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MC na Estrada - BIBLIOCAMP SANCA 2017.


E começamos essa nova série: “MC na Estrada”, relatando sobre um evento de nossa área que aconteceu no último dia 06 de maio, o BIBLIOCAMP SANCA 2017, em que tivemos a presença de alunos da FaBCI do 5º semestre e egressos representando a FESPSP neste evento em que a troca de experiências e motivação que cada palestra emplacou foi algo edificante e de valor ímpar.  
A trupe era composta por: Daniele Maria de Sousa (5º sem./mat.); Caroline Aparecida Souza Santos, Daniela de Oliveira Correia, Fernanda de Paula, Gabriel Justino de Souza, Julia Alves dos Santos, Leonela Souza de Oliveira e Marina Orefice (5º sem./not.); Erica Claudino, Janaína Silva Macedo e Sthéfani Paiva Cruz (ex-alunas).


À partir da esquerda: Erica, Janaína, Daniela, Sthéfani, Caroline, Julia, Daniele, Gabriel, Leonela , Marina ao fundo  e tirando a foto Fernanda.


Para entenderem um pouco sobre a estrutura e organização do Bibliocamp, seguem algumas informações encontradas no site do evento:
O Bibliocamp surge a partir da licença livre do Barcamp, uma rede internacional de conferências onde a organização e o seu conteúdo são oferecidos pelos próprios participantes. Neste ano foi realizada a 7º edição do Bibliocamp que ocorreu na cidade de São Carlos (Sanca)/SP, organizado pelos profissionais Marcos Teruo Ouchi e Eduardo Graziosi Silva. O evento congregou profissionais da Biblioteconomia e Ciência da Informação que apresentaram as tendências sobre o mercado de trabalho e suas experiências, por meio de bate papo interagindo com os participantes e ouvintes. O evento foi realizado na Biblioteca Comunitária da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar/BCO.




O evento foi constituído por 13 palestras, uma verdadeira maratona que contou ainda em seu início com uma “intervenção” maravilhosa com um momento descontraído e de interação (que terá um relato abaixo) e de um vídeo de apresentação da anfitriã, a Biblioteca Comunitária da UFSCar seguido de um Tour por todos os espaços da biblioteca.





Aproveitem essa matéria especial em que teremos os relatos dos participantes da comunidade FaBCI de algumas palestras e a cobertura da MC com muitas fotos e posteriormente, vídeos das palestras que serão divulgados pela organização do evento. E que no próximo evento tenhamos muitos outros participantes da FaBCI.

A MC aproveita para parabenizar a toda organização do Bibliocamp que tratou a todos os participantes com muita gentileza e como consequência proporcionaram um  evento que foi um sucesso; à todos os palestrantes que arrasaram com seus temas e apresentações e em especial à Profª Valéria Valls representando a FESPSP que desde o início deram o apoio necessário para que a “comitiva fespiana” pudesse estar presente nesta viagem que foi SENSACIONAL!


Intervenção com a Bibliotecária Sônia
Por Julia Alves - 5º Semestre/Noturno.

O evento do Bibliocamp 2017 foi sensacional e um dos momentos que eu mais gostei foi o início do evento com a mediação da Bibliotecária Sônia e seu filho João, por meio de leituras de poemas, além de, ter também um momento em que todos os participantes receberam palavras que depois se transformou em uma história a partir da fala de cada um, sem contar a apresentação de um jogo muito interessante chamado Mancala.

Por fim, a Bibliotecária declamou o poema do Carlos Drummond de Andrade – A palavra mágica e tocou a linda música Oração da Banda Mais Bonita da Cidade. Não podemos esquecer também do amigo que participou da mediação com a Bibliotecária o boneco de madeira um belo fantoche que encantou a todos.



Vídeo de apresentação e Tour – Biblioteca Comunitária UFSCar
Apresentação das Bibliotecárias Cristina Maia e Eliane Colepicolo



















Apresentações – Bibliocamp Sanca 2017

Como construir indicadores bibliométricos e cientométricos de um campo de pesquisa
 Eliane Colepícolo (UFSCar)





 













Nesta palestra a gestora da Biblioteca Comunitária UFSCar Eliane, nos falou sobre seu último trabalho com a temática sobre indicadores das metrias da ciência e suas diferenças: Bibliometria (publicações científicas); Cientometria (quaisquer indicadores científicos); Altmetria (ferramentas Sociais da Internet), não confundir com Altimetria que é o estudo de medição das altitudes e Webometria (Links e a Logs. Acesso ou Download). Um tema muito interessante e pouco explorado na área.


Programa Conecta Biblioteca- Experiências de bibliotecas públicas brasileiras
 Ilca Bandeira (ONG Recode)
Por Caroline Souza – 5º Semestre/Noturno

  Bem, meu relato é sobre a apresentação da linda Ilca Bandeira. Essa bibliotecária carioca do sorriso encantador nos contou um pouco sobre o programa Conecta Biblioteca.

O programa Conecta Biblioteca é uma experiência da ONG Recode – reprogramar para transformar. O programa é uma organização social voltada para ao empoderamento digital, que busca formar jovens em situação de vulnerabilidade social, aptos a reprogramar o sistema em que estão inseridos, por meio do uso da tecnologia, gerando oportunidades de desenvolvimento, empregabilidade, retorno aos estudos e acesso ao universo do empreendedorismo para pessoas de 12 a 29 anos. O programa conta com uma rede de educadores, professores, bibliotecários e atuam em parceria com instituições comunitárias, bibliotecas e escolas públicas para formar multiplicadores que replicam as informações para o público final, gerando novas oportunidades aos jovens brasileiros. A ideia é que os jovens possam desafiar o sistema vigente, e conectados, programar novas soluções para os problemas do mundo. Legal né?

Eles estão presentes em 7 países e 9 estados brasileiros e já receberam diversos prêmios de reconhecimento. Em um compromisso global para estabelecer relações de apoio mútuo, promovendo maior impacto por meio do compartilhamento de melhores práticas e facilitação de projetos regionais. Em comum, esses projetos utilizam a tecnologia como meio para impulsionar mudanças sistêmicas e motivar os jovens a se tornarem agentes de transformação. Já são 564 centros de empoderamento digital presentes em escolas, centros comunitários, bibliotecas e espaços de aprendizagem e mais de 42 mil pessoas atendidas.

É um trabalho enriquecedor e muito motivador. Agradeço imensamente a Ilca, por contribuir conosco contando um pouco sobre esse programa maravilhoso.

Ilca (atrás da Leonela) com a trupe fespiana. Pensem numa carioca "gente boa"!



A formação do bibliotecário frente aos direitos "humanos"
 Maria Cristina Palhares (UNIFAI)





A querida Profª da UNIFAI e ex-aluna da FESPSP Maria Cristina apresentou um tema que fez a todos pensarmos muito em nosso papel enquanto bibliotecários e como podemos usar nossa profissão em benefício do próximo.


Almoço

Ótima recordação: Que "marmitex" foi esse genteeeee!!!
Após o Almoço



Mas por que uma biblioteca se temos a Amazon Books?
 Adriana Ferrari (USP/FEBAB)
Por Leonela Souza de Oliveira - 5º Semestre/Noturno.


Bibliotecários: Carlos Eduardo Gianetti, Ariovaldo Alves e Adriana Ferrari,


No último dia 06 de maio de 2017 participei como ouvinte da palestra: Mas por que uma biblioteca se tem a Amazon Books? Conduzida pela bibliotecária e atual presidente da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários – FEBAB Adriana Cybele Ferrari. Idealizadora do projeto da Biblioteca de São Paulo inspirada na biblioteca pública de Santiago no Chile, localizada próximo ao metrô Carandiru local que antes foi palco de tantas tragédias. E posteriormente o projeto da Biblioteca Parque Villa-Lobos, ambas inauguradas à época que ocupava o cargo de assessora do Secretário João Sayad na Secretaria da Cultura de São Paulo que depois se estendeu a coordenação da Unidade de bibliotecas e leitura na gestão do Secretário Marcelo Mattos de Araújo.

Ora se temos a Amazon Books a maior loja virtual que movimenta milhões de livros, por meio do seu serviço compra e venda livros (físicos) e digitais em alguns cliques, ainda assim precisamos de bibliotecas físicas? Em sua fala Adriana Cybele Ferrari, discutiu sobre a importância de termos bibliotecas de referência no âmbito nacional em promoção da leitura, para atendimento de todos em todas as classes sociais, desde as crianças até os idosos sem exceção. Aliada a modernidade de seus serviços que não prevê apenas livros para consulta, mas também disponha de outros serviços, tais como contação de histórias, espaço para jogos, atendimento para pesquisa de títulos, além de microcomputadores conectados à internet para uso cotidiano. 

Apresentação da bibliotecária Adriana Ferrari

Em seu programa de acessibilidade inclui equipamento de última geração para os deficientes visuais, linha em braile e mesas táteis.  Ademais se conclui que por mais que ambiente digital disponha livros digitais e físicos, ainda assim não atinge a todos, pois sabemos que ainda há parcela da população que não possui computador com internet em sua residência.

Neste sentido a biblioteca pública precisa abrir suas portas para acolher a todos, sendo um papel do Estado promover seu pleno acesso disponibilizando espaço e serviços de qualidade promovendo e difundindo a leitura em suas diferentes formas e suportes.

Gostaria de agradecer aos colegas que viajaram comigo da FESPSP e a MC pela oportunidade de relatar esta palestra, que venham mais viagens acadêmicas # MC pé na estrada.


Casa arrumada: como ser um bom anfitrião nas visitas do MEC
 Ariovaldo Alves (UNIP)


O querido bibliotecário Ariovaldo Alves nos contou sobre sua trajetória profissional e experiência na biblioteca universitária em que trabalha e como acabou se tornando especialista em atender as demandas exigidas pelo MEC. Ótima palestra para entender como planejamento e dedicação podem tornar as tão “tensas” visitas algo bem mais fácil e dentro do fazer bibliotecário um trabalho de qualidade em prol de toda a instituição.



Fronteiras: como conseguir intercâmbio profissional biblioteconômico no Exterior
 Carlos Eduardo Gianetti (UNICAMP)
Por Gabriel Justino de Souza - 5º Semestre/Noturno.


Bibliotecário Carlos Eduardo Gianetti.

Apesar do título da palestra o bibliotecário Carlos Eduardo Gianetti, não deu dicas de como conseguir intercâmbio, mas como foi sua experiência fazendo um intercâmbio e os percalços que passou no exterior por não dominar completamente a língua inglesa.

Um dos pontos que foi abordado na palestra foi como se torna um bibliotecário no exterior (pelo menos no Canadá e Estados Unidos, onde ele fez o intercâmbio), a pessoa faz uma graduação, por exemplo, engenharia ambiental e depois para complementar faz uma pós-graduação em biblioteconomia, para se tornar um bibliotecário especialista em engenharia ambiental.

Além disso, Carlos deu dicas de como se dar bem no intercâmbio, sendo que as dicas são: se planeje bem, com relação ao dólar, para não ser surpreendido, sendo que na época em que ele fez a viagem o dólar estava R$ 5,00, fazer um cronograma de quando você vai e quando você volta é muito importante para que você tenha uma média de quanto você irá gastar nos dias que passará fora, ficar longe de pessoas que falem sua língua materna, pois isso atrapalhará seu aprendizado.

Uma das experiências mais enriquecedoras, foi ter a oportunidade de nos dias de folga, conhecer as bibliotecas públicas de Toronto, que segundo o palestrante as pessoas frequentavam bastante, como no caso de youtubers que a biblioteca contava com salas com o fundo de chroma key, para que eles editassem o vídeo depois.

Foi uma palestra muito interessante, no qual tivemos dicas bem valiosas e que poderá ajudar quem esteve no Bibliocamp a ter uma noção de onde começar se quiser fazer um intercâmbio.


 
Fala, bibliotecária: compartilhando ideias, experiências e conhecimento no YouTube
 Gabriela Bazan Pedrão (UNESP)
Por Daniele Maria de Sousa – 5º Semestre/Matutino


Bibliotecária e Youtuber: Gabriela Pedrão


A palestra foi maravilhosa, a Gabriela com seu estilo despojado e super atuante nos contou como foi o início da sua carreira como youtuber e como as pessoas passaram a se interessar cada vez mais pela profissão depois que começaram a acompanha-la nas redes sociais, o que segundo ela é muito gratificante e estimulante.

Durante os poucos quinze minutos de diálogo com a plateia, fez várias observações propicias com o cenário do profissional da informação, a fala que me chamou mais atenção da sua palestra foi quando citou que os profissionais não se comunicam (claro que sem generalizar), mas isso é uma realidade que nós estudantes percebemos nos estágios em que passamos durante o curso, por várias vezes durante a minha curta experiência na área notei como é complicado trocar informações com outros profissionais da nossa área, parece que existe um certo receio ou ainda uma certa timidez em compartilhar aquele conhecimento que pode fazer total diferença no nosso dia-a-dia melhorando e otimizando os processos da unidade informacional.

Com isso ela deixou um grande alerta para todos nós, devemos nos entender, nos comunicar, nos aproximar e nos admirar, nós profissionais da informação temos diversas habilidades e se soubermos unir um pouquinho de conhecimento de cada um podemos ir mais longe ainda, claro que com muita humildade e sabedoria, mas sempre nos posicionando e nos respeitando.



Uma ONG para bibliotecas escolares
 Suelen Camilo Ferreira (UNIP)


Bibliotecária: Suelen Camilo Ferreira em sua apresentação.

A palestra da Suelen chamou muito a atenção, pois apresentou o resultado de sua pesquisa em relação à Lei 12.244/10 de Bibliotecas escolares, um lindo trabalho de pesquisa e análise de como atingir um melhor resultado para efetivamente ter um bibliotecário, ou alguém preparado, para assumir as bibliotecas nas escolas públicas de nosso país. Um trabalho que está com vistas a ser colocado em prática através de parcerias com prefeituras e que com toda certeza é uma ótima reflexão sobre como efetivamente colocar essa lei em prática, já que com todos os cursos do país formando bibliotecários mesmo que com sua capacidade máxima, sem nenhuma desistência no meio da graduação, ainda faltaria muito para realmente atender à todas as escolas do país.



Biblioteconomia social: implementação de espaços de cultura em áreas de vulnerabilidade social
 José Carlos Bastos Júnior (Prefeitura de Ibaté)


Apresentação do Bibliotecário José Carlos Bastos Júnior

O bibliotecário José Carlos Bastos Júnior envolveu à todos os participantes do Bibliocamp com sua visão da Biblioteconomia por um viés Social, deu exemplos de algumas ações desse segmento aqui no Brasil e no exterior e mostrou um lado mais humanitário da profissão. 

Disse o quanto essa nomenclatura é pouco utilizada na área que se faz necessária uma militância e dos locais em que pode ser desenvolvida: Bibliotecas em hospitais, abrigo de idosos, prisionais, periferias, assentamentos, quilombolas e indígenas.




Diagnóstico e Planejamento de Bibliotecas Escolares: torne-se a TIA MÁ que as crianças merecem
 Estela Maris Ferreira (Colégio Anglo São Carlos)
Por Marina Orefice – 5º Semestre/Noturno


Bibliotecária: Estela Maris, a Tia Má da Biblioteca



A palestra da Bibliotecária Estela Maris Ferreira já começou com alegria e bom humor. Estela é bibliotecária no Colégio Anglo de São Carlos. Quando iniciou as atividades na biblioteca escolar, encontrou um cenário nada propício para o incentivo à leitura e frequência de usuários. A biblioteca era escolar, mas o acervo era universitário, não era utilizado sistema de gerenciamento de bibliotecas, não existia regulamento e os usuários não tinham o menor interesse em frequentar a biblioteca.

Apesar de tudo, as crianças eram curiosas e criativas, o espaço era amplo, os recursos ilimitados. Tinha tudo pra dar certo, a fórmula era perfeita: usuários curiosos, recursos ilimitados, espaço amplo e uma bibliotecária cheia de ideias e muita boa vontade!!!!

Estela então ficou animadíssima com as possibilidades que tinha. Diante do diagnóstico feito por ela, decidiu que a biblioteca seria mais que escolar, seria uma biblioteca comunitária, para uso de todos, não só dos alunos, professores, mas a comunidade em geral. Iniciou as mudanças fazendo descarte das obras que não estavam de acordo com o perfil dos usuários, aquisição de obras de acordo com o perfil e interesse, melhorias no espaço, informatização do empréstimo e planejamento de atividades culturais.

Apresentação da Tia Má da Biblioteca


O trabalho da tia má foi grande e árduo. Ela iniciou projetos voltados aos interesses dos alunos, com idealização feita por eles como: sugestão de livros e trocas, clube do livro, desafios literários, oficinas de origami e desenho, tardes de jogos de tabuleiro... Além dos estudantes presentes e ativos na biblioteca, Estela queria realizar exposições pessoais que integrassem o corpo docente e discente. Para isso foram realizados os seguintes projetos: leitores do mês, Quem me inspira, Eu recomendo, Obra favorita transformada em  “Biblioteca Viva”.

A consequência de todo esse trabalho foi o sucesso dos projetos e exposições, podendo ser medido através da presença maciça de pais e familiares nas exposições, chegando até fazer fila na porta da biblioteca. Porém a maior prova de que as mudanças, feitas pela tia má, foram um sucesso é a presença e participação constantes dos estudantes na biblioteca, que antes estava sempre vazia.


Responsabilidade Social Bibliotecária (RSB): mercado em aberto na práxis em Biblioteconomia
 Marielle Barros de Moraes (USP)

Apresentação da Marielle Barros de Moraes

A palestra da Marielle Barros de Moraes, estudante de pós graduação da USP em São Carlos, formada pela UFSCar, foi outra grande reflexão que se fez em meio à todos os presentes. Ela trouxe os vários campos em que os profissionais bibliotecários podem atuar e como podem romper com estereótipos em prol do crescimento da profissão.



Centros de Informação como Centros de Aprendizagem
 João Guilherme Camargo dos Santos (Escola de Inventor)
Por Erica Claudino – Ex-aluna formada em 2015


Apresentação do aluno de Biblioteconomia da USP Ribeirão Preto João Guilherme 


O palestrante apresentou uma forma muito inovadora de aprendizagem, priorizando o ensino na prática. São utilizados desde materiais simples, como papel, cola e madeira, até objetos do universo tecnológico, como a impressora 3D.

Durante toda sua fala, João Guilherme enfatizou a importância do fazer no aprendizado. O ambiente das aulas permite interação com diferentes práticas, experimentos, e com os demais alunos.

Há cursos para todas as idades, nas áreas de games, robótica e outras tecnologias.

Esse método de ensino é mais um exemplo de que essas inovações não concorrem com as bibliotecas e centros de informações. Longe disso, elas são aliadas na construção do conhecimento dessa e das próximas gerações.


INFOMARKETING: fez biblio e não aparece vaga na biblioteca? Conheça outro campo natural para o Bibliotecário
 Marcos Teruo Ouchi (UFSCar)
Por Sthéfani Paiva - Ex-aluna formada em 2016


Apresentação do Bibliotecário Marcos Teruo Ouchi



Agradeço muito pela iniciativa da professora Valéria Valls pela criação do Seminário Tendências Contemporâneas da Biblioteconomia, mostrando “Bibliotecários fora da caixinha”, pois, com a edição de 2016, conheci o trabalho do bibliotecário Marcos Teruo Ouchi, que atua com infomarketing, despertando meu interesse em direcionar meus estudos a esta área.

Por isso, fui especialmente ao Bibliocamp Sanca 2017 para ver a palestra do Marcos “Infomarketing: fez biblio e não aparece vaga na biblioteca? Conheça outro campo natural para o bibliotecário”. Apesar de ter sido a última apresentação, fazendo com que o cansaço atrapalhasse um pouco a compreensão do conteúdo, saí satisfeita.

No curso de Biblioteconomia, apesar de sempre falarem que é uma área plural, muitas vezes temos dificuldades de conectar as habilidades que aprendemos durante o curso com lugares que não sejam bibliotecas e essa palestra me mostrou que coisas como indexar, fazer resumo, classificar, totalizando algo bem próximo de um estudo de usuário, também é pertinente para auxiliar empresas a atingirem seu público alvo, colocando o bibliotecário como um profissional fundamental em qualquer instituição.
 
Foto com todos os participantes do Bibliocamp SANCA 2017


E assim terminamos os relatos sobre o Bibliocamp Sanca 2017. Para mais informações e fotos, acompanhem a página do facebook do evento.

Por mais momentos de integração e ricas trocas de experiências em que vemos que mais que apenas apontar os erros e desafios da nossa profissão, que é algo sim muito importante, tem muita gente boa arregaçando as mangas e fazendo, mostrando que é possível uma transformação e inovação constante em diversas áreas de atuação que nossa profissão nos permite, e possibilidades de tantas outras ainda a serem descobertas. 
Trupe Fespiana com os queridos: Adriana Ferrari, Estela Maris, Gabriela Pedrão, Ilca Bandeira e Carlos Eduardo Gianetti.


E que venha o Bibliocamp 2018!!!



Comentários

  1. Olá queridos!!! Foi muito bom estar com vcs trocando experiências neste evento tão bacana. Percebemos que precisamos nos fortalecer mais e mais em prol das bibliotecas. Muito obrigada pela troca maravilhosa. Estou aguardando vcs aqui no meu Rio de Janeiro. Abraços biblioteconômicos. Ilca Bandeira

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    1. Querida Ilca te conhecer com certeza foi uma das gratas surpresas que tivemos nessa viagem. Sua alegria e dedicação é exemplo motivador a todos nós. Beijos e até breve!

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    2. Sobre o ponto de atenção que a Gabriela ressaltou, a saber, a pouca, às vezes, nenhuma comunicação entre bibliotecárias/os de bibliotecas diversas, parece-me que este silêncio ocorre por haver algo como que competitivo de finalidade monopolizadora, concentradora de poder.
      Em poucas, outras e simples palavras, "panelinhas" de bibliotecárias/os e, por consequência, infelizmente, bibliotecas. Uma aponta com sarcasmo inferiorizador aos poucos recursos ou aos supostos defeitos da outra. Nisto, concordantes e discordantes juntam-se, separadamente, isoladamente, e ofendem-se, por vias diretas ou indiretas que, qual seja, geram aquele aspecto notável, a má, pouca ou nenhuma comunicação com mal-estar implícito, e, por consequências, afastamento e rixa.

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