é uma adaptação do conto homônimo de Clarice Lispector.
Foi dirigido por Gilson Junior e Érica Rocha numa produção da Estácio de Sá,
universidade carioca.
Uma Flor faz muito com pouco. Bem
como os contos da linda da Clarice, exatamente. Transpõe dor e prazer, tristeza
e alegria, uma sobre a outra o tempo todo e ainda retrata profundeza no enredo.
Extremamente humano, o curta nos passa imagens que nos faz pensar e sentir como
reagiríamos, talvez, na vida real diante da omissão e pressão familiar, vendo
que "há vida" e coisa boa do lado de lá, lá fora. Basta uma pequena
atitude de você mesmx.
Uncanny Valley (2015)
Produzido pelo estúdio
3dar, em 2015, Uncanny Valley
valoriza fortemente os VFX (efeitos visuais) e os SFX (efeitos sonoros). Com
ampla equipe de CG (computação gráfica), o curta se destaca muito nesses pontos
e em seu roteiro, que traz ideias diversas de ficção científica, como robótica
e a realidade virtual, além de uma curiosíssima distopia sociológica. Em outras
palavras, atentem aos diálogos, assistam em HD e com o volume no MÁXIMO! No meu
caso, assisti com resolução máxima (1080p) e com meus melhores fones de ouvido
com o bass acentuado. Vocês não estarão
perdendo nada.
“Delta 4 para Ômega líder: AVAs de todas as matérias avistados nos arredores. Fiquem atentos e vigiem as costas!!” |
Basta assistir aos
primeiros minutos para saber: o curta é declaradamente baseado nos conceitos de
Neuromancer, livro de ficção
científica classicão de William Gibson. Imagine você, viciado em um mundo todo
virtual, ou seja, a maior parte da sua vida você vive no virtual, como se
fossem sonhos (só que não). Aí é que entra a trama: um grupo de viciados é
atraído e enganado pela própria virtualidade do negócio. O famoso “erro da
Matrix”, manja? O bug, a pane do sistema é capaz de fazer o pior imaginável à
humanidade. O resto fica para vocês verem e, claro, imaginarem. Bom filme, boa
reflexão e tentem ficar longe da realidade paralela.
TÁ DISPONÍVEL ONDE!?!? YouTube
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A menina que odiava livros
Baseado no clássico homônimo de Manjusha Pawagi, o curta mantém o jeitão bastante infantojuvenil da autora, caracterizando-o como o mais simples de todos dessa lista e fácil de ser entendido. É o ideal pra assistir com aquele pequeno ou pequena que vocês mais amam ou até apresentar numa escola ou a uma turminha em alguma boa ocasião.
Baseado no clássico homônimo de Manjusha Pawagi, o curta mantém o jeitão bastante infantojuvenil da autora, caracterizando-o como o mais simples de todos dessa lista e fácil de ser entendido. É o ideal pra assistir com aquele pequeno ou pequena que vocês mais amam ou até apresentar numa escola ou a uma turminha em alguma boa ocasião.
A lição que é deixada é tão
clara e tão definida, com a ludicidade perfeita daqueles desenhos animados memoráveis
da infância, que encaixa perfeitamente à compreensão e diversão das crianças.
Ou seja, é só dar play que a(s) criança(s) ficam hipnotizadas e uma ideia e
moral brilhantes estão sendo passadas a ela(s). Nada como ensinar indiretamente
os pequenos a gostarem de ler e apreciar os livros desde cedo, não? A história
é bonitinha e toda lúdica mesmo, não é nem cogitada a hipótese de encontrar
sinais de tendências políticas, questões de gênero e outras construções sociais
no desenho.
Então, fica a dica super família para vocês assistirem e indicarem
para o público mirim que com certeza lembrará do filme e da tia ou tio
bibliotecário(a) ou bibliófilo(a) que o apresentou.
TÁ DISPONÍVEL ONDE!?!? YouTube
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